No último dia do mês de Julho do ano da primeira gerência presidencial
de Pinto da Costa, em 1982, o FC Porto foi a Lisboa e ao pavilhão da nave de
Alvalade defrontar o Sporting, em jogo a contar para a 2.ª mão da final da Taça
das Taças da Europa, mas jogando então “descansado” perante o resultado obtido na 1ª mão, no
Porto. Onde, no pavilhão as Antas, o FC Porto havia infligido uma goleada por
13-4. Então, sem deixar o adversário pôr patim em ramo verde, descontraidamente
aconteceu um jogo de parada e resposta, sem deixar o resultado desnivelar-se, acabando numa derrota pela margem mínima, por 8-7, naturalmente vantajosa para
as cores azuis e brancas, pois o total de 20-12 favorável aos hoquistas do FC
Porto não deixou margem para qualquer dúvida. Tendo os Dragões conquistado o
primeiro título da história do hóquei em patins portista e primeiro europeu do
palmarés do ecletismo do grande FC Porto.
Entrava então finalmente o hóquei patinado portista no caminho
dos êxitos mais salientes, depois das transformações operadas por Sampaio Motta
na chefia da secção, sobremaneira com autêntica refrescadela que trouxe para o
plantel gente jovem que se revelaria importante, numa obra depois continuada
com Ilídio Pinto logo após a chegada a presidente de Nuno Pinto da Costa.
Era então a equipa do hóquei em patins orientada pelo
treinador João de Brito, antigo guarda-redes internacional, sendo o plantel
constituído pelo eterno guarda-redes José Castro, acompanhado por Domingos
Guimarães, Vale, Fanã e David Reis, vindos de anteriores temporadas, mais os
jovens António Alves, Vítor Bruno e Vítor Hugo, que haviam entrado no clube provindos
do Valongo e Académica de Espinho, respetivamente.
De tão apreciável e sobretudo histórica conquista do FC
Porto ficou esse feito registado no jornal O Porto, em sua edição de publicação
seguinte – de cujas páginas para aqui se transpõe a imagem de primeira página e
pequena reportagem correspondente.
Armando Pinto
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