No último dia do mês de agosto do já distante ano de 1951 chegava ao FC Porto Miguel Arcanjo. Sendo então nessa data do primeiro ano dos anos cinquenta que esse célebre futebolista passou a ser do grande clube da Invicta.
Ora, nesta ocasião em que precisamos bem de motivos de
alento, tal os efeitos da pandemia do Covid-19, algo deveras amenizado com a recente
conquista do título nacional de futebol pelo FC Porto e agora em pleno final do
verão de 2020 continua com a esperança reforçada perante as atuais chegadas dos
reforços Zaidu, Carraça, Cláudio Ramos e Taremi, para já, calha bem recordar
uma aquisição de outrora, a propósito, por quanto foi importante e bem-sucedida.
Tal o caso de Arcanjo, que veio para o FC Porto a 31 de agosto de 1951.
Então, com a vinda de Miguel Arcanjo «tinha início uma nova
era no eixo defensivo azul e branco. Vindo de Angola, o jovem central só se
estrearia dois anos depois de aterrar na Invicta, já que sofreu uma grave
infeção ocular que Urgel Horta e Cesário Bonito – dois médicos que foram
presidentes da instituição portuense – ajudaram a curar. Com a vista salva,
Arcanjo envergou o brasão abençoado em mais de três centenas de partidas ao
longo de uma dúzia de temporadas. Lado a lado com lendas da nossa história como
Virgílio e Pedroto, o defesa contribuiu para a conquista de dois Campeonatos Nacionais
e de duas Taças de Portugal». Como é bem relembrado nesta data pela newsletter
Dragões Diário.
Assim sendo, e porque neste blogue já evocamos anteriormente
o percurso do “nosso” Miguel Arcanjo, desta vez recordamos esse verdadeiro anjo
da mística portista com uma outra curiosidade: Como ele via as férias em tempo
de jogador. Tal qual, já quando era um dos símbolos da equipa principal portista,
foi incluído no lote dos entrevistados pelo órgão informativo do clube em
período de férias, a dar sua visão desse tempo de descanso e veraneio. Através
de cuja narrativa do diálogo se fica também com ideia de características desse
tempo. Como ficou impresso no jornal O Porto, em sua edição de 24 -7-1957:
Nota Bene: A propósito,
reveja-se o anterior artigo anteriormente publicado neste blogue, a recordar
Miguel Arcanjo, em
- Miguel Arcanjo: Um Arcanjo azul e branco...
Armando Pinto
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