Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Na calha da Taça de Portugal… a revista Chuto e seu redator Telmo Esteves !



– Este título pode deixar alguma curiosidade, mas é propositadamente nesse fito, porque o tema merece atenção, mesmo.

Como neste blogue já foi feita menção, há algum tempo, existiu a meio da década dos anos setentas uma revista algo interessante de âmbito desportivo, sediada nos arredores do Porto e com diversos colaboradores do Norte do País, a revista Chuto. Mas como é hábito neste país centralista e de touradas, o que não é da área cosmopolita da capital do antigo império dificilmente costuma ter a vida facilitada. Não admirando que essa revista haja depressa desaparecido (tal como tantos casos, mais, alguns mesmo apesar de grande duração de resistência, como foi o caso do jornal bissemanário O Norte Desportivo, por exemplo).


Ora, entre os números publicados pela revista Chuto ficou na memória o que teve uma apreciável reportagem sobre a final da Taça de Portugal de 1977. Graças a boa colaboração do amigo Carvalho Brochado, ao tempo também elemento responsável do jornal O Porto. Tal como era do universo do jornal O Porto outro bom camarada de “vício portista”, o amigo Telmo Esteves, que até era um dos mais entusiastas colaboradores da revista Chuto.

Pois, graças ao Telmo Esteves recebi essa revista, algo que muito apreciei, podendo assim ter na minha coleção de literatura de afeição portista algo raro, que pouca gente terá já nos dias que correm.

Telmo Esteves, de Joane-Famalicão, é um portista de cepa e da velha guarda que, como apaixonado pelo mundo grandioso que é o FC Porto, procurou dentro de suas possibilidades servir o FC Porto, tendo feito parte do grupo de colaboradores do jornal O Porto, ainda pelos anos setentas. Como me lembra um seu bom artigo dedicado ao Oliveira, craque do futebol, nesse tempo, por exemplo. Sendo na altura uma honra pertencer a tal escol de dedicados autores de textos a versar o FC Porto, em que também o autor destas linhas teve a dita de ter pertencido.


Pois o Telmo Esteves havia já tido contactos com gente do FC Porto, através de suas andanças estudantis e depois na vida militar. Foi colega de turma do então basquetebolista Fernando Gomes, tendo mesmo jogado na equipa dele, como caloiro, do ICP, no Pavilhão do Lima. Assim como foi colega de turma do Teixeira, que foi adjunto do António Oliveira; e colega de turma, também, do António Cunha do Andebol. Depois no serviço militar foi colega do hoquista Cristiano («...Ele fez-me o grande favor de me comprar tecido para calças de saída de uniforme no armazém militar na Rua da Boavista (?). Estivemos na carreira de tiro em Espinho com companhias do 1° GCAM. Saúde para ele.»). Tendo depois, na sua vida de docente, como professor de Filosofia, andado por diversos lados, sem tanta disponibilidade para outras funções. Mas, entretanto, na revista Chuto foi então correspondente para jogos em Famalicão e com o Riopele; mais outros eventos desportivos, sobretudo no Minho, assim como em temas de desportos motorizados.

Pois, passado tanto tempo, vem à memória tudo isto a propósito dessa reportagem da revista Chuto. Tendo mais tarde o Telmo Esteves até ainda colaborado com o FC Porto como dador de material ao museu do FC Porto (noutra ação mais em que houve afinidade aqui com o signatário disto).

Assim sendo, na aproximação de mais uma final da chamada festa do futebol nacional, recorda-se aqui a reportagem assinalável da final da Taça de Portugal que a revista Chuto imprimiu, sobre tal acontecimento de 1977. Conforme ficou em seu nº 7, de 1-6-1977, relativo à Taça de Portugal da época de 1976/1977.




Armando Pinto
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