Porque um campeonato ganho pelo FC Porto vale por dez dos obtidos
pelos outros, como dizia Hernâni Silva sobre as difíceis conquistas de
campeonatos nacionais de futebol, todas as edições dessa prova maior do
desporto nacional que o FC Porto conseguiu vencer merecem devido realce, pois
não foram nem são coisa qualquer, é bom de ver.
Foi assim também com o Campeonato conquistado na época em
que Mourinho fez sua primeira época completa no FC Porto, após a promessa feita
à chegada a meio da época anterior.
José Mourinho, à sua reentrada no mundo do Dragão e chegada para
treinador principal, em Janeiro de 2002, vindo substituir Octávio Machado que
pusera a equipa portista em frangalhos, havia prometido: «- Nós somos os
melhores. Em condições normais somos muito melhores. Em condições normais,
vamos ser campeões. Em condições anormais… também vamos ser campeões!». E, volvido
o tempo necessário, já na parte final da época seguinte, o campeonato estava no
papo, com se diz.
Assim a 4 de maio de 2003, «cumpriu-se a promessa que José
Mourinho tinha selado com um murro na mesa.» Nesse dia, muito antes do campeonato acabar, o FC Porto recebeu e
venceu o Santa Clara, por 5-0, e confirmou o resgate do título nacional após
três anos sem ser campeão. Com quatro jornadas ainda por disputar, Mourinho assegurava aí a conquista do primeiro troféu da sua carreira. Depois, de enfiada, nas semanas posteriores,
seguiram-se a Taça de Portugal e a Taça UEFA.
Desse importante título nacional, no regresso também do FC
Porto ao lugar de campeão que é cantado no Hino, ilustra-se a lembrança com uma foto da equipa titular desse tempo; e extensivamente anota-se a classificação que,
com todos os jogos disputados, depois, seria a tabela final.
Basta, em suma, estas pequenas amostras para explanar o muito que isso significou. Estando tudo isso ainda e sempre presente na memória portista.
Armando Pinto
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