Na serenidade com que gosto de viver, hoje é um dia ganho de
vida, um dia a mais conquistado ao olear da máquina do coração. Pois estes bons
momentos e estremecimentos de boa disposição são mesmo dos que fazem bem ao
coração. No bem-estar e sentimento do bem ter superado o mal e haver valido a
pena estar do lado das boas práticas, sem influências de lavagens cerebrais maquiavelicamente
mafiosas. O FC Porto volta a ser campeão do desporto-rei em Portugal, conseguindo
ultrapassar todas as minas burocráticas e regimentais do caduco sistema vermelho
e verde, recebendo boa palma. Como um dia no além os corruptos verão os
bem-aventurados ter a recompensa de bem ficar, diante do bom comportamento, enquanto
figurões sinistros serão lançados no abismo, ficando a ranger os dentes.
Claro que assim como gostamos de nos rever em anjos que temos
no firmamento, onde queremos sempre nos envolver, também nos vemos a voar nas asas
dos bons desejos. Tal como no FC Porto, colosso desportivo nascido em 1893 e que
particularmente é aqui algo especial do autor destas notas pelo menos desde inícios
dos anos 60… foi bom o que apareceu a seguir a 1982, vingando injustiças
anteriores… e também acabou por ser bom o que sucedeu no recente período eleitoral
da primavera de 2020, por quanto mexeu com sensibilidades e alterou a estado de
algum adormecimento. Pois que então voltou a ser acordado o dragão que larga
fogo e chamusca adversários, enfrentando e vencendo contrariedades. Estando neste
verão a sentir-ser entre nós todo o calor de boa compensação que o sol incide sobre a terra.
Só quem sente este ardor… (como diria Pedro Homem de Melo,
no seguimento do Aleluia portista) poderá ver isto de olhos bem cuidados… Porto – palavra exata.
Nunca ilude. Renasce nela a Ala dos Namorados (e como é bom namorar, enchendo o
corpo de bons sentimentos e desejos)!
Nós somos campeões!
Armando Pinto
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