Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Recordando: A despedida pública do eterno João Pinto nº 2 do FC Porto


A 22 de julho de 1997, iniciados os trabalhos de início de época na “oficina” das Antas, acontecia a apresentação pública em pleno estádio das Antas do que era o cenário próximo, em cerimónia que meteu despedida especial. Então as Antas e todo a família portista despediram-se do grande João Pinto, o “Capitão de Viena”.


«Num dos poucos dias em que o eterno capitão não foi capaz de conter as lágrimas», habituados que todos estamos a sua carismática cara risonha e patente boa disposição.  Tendo aí «o lendário número dois de Jorge Nuno Pinto da Costa» se abraçado ao seu presidente de sempre e chorou-lhe ao ombro. Depois de dignificar o brasão abençoado em 587 ocasiões, o maior representante do FC Porto nos relvados pendurava as botas que um dia rasgou para poder jogar com o dedo do pé partido». Desde então, a partir que em 1997 disse adeus à carreira como futebolista, «o Homem que ergueu a Taça de Portugal por entre pedras e garrafas no Estádio de Oeiras tem-se mantido ligado ao clube que ama e o seu coração continua a ter uma só cor: azul e branco.»

 E será sempre lembrado pela Final de Viena!



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Quando noutras épocas se estava agora em maré de pré-época para a temporada seguinte (conforme os tempos) enquanto na atualidade do verão de 2020 o mês de julho é de final ainda da época que já devia estar terminada, mas está em conclusão devido à anterior paragem provocada pela pandemia do Covid-19, calha bem recordar outros bons tempos, vindo sempre ao horizonte clubista a formatação do carácter dos representantes do clube, que são quem pode e devem ser a alma de todos os que sentem o mítico Dragão.

Vem assim à memória o caso do "nosso" João Pinto, um dos expoentes do tal sentido de jogador à Porto, como ficou na retina da memória sobre a imagem do emblemático Capitão da final de Viena. Na pertinência da efeméride de nesta data, a 22 de julho de 1997, João Pinto ter posto fim à sua atividade de futebolista, encerrando então essa que foi uma das mais brilhantes carreiras do futebol português. 16 anos e 587 jogos depois da estreia como sénior do FC Porto (em 1/12/1981), o Capitão de Viena despedia-se com este palmarés: 1 Taça dos Campeões Europeus; 1 Taça Intercontinental; 1 Supertaça Europeia; 9 Campeonatos Nacionais; 4 Taças de Portugal; e 8 Supertaças Nacionais. Faz parte do "Hall of Fame" no Museu FC Porto e, claro, foi escolha da maioria dos adeptos que votaram para o "Melhor Onze" portista de sempre



João Pinto, que em Viena foi o capitão de equipa devido a Gomes se ter lesionado e não ter podido jogar, ficou para sempre na história, além de ter sido em suas mãos que foi entregue a Taça dos Campeões Europeus, por depois de ter recebido essa tão desejada taça não mais a ter largado durante os festejos no relvado  qual brinquedo que todos guardamos para nós, também. E mais tarde foi inclusive capitão da equipa, intervalando com Gomes e outros, até ter ficado mesmo como capitão principal após a saída de Fernando Gomes.


Pois ao rever isso, algo que jamais sai dos sentidos, recordo os apontamentos que naquele tempo anotei pessoalmente, a registar para mim tal grande alegria, essa grandiosa conquista do FC Porto. Coisa que terá de ser de conhecimento dos vindouros, para contar aos netos, que também vivemos isso. Não no local, por não nos ter sido possível, mas como se lá estivéssemos. Quão estive de corpo e alma. Perdurando pelos tempos adiante terna recordação, mais tarde até vincada com a colocação de autógrafos de alguns dos campeões europeus no livrinho alusivo a essa final triunfante.


Ora João Pinto despediu-se como futebolista na apresentação da equipa para a época que se seguiu, ao tempo. De cujo cerimonial protocolar ficou a imagem que se recorda, também encimando este espaço, entre parcelas memoriais de arquivo museológico portista. Como ficou devidamente perpetuado na revista Dragões, de cujo número de Agosto de 1997 se respiga uma página mais, como ilustração.


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Em rescaldo de tudo o que quanto ao mesmo iónico João Pinto do Porto está na História, complementa.se o quadro com algo mais. Assim atente-se no que anotou sobre João Pinto a revista do JN sob título "Porto, Porto Bicampeão", em Maio de 1996:



Armando Pinto
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