Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Norte !


Com muito orgulho: - Sou do Norte. Cá a gente de onde começou Portugal somos do Norte. No caso até do Distrito do Porto, cidade donde houve nome Portugal e às portas de Guimarães, na fronteira de Entre Douro e Minho, do início da nacionalidade com o sangue azul da fidalguia Sousã adjuvante do 1º rei da nação.

Vem isto agora a saltar, como sangue que jorra em sinal de fé, porque o Norte sofreu torpe ataque, por estes dias seguintes à Páscoa de 2020.  

Ora… A TVI, canal 4 da usual rede televisiva de Portugal, sediada em Lisboa, teve uma atitude incompreensível de análise voraz perante o Norte do país. Através duma reportagem, no âmbito do Covid-19, em que dizia que o Norte é mais afetado por ter população “menos educada”, entre outras considerações ao género de meninos mimados e que agarram a bola para si somente…

A reportagem, que tentava encontrar uma explicação para a existência de mais casos diagnosticados de covid-19 na região Norte, foi emitida na segunda-feira, dia 13 de abril, no Jornal das 8, da TVI. Diante do que apareceu, efetivamente, no decorrer da reportagem, com a apresentada frase “população menos educada, mais pobre, envelhecida e concentrada em lares” exibida no oráculo da peça, como que apresentando razões à la carte de malvadez para a disparidade dos números.


Depois de uma onda de grande revolta pelas gentes nortenhas, a direção do canal emitiu na seguinte terça-feira um comunicado a pedir desculpa pela “construção de uma frase infeliz no ecrã”. Mas sem conseguirem apagar o mal que estava feito, pois uma palavra dita pela boca fora já não tem retorno, e quando escrita não se consegue apagar. Pois não colocaram eles, lá no ecrã, outras frases de pistas apontadas pelos especialistas, que passam pelas ligações comerciais do Norte de Portugal a Espanha e a Itália, à elevada concentração populacional, a uma “estrutura social" diferente e a uma economia muito concentrada em indústrias que “não podem recorrer ao teletrabalho”. Em suma porque no Norte é que se trabalha para no sul viverem com as regalias que têm, na verdadeira concentração que é a centralização dos poderes de decisão.

Entretanto, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Moreira, publicou também na terça-feira um texto no Facebook contra essa peça jornalística da TVI. «A resposta do autarca não tardou e Rui Moreira critica o que diz ser a 'portofobia.' Um sentimento arreigado em pessoas que acham que 'este país' seria melhor sem 'o Norte'". Rui Moreira ironiza as conclusões da reportagem: "a ser coerente, permitir-nos-ia ainda concluir que os habitantes de Castelo Branco - onde não existe qualquer caso - são infinitamente mais bem-educados do que todos os lisboetas e milaneses". À TVI, o presidente da autarquia portuense pede que "contribua nesta campanha de informação correta, rigorosa e clara e que não leve à criação de estigmas e mitos que, no limite, prejudicam o combate à doença".»

De tanto se vergarem ao sistema, como estação televisiva de albergue a um Moniz ajudante do Vieira, na TVI andam a ver mal e a prestarem um mau serviço ao país de fora de Lisboa e Vale do Tejo (como virou moda agora indicarem nas estatísticas, a separar as águas) e ao resto dos portugueses.

Isto tem de ficar registado, para que conste. Como nas Memórias Paroquiais de 1758 se ficou a saber algo do pós-terramoto de Lisboa de 1755, após o Covid a geração vindoura deve saber também…

Pois…

Os da TVI estão enganados…
No Norte a maior concentração
É na Avenida dos Aliados:
Quando o FCP é campeão !

Armando Pinto

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