Casillas pôs de vez um ponto final na sua carreira de futebolista,
anunciando a sua retirada, depois do enfarte do miocárdio que o obrigou a largar
as luvas e descalçar as botas de jogo, ainda com a camisola do FC Porto. Depois
de, entre várias hipóteses de continuidade no mundo da bola, ir passar a
desempenhar um lugar no staff do Real Madrid.
Nesta hora de despedida momentânea, há um sentimento de
apreço por tamanho vulto do mundo do futebol mundial ter pertencido ao FC
Porto. E desde já ficamos a desejar que quer o FC Porto, quer o Real Madrid, ainda
consigam fazer-lhe uma festa de despedida e homenagem à altura de sua dimensão,
podendo ser num jogo entre as duas equipas dos dois clubes, com grandes nomes
que tenham ficado de um lado e de outro ligados à carreira de Casillas. E no
caso do FC Porto, que seja no estádio do Dragão, sua última casa enquanto ativo
futebolista, e se possível juntando simbolicamente (com presença, é obvio) os guarda-redes
ainda vivos que anteriormente tenham sido Internacionais A do FC Porto, enquanto
foram guarda-redes portistas. Caso que desde logo traz à memória o grande
Américo, que quando Casillas veio para o FC Porto levou os jornalistas espanhóis
a perguntar por ele, como guarda-redes de quem Di Stefano um dia disse que foi
um dos melhores guarda-redes que viu jogar.
Agora, na hora de despedida de sua presença no mundo portista,
lembro como foi uma grande surpresa e enorme orgulho quando eu, aqui o autor
destas linhas, soube da sua vinda para o FC Porto. E como, à época, como os
adversários não gostaram e procuraram fazer companha destrutiva contrária, numa
onda em que muitos e bons portistas se deixaram ir na corrente, eu defendi a
sua estada no FC Porto, como grande contratação. Como neste blogue ficaram
algumas crónicas publicadas, em diversificadas ocasiões. Tendo-o visto em campo
por diversas vezes (e não tantas como desejava por também, e muito antes dele, ter
sofrido enfartes que não aconselham a emoções de jogos em direto do FC Porto),
mas nunca ao vivo de frente a frente, ele fica na minha memória como um dos maiores
que passaram pelo meu Porto, tal como Hernâni, Américo, Pinto, Rolando,
Cubillas, Pavão, Gomes, Madjer, João Pinto, Jorge Costa, Baía, Falcao, Hulk.
Alex Teles, etc. … (Porque isso ao vivo e de frente a frente é algo especial, obviamente,
como lembro sempre quando finalmente estive a primeira vez com Américo, meu ídolo
de infância, a conversar com ele pessoalmente, depois de tantos os anos em que
o admirei de ver em jogo.)
Posto isto, como eterno agradecimento, registo aqui esta
despedida entre o futebolista guarda-redes aos olhos do adepto e sócio do FC
Porto que escreve estas linhas. Juntando recortes do que, nesta ocasião de
adeus, foi publicado nos jornais diários O Jogo e Jornal de Notícias, sobre o
tema. Sob a vista de imagens de arquivo pessoal, a encimar este artigo.
Resta dizer: Obrigado Iker Casillas, San Iker, ao "Casilhas do Porto!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Parabenizo esta sua intervenção, de grande portista. A vinda do Iker para o FC Porto não foi do agrado dos adversários, porque foi o FC Porto que passou a ter um grande do desporto planetário e o futebol português ficou mais à mostra no estrangeiro quanto à corrupção que leva por norma os clubes de Lisboa ao colo. O amigo snr. Armando Pinto teve a virtude de desde cedo apoiar essa boa entrada no FC Porto e todos ficamos a ganhar. Boa sorte grande San Iker portista .
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