Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Duas Taças Especiais, de Portugal e Europa, ambas do FC Porto


Nesta data, em anos diferentes e com grande diferença de tempo, o FC Porto ganhou duas importantes taças de representatividade portuguesa e europeia, curiosamente diante do mesmo adversário, tendo pela frente equipas do mesmo emblema, pois de ambas a vezes foi o Sporting de Braga o oponente derrotado.



Com efeito, no dia 18 de Maio de 1977 o FC Porto venceu a até aí quarta Taça de Portugal (e primeira da geração de Oliveira, Gomes, Rodolfo, etc.) trazida para o museu portista, ao derrotar nas Antas o Braga por 1-0, onde se disputou a final, com um golo de Fernando Gomes a fazer o resultado. De modo que foi Oliveira, capitão do FC Porto, quem recebeu e levantou a taça que depois andou de mão em mão pelos homens do Porto.


E a 18 de maio de 2011, o FC Porto venceu a sua segunda Taça UEFA, então já chamada Liga Europa, em inédita final europeia entre duas equipas portuguesas, vencendo o vizinho Braga na distante Irlanda. Em cuja capital se disputou o jogo dessa festa do futebol do velho continente, valendo um golo de Falcao para tão importante taça ser erguida por Helton, Falcao, Hulk e seus colegas.


Ora, se em 1977 o FC Porto agarrou a Taça de Portugal que desde o tempo de Américo, Pavão, Djalma, Nóbrega, Jaime e Cª não era mostrada aos adeptos em mãos do capitão do FC Porto, como em 1968 então no Jamor foi nas mãos de Custódio Pinto, em tão emocionante momento em que beijou a taça antes de a erguer bem diante de tantos olhos e bater de corações esfuziantes de alegria...  também foi emotivo o momento em que António Oliveira, ao tempo com aspeto de Sandokan mítico, subiu à tribuna das Antas para receber do Primeiro-ministro Mário Soares esse ambicionado trofeu nacional, depois vitoriado pela imensa plateia portista que aplaudiu efusivamente os festejos dos jogadores e levou em ombros Pedroto em volta olímpica ao redor do estádio azul e branco.


Até que em 2011 houve apoteose, quando a Europa do futebol presenciou a primeira final entre duas equipas portuguesas. Então os 50 quilómetros que separam Porto e Braga tornavam estes clubes do Douro Litoral e do Minho os finalistas mais próximos em jogos decisivos das competições europeias. Em Dublin, com a afinidade do Entre Douro e Minho português a entoar hinos folclóricos, a super equipa de André Villas-Boas seguiu à risca o lema de que “as finais não se jogam, ganham-se” e bateu o conjunto de Domingos Paciência por 1-0. 


« O 18.º golo de Radamel Falcao na Liga Europa 2010 / 2011 foi suficiente para trazer 15 quilos de prata para a Invicta. Era o sétimo troféu internacional da história azul e branca e ultrapassávamos o Manchester United no número de conquistas em provas do Velho Continente europeu. »


Armando Pinto
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1 comentário:

  1. Lembro bem das duas conquistas,como estou bloqueado por dizer umas verdades sobre esta democracia?ENCAPOTADA...tem q ser desta forma!!!
    F.C. PORTO SEMPRE!!!

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