Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

1ª Pedra do Pavilhão Gimnodesportivo das Antas no 20º Aniversário do antigo Estádio do FC Porto


Maio, como mês de procissões marianas, em honra do culto a Nossa Senhora, embora este ano algo diferentes devido à pandemia, é também tempo de préstitos sobre efemérides que bastem. E assim cá continuamos com datas especiais relacionadas com a História do FC Porto.

Senão vejamos: Neste mesmo mês, no dia 28 de maio de 1950 o FC Porto empatou a três bolas com o Sporting de Braga na inauguração do Estádio 28 de Maio (mais tarde mudado de nome pata Estádio 1º de Maio) em Braga; enquanto, volvidos dois anos, em 1952 foi inaugurado o Estádio das Antas, como neste espaço já recordamos anteriormente. E em 1972 foi lançada a primeira pedra do Pavilhão das Antas.


Pois então, a 28 de maio de 1972, um domingo, festejou-se na cidadela desportiva das Antas a festividade da comemoração da passagem de vinte anos sobre a inauguração solene do Estádio do Futebol Clube do Porto, como era o nome oficial do antigo estádio das Antas, assim mais conhecido. E ao mesmo tempo houve outras cerimónias extensivas, como foi a inauguração do ao tempo novo autocarro do clube. E tudo isso junto com a cerimónia da colocação da primeira pedra de oficialização e memorando para a construção do Pavilhão Gimnodesportivo das Antas.

Recorde-se que nesse tempo na cidadela portista havia já o estádio com o campo principal, mais o campo de treinos (depois chamado Campo nº 2, quando surgiram outros), ainda o pavilhão de treinos (mais tarde chamado Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães), como também a Piscina de 25 metros. Nascendo assim o Gimnodesportivo, que passados anos foi rebatizado de Pavilhão Américo Sá (ganhando os dois pavilhões os nomes dos presidentes do tempo de sua edificação).

Ora, esse domingo 28 de maio foi então um dia de muito significado e entusiasmo no mundo portista. Tendo sido mesmo um dia festivo com muito para contar, o melhor é ver-se o que disso tudo foi publicado na reportagem inserta no jornal O Porto, em seu número de quinta-feira seguinte ao dia em apreço. De cujas páginas centrais e mais uns excertos de continuação (d’ O Porto de 1 de junho de 1972) se juntam aqui recortes de ilustração.


Estava já em andamento a campanha de angariação de verbas para a soma necessária à construção do Pavilhão Gimnodesportivo. Para a qual contribuíram sócios e simpatizantes do FC Porto – como, por exemplo, mesmo o signatário desta recordação, então muito jovem ainda. Tendo dessa contribuição e outras ações, entre recordações, ficado um exemplar dum dos bilhetes para o “Sorteio Monumental Pró-Pavilhão Gimnodesportivo”, com assinaturas do presidente e do diretor tesoureiro do clube, mas pessoalmente também a rubrica pessoal ao tempo usada pelo autor destas linhas (que não há mal na publicação visto ser um pouco diferente já da atual).



Armando Pinto
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