O pavilhão Dragão Caixa acolhe na noite desta segunda-feira
de fim de Novembro a gala dos Dragões de Ouro 2015. Em mais uma noite de “glamour”
que se presta a honrar gente do F C Porto que se distinguiu em diversos campos
da vida clubista. Cujo reconhecimento dentro do Futebol Clube do Porto desde os
anos oitenta consiste na atribuição do Dragão de Ouro, galardão simbólico que
substituiu o anterior Troféu Pinga.
O cerimonial que está subjacente a essa sessão solene diz
sempre muito ao universo portista, mesmo a quem apenas siga o espetáculo pelos
meios de difusão, sendo como é importante tudo o seja Porto para quem o F C
Porto é algo especial, algo que faz pulsar com intensidade o próprio sentimento
duma realidade que sensibiliza intimamente, quanto se relacione, represente e
sintetize o F C Porto.
O caso, da atual existência do troféu Dragão de Ouro, leva
ainda a que não se deva esquecer a anterior essência do antecessor Trof'éu Pinga,
que consubstanciava no referencial desse grandioso ídolo do passado, o
futebolista Pinga, o próprio Portismo, agora representado na figura emblemática
do mítico Dragão do distintivo portista.
Simbologias e honrarias essas que sempre quizeram significar e ostentam que todos os que são e estão no F C Porto devem honrar o F C Porto porque o F C Porto os contempla!
Simbologias e honrarias essas que sempre quizeram significar e ostentam que todos os que são e estão no F C Porto devem honrar o F C Porto porque o F C Porto os contempla!
O Troféu Pinga era atribuído à responsabilidade da Comissão
Pró-Sede (formada para angariação de fundos tendentes à possível edificação dum
edifício para sede social do clube), ao tempo com funções dum
conselho de iniciativas e organizações culturais. Tendo o referido troféu sido instituído a partir
de 1964, após o falecimento de Artur de Sousa Pinga. Para galardoar atletas das
modalidades diversas do ecletismo do clube. Enquanto o Dragão de Ouro, criado
em 1985, é uma das atribuições das atividades do Conselho Cultural do F C Porto,
com vista a reconhecer personalidades e figuras das várias valências portistas,
quer desportistas, como também dirigentes, agentes e até parceiros com devidos préstimos, entre
ações de mérito.
No Museu do F C Porto lá estão, em lugar de relevo, entre
símbolos de distinção, lado a lado, o Trofeu Pinga e o Dragão de Ouro. Na mesma
vitrina, do Museu F C Porto by BMG, em que também têm lugar distintivos de honra,
como as rosetas de agraciação aos sócios com as somas dos anos de filiação
correspondentes.
Para recordar e de algum modo fixar memória do Troféu Pinga,
juntamos recorte literário duma crónica historiadora do percurso das atribuições
do mesmo trofeu - através de texto constante da publicação “A Vida do “Grande
Clube Nortenho (2)”, volume 2 editado em 1978 pela coleção Seleções Desportivas.
Embora sem conter informação total, não contemplando todo o respetivo historial
(vendo, por exemplo, do que nos lembramos, que não inclui os anos das entregas ao ciclista Mário
Silva, ao futebolista Custódio Pinto, ao hoquista Cristiano e outros nomes dos mais que também receberam esse
galardão máximo portista).
Como homenagem aos antigos nomes sonantes que tiveram a
honra da atribuição do Troféu Pinga, juntamos recortes com imagens correspondentes
ao “Magriço” Alberto Festa e ao hoquista Cristiano Trindade Pereira, em ilustração
desses tempos.
Vestindo agora fato de gala, o F C Porto volta a agraciar
mais nomes que honraram o clube, na atualidade, com o Dragão de Ouro. Ficando no sentimento
coletivo de quem sente o F C Porto que essa gratidão seja reconhecida e
compensada também por quem representa o F C Porto e deverá sempre dar tudo e
mais alguma coisa em prol do mesmo grande F C Porto, para que o F C Porto tenha
o hino atualizado, como Campeão.
Armando Pinto
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