Como se diz que nem só de pão vive o homem, também a
alimentação desportiva nem só em competição se completa, havendo sempre olhos e
barriga para saciar com assuntos diversificados. Quanto dá para encher o âmago com
temas de afinidade social e cultural, por exemplo. Vindo ao caso, por acaso,
uma crónica que há já alguns anos ficou guardada em arquivo pessoal do autor, por
haver chamado a atenção e por quanto encerra, afinal.
Adiante-se que incidia e juntava dois Fernandos, “Fernandando”
sobre o Gomes do Porto, Bota d´ Ouro, e o Pessoa, poeta da Mensagem; metendo
ainda Teixeira de Pascoais, poeta-filósofo do saudosismo, através de algo dum
livro de Eugénio de Andrade.
Ora, estava-se em 1989, quando ao ler um jornal desportivo
houve esse texto de outro âmbito a chamar a atenção do autor destas linhas, ao
tempo ainda leitor desse jornal uma vez por outra, num artigo assinado por um
senhor da escrita desportiva, Carlos Pinhão, cujo apelido mais tarde deixou de
merecer admiração sucedânea (pelo que a filha armou com o conhecido caso
inventado num livro que nem merece referência). Como o tempo voa e muda muita
coisa, mas adiante. Pois então, nesse bocadinho de uma das suas páginas aparecia
um texto por assim dizer ao jeito de poesia corrida, metendo algo ternurento e
ao mesmo tempo de teor elevado, com certo fundo de interesse portista. Um texto
de prosa poética a valorizar quer o autor como os intervenientes do respetivo
enleio. Por meio duma bela crónica.
Assim, no jornal A Bola de 10 de junho de 1989, na sua
página nesse tempo especial dos sábados, inserta em rubrica intitulada “ a duas
colunas”, com assinatura de Carlos Pinhão, ali estava isto, cuja leitura
dispensa mais palavras:
Armando Pinto
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