Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Dia 1 de Maio também com "marca FC Porto"...


No dia 1 de Maio de 1982: «...o (então) recém-eleito presidente do F C Porto, Pinto da Costa, percorreu a pé o caminho entre o Estádio das Antas e o Governo Civil do Porto, acompanhado de muitos outros portistas, para entregar uma mensagem de protesto pela forma como o clube estava a ser tratado na altura.» 

Na ocasião, além da imensa mole de sócios e simples adeptos portistas, foi também acompanhado por pessoas com lugares de responsabilidade civil no país, como por exemplo era o caso do Prof. Dr. Vieira de Carvalho, ao tempo Presidente da Câmara da Maia, como o próprio Presidente do FC Porto conta no seu livro "Largos dias têm 100 anos", conforme está no alto da página 64 desse volume biográfico. 

Ora, logo que tomou o pulso aos destinos do F C Porto, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa começou a tratar dos assuntos do clube do coração como deve ser, procurando defender intransigentemente os interesses portistas. Tal qual tentou lutar, formando dupla com o treinador José Maria Pedroto, contra o sistema desportivo do BSB até aí implantado, ainda como chefe do departamento de futebol, e depois já como Presidente reforçou essa pugna, qual cavaleiro de tempos heróicos lutando por supremo graal.


Desse 1º de Maio, do ano dessa mudança do F C Porto, diluem-se entretanto as memórias no tempo. Temos ténue ideia do facto e de haver sido numa manhã de um sábado, naturalmente feriado. Mas mantém-se viva a imagem de interventiva multidão, em uníssono pelo bom nome do clube, a manifestar-se diante do antigo edifício público que albergava o Governo Civil por esse tempo. 


Na época ainda não havia o Metro, ou seja transporte de metropolitano, restando os tróleis e autocarros como transportes públicos para deslocações urbanas dentro da cidade, e o Governo Civil era o representante governamental no distrito - ao passo que hoje já não existe, por decisão estatal, apesar de não ter ido avante a Regionalização, que não convém ao poderio da capital do país... Havendo porém Metro, dentro da área urbana do Grande Porto.

Pois, Jorge Nuno Pinto da Costa então meteu peito na defesa do F C Porto e continuou ao longo dos anos, por muito tempo. Nesse prisma, recordamos uma breve passagem duma entrevista de Pinto da Costa (reproduzida na revista do Jornal de Notícias sob título "F. C. Porto: 100 Anos de Glória"), aquando do centenário do F C Porto, como se sabe em 1993.


Armando Pinto 
---» Clicar sobre as digitalizações «---

Sem comentários:

Enviar um comentário