Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 31 de julho de 2021

Efeméride da 1ª Taça das Taças da Europa de hóquei em patins ganha pelo FC Porto (1º trofeu internacional da história do hóquei portista e 1º europeu do palmarés do ecletismo portista)


No dia 31 de Julho de 1982 o FC Porto alcançou o primeiro troféu internacional de hóquei em patins a nível de provas europeias de clubes na história do FC Porto, ao bater o Sporting na final da Taça das Taças por 20-12 no conjunto das duas mãos.

 

Com efeito, no último dia do mês de Julho do ano da primeira gerência presidencial de Nuno Pinto da Costa, em 1982, o FC Porto foi a Lisboa e ao pavilhão da nave de Alvalade defrontar o Sporting, em jogo a contar para a 2.ª mão da final da Taça das Taças da Europa, mas jogando então “descansado” perante o resultado obtido na 1ª mão, no Porto. Onde, no pavilhão as Antas, o FC Porto havia infligido uma goleada por 13-4. Então, sem deixar o adversário pôr patim em ramo verde, descontraidamente aconteceu um jogo de parada e resposta, sem deixar o resultado desnivelar-se, acabando numa derrota pela margem mínima, por 8-7, naturalmente vantajosa para as cores azuis e brancas, pois o total de 20-12 favorável aos hoquistas do FC Porto não deixou margem para quaisquer dúvidas. Tendo os Dragões conquistado o primeiro título da história do hóquei em patins portista e primeiro europeu do palmarés do ecletismo do grande FC Porto.


Entrava então finalmente o hóquei patinado portista no caminho dos êxitos mais salientes, depois das transformações operadas por Sampaio Motta como Seccionista, sobremaneira com autêntica refrescadela que trouxe para o plantel gente jovem que se revelaria importante, junto com Ilídio Pinto na chefia da Secçãonuma obra depois continuada após a chegada a presidente de Nuno Pinto da Costa.


Era então a equipa do hóquei em patins orientada pelo treinador João de Brito, antigo guarda-redes internacional, sendo o plantel constituído pelo eterno guarda-redes José Castro, acompanhado por Domingos Guimarães, Vale, Fanã e David Reis, vindos de anteriores temporadas, mais José Fernandes, e ainda os jovens António Alves, Vítor Bruno e Vítor Hugo, que haviam entrado no clube provindos do Valongo e Académica de Espinho, respetivamente.


De tão apreciável e sobretudo histórica conquista do FC Porto ficou esse feito registado no jornal O Porto, em sua edição de publicação seguinte – de cujas páginas para aqui se transpõe a imagem de primeira página (mais ao cimo) e pequena reportagem correspondente.







Também de um outro jornal, no caso externo e com redação em Lisboa, o Gazeta dos Desportos, ao tempo existente, se recortam algumas imagens e uma crónica, mais declarações na cabine portista.


Armando Pinto
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sexta-feira, 30 de julho de 2021

112 anos do nascimento de Artur Pinga

No dia 30 de Julho de 1909 nasceu uma das grandes lendas do FC Porto, Artur de Sousa Pinga. Faz portanto agora em 2021 já 112 anos. Pinga que durante muitos anos foi considerado, pelos que o viram jogar, o melhor futebolista português por muito tempo. Dizia e escrevia o jornalista Alves Teixeira, d’ O Norte Desportivo, que se Pinga tinha nascido anos depois valeria fortunas. E todos sabemos que se tivesse jogado pelo Benfica ou no Sporting seria sempre lembrado com coroas de glória, mas como foi o símbolo-mor do FC Porto, durante anos, apenas no FC Porto era um bom jogador dos tempos em que havia poucos jogos internacionais, por exemplo. Contudo, vendo como o galardão máximo do FC Porto durante anos teve o seu nome, o Trofeu Pinga, só esse facto é revelador às gerações presentes e futuras da sua dimensão.

Como de outras vezes já aqui Pinga foi evocado em diversos modos e feitios, desta feita recordamo-lo através das páginas dum livro do jornal lisboeta A Bola, incluído nas maiores figuras do futebol português.

Armando Pinto

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Parabéns ao Zé Fernandes do Hóquei do Porto!


 O Zé Fernandes é figura carismática da história do Hóquei em Patins portista e nacional, quer como jogador campeão europeu de seleções juniores e hoquista valioso dos inícios do crescimento do hóquei patinado no FC Porto; como depois treinador campeão europeu. E tudo mais que faz parte da sua importante folha de serviço desportivo. Mas sobretudo, no que vem aqui ao caso, é um amigo dos que gosto de ter e que angariei no mundo azul e branco. 

Agora esse  histórico e grande amigo José Fernandes do hóquei em patins, faz anos hoje. Passando assim nesta data mais um seu aniversário natalício, ultrapassando nisso também uma boa fasquia, já com mais de setenta... mas todo rijo e, que pelo que sei, bem disposto, mantendo-se em boa forma. Ou seja, continuando como quando  andava mais de patins…

 

Como o tempo passa… (Olhando para a foto autografada do hoquista, como tenho num dos quadros emoldurados de gente do FC Porto)!

Pois então, sendo tempo propício a recuar um bocado, puxando a fita do filme atrás, junto mais algumas "coisas" de tempos idos, através de foto duma das vezes que estivemos juntos no Porto, por acaso num dia de futebol...


... e imagens dum dos "aerogramas" do tempo em que andaste por paragens orientais no serviço militar obrigatório, em período de ausência da equipa do hóquei do FC Porto...


Isto porque, como pelos meios virtuais da blogosfera, ou mesmo pelo facebook e inclusive telefonema, não será possível enviar qualquer prenda, segue por aqui algo assim por meio destas pequenas lembranças.


Abraço de parabéns e que continues por muitos anos assim rijo. Feliz aniversário, amigo.

~~~ ***** ~~~
Na oportunidade, para que conste, recordamos agora o que sobre o Zé Fernandes foi aqui publicado há tempos, num artigo sobre sua carreira:



O hóquei em patins era o desporto do cajato, conforme se dizia – por analogia com a haste curva da pega dos guarda-chuvas, algo popularmente assim conhecido em corruptela, alusiva a cajado. Tal como se ouvia, entre amigos e conhecidos (no tempo de infância aqui do autor destas linhas), quando davam os relatos radiofónicos dos jogos de hóquei da seleção portuguesa, altura em que a modalidade era falada essencialmente. E então eram deveras badalados um tal Fernando Adrião, que manobrava o jogo da equipa, considerado um senhor hoquista nesses lustros, e lá na frente havia a dupla Livramento e Leonel. 
Tempos em que o hóquei em patins não era muito forte no Norte do país, enquanto o Sul do continente mais a então província ultramarina de Moçambique eram baluartes. Até que começaram a aparecer alguns jovens que foram à seleção nacional de juniores e se sagraram num ano vice-campeões e no seguinte foram mesmo campeões europeus. Onde pontificava Cristiano, mais Castro, Fernando Barbot e Júlio, do FC Porto e, entre outros de diversas equipas, também José Fernandes, então jovem da Cuf, com idade júnior mas que já jogava na equipa sénior, como acontecia com os colegas portistas, também. E ingressando no FC Porto, Fernandes passou a formar dupla com Cristiano, na equipa sénior. E que dupla!

Ora, Zé Fernandes, como era mais conhecido, depressa se tornou um hoquista entranhado no sentido Portista. Mas já com um longo percurso, como valor em ascensão no mundo do hóquei patinado.. 


Natural de Vouzela, José Fernandes da Silva, conforme seu nome completo, nascido a 28 de julho de 1950, residia então na zona do Barreiro e, tendo aprendido a patinar por volta dos 11 anos, começou a alinhar de setique na mão ao serviço da CUF. Ali percorreu os escalões jovens, de principiante a junior, e subiu a sénior com 17 anos, integrando a equipa principal durante dois anos. Tempo em que, no Grupo Desportivo da Cuf, alinhou ao lado dos internacionais consagrados Vítor Domingos, guarda-redes, e Leonel, avançado muito conhecido por andar em rinque deveras curvado sobre o stique (derreado, como se dizia), sendo o tal que fazia dupla conhecida na Seleção A. Pois então, Fernandes ficou também conhecido como elemento da Seleção Júnior, inicialmente em 1968, quando conheceu Cristiano e Castro, depois em 1969 ao ser campeão europeu. Entretanto, no ano da primeira presença na seleção recebeu convite do FC Porto, que declinou, mas como passado um ano voltou a ser contactado, para o efeito, já aceitou em 1969 e então houve mudança definitiva para o Norte do país.

Da sua vinda para a cidade Invicta e fixação no FC Porto, recorde-se através de dois recortes jornalísticos o que escreveu O Norte Desportivo aquando da respetiva aquisição e O Porto avançou depois, por meio dum cronista muito apreciado, Melo e Alvim.


Durante o tempo de permanência efetiva no FC Porto, de permeio com sua ausência temporária devido à mobilização do serviço militar obrigatório, em tempo de guerra colonial (que o fez rumar às distantes paragens de Timor), contribuiu para período em que o hóquei portista andou pelos lugares cimeiros, sem contudo ter alcançado o título nacional que por diversas vezes esteve bem perto – como ficou já descrito em artigos anteriores deste blogue, em descrições curriculares de outros hoquistas azuis e brancos dessas eras.

= Primeiro título de Fernandes no FC Porto = 

No Porto fez parte da equipa que pela primeira vez entrou nas provas europeias, em 1970, junto com Cristiano, Magalhães, Ricardo, Leite, Brito, Hernâni, Castro, Júlio, etc. Volvidos anos e de permeio teve passagem pela Académica de Espinho (onde encontrou Vitor Hugo Silva, da formação espinhense e que depois veio a ser famoso no FC Porto), tendo Fernandes regressado às Antas mais tarde.


Tendo integrado ainda o plantel da equipa do FC Porto que venceu a primeira Taça das Taças da Europa, em 1982.

Com esse título largou os patins, por fim, mas, continuou ligado ao hóquei como treinador, depois.

= Equipas da Formação Portista sob orientação de José Fernandes =

Inicialmente orientou  as camadas jovens do FC Porto, como responsável técnico de Escolas, Iniciados, Infantis, passando pelos escalões mais acima, tendo sido campeão nacional em Juvenis e Juniores com as respetivas equipas. Para seguidamente passar para a frente da equipa principal do FC Porto, onde foi o treinador da segunda Taça dos Campeões Europeus ganha pelo FC Porto, em 1989/90.

Taça dos Campeões Europeus - 1990

Após isso fez trajeto por outras equipas, tendo treinado também o Óquei de Barcelos, Oliveirense, Gulpilhares, Nortecoope e o Cambra. 

No seu currículo conta com 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal, 2 Supertaças, 1 Liga dos Campeões pelo FC Porto; e 2 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 1 Taça CERS pelo OC Barcelos. 

Depois José Fernandes teve continuidade na ligação ao hóquei através do filho, Rui Fernandes, que também jogou no FC Porto e entretanto tem treinado diversas equipas, além de presentemente fazer parte da equipa de hóquei FC Porto Vintage.

Armando Pinto

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terça-feira, 27 de julho de 2021

Efeméride da Festa de Homenagem a Onofre Tavares na antecâmara da despedida de ciclista

 


27 de Julho de 1957, sábado festivo de emoções, em plena cidade do Porto:
Festa de Homenagem a Onofre Tavares, o grande sprinter do F C Porto e de Portugal, no estádio do Lima, primeiro estádio com pista de ciclismo, em redor do também primeiro campo relvado para futebol, na cidade do Porto.  

(Sendo essa homenagem realizada nesse então recinto do Académico, porque o estádio das Antas, inaugurado em 1952, ainda não tinha a pista de ciclismo ativa, mais tarde inaugurada na etapa inicial da Volta a Portugal de 1962.) 

=Imagens do álbum de boas memórias duma grande carreira!



Na ocasião foi publicado um livro biográfico sobre o mesmo, ”Onofre Tavares – Rei do Sprint”, da autoria de Tomás Cardoso e publicado pela Gráfica Ibérica, do Porto, em sinal de sua importância (livro entretanto esgotado e que teve reedição em 2016, em 2ª edição da editora “bubok” – Bubok Publishing S.L., graças ao empenho dum grande entusiasta e conhecedor do ciclismo nacional, Eduardo Lopes, de Lisboa).

= Onofre chegou a ser um dos favoritos à Volta a Portugal quando jovem. Como se recorda por uma gravura inserta no jornal O Norte Desportivo de 1952: - Onofre Tavares e Américo Raposo, duo de favoritos a vitórias por esses tempos como cabeças de cartaz da correria do pelotão, em imagem de 1952 - nas expetativas referentes à Volta a Portugal desse ano (ganha depois por Fernando Moreira de Sá, do FC Porto). Note-se que na legenda original (do jornal de 1952) estão mal colocadas as indicações de direita e esquerda…

Estava então prestes a encerrar assim a carreira desse ciclista, ao cabo de 20 anos de competição velocipédica. Em sua honra, marcaram presença os espanhóis Saura e Esmaltzes, mais o campeão português Ribeiro da Silva, recém-chegado da sua brilhante participação na Volta à França.

= Onofre Tavares felicitado por Ribeiro da Silva, na sua Festa de Homenagem, na presença de alguns ciclistas dos que se associaram a esse reconhecimento público, entre os quais os colegas de equipa portista Emídio Pinto e Sousa Santos.

Dias depois de terminada a Volta a França, e quase a começar a Volta a Portugal desse ano, era então prestada justa homenagem ao histórico ciclista Onofre Tavares, em festa também de despedida antecipada (pois que ainda correu a Volta a Portugal, de seguida). Um dos maiores vultos do pelotão nacional, nesse tempo.

Sendo a festa organizada pelo FC Porto, naturalmente teve diverssos números relacionados com o clube, havendo na ocasião sido mostrados ao público pelos elementos do ciclismo portista os troféus  oficiais que Artur Coelho conquistara dias antes no Brasil, na clássica prova "9 de Julho", em São Paulo: a escultórica Taça Vitória / Taça da Gazeta Esportiva para o vencedor e a "Taça Tico-Tico" para o primeiro estrangeiro da mesma Volta a São Paulo.


Do principal prato do programa teve lugar o cerimonial de homenagem, em cujo decurso houve intervenções de homenagem a Onofre Tavares, pelo jornalista Justino Lopes, pelo Presidente do FC Porto, Dr. Paulo Pombo e pelo representante da Federação Portuguesa de Ciclismo, Abílio Pacheco.


Quanto à homenagem propriamente, é contado um relato algo pormenorizado  no jornal O Porto, em seu número de 31 de Julho seguinte, com algumas fotos de ilustração, também.


Conforme se lê no texto da reportagem, na mesma edição do ao tempo jornal oficial do FC Porto foi transcrito o discurso de elogio ao homenageado:


Do programa festivo fizeram parte diversos números, englobando corridas de pista:


Corrida de eliminação – vencedor Carlos Carvalho (FC Porto).
Critério de velocidade (20 voltas) - vencedor Sousa Cardoso (FC Porto).
Corrida de Perseguição (à italiana) - vencedor Esmaltzes (Espanha).

Por fim, decorreu a última prova com Onofre Tavares. Corrida «Uma hora à americana». Saindo vencedora a equipa formada pela dupla Onofre Tavares-Luciano de Sá, ambos do FC Porto.

(Onofre Tavares depois correu ainda a Volta a Portugal, na sua 8ª presença na Grandíssima Portuguesa, que já não chegou a concluir, mas antes e enquanto esteve em prova venceu duas etapas.)



Sobre o campeoníssimo “spinter” Onofre Tavares, mais tarde treinador e sempre figura do ciclismo português, já foi neste blogue desenvolvida sua carreira desportiva, em texto de cariz biográfico, como homenagem à aura que permanece no mundo do desporto das bicicletas de corrida.


Armando Pinto
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= Relembre-se sua biografia (clicando) aqui.

AP

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Na reportagem d' O Jogo: - A vitória do FC Porto B em Espanha, derrotando na final o anfitrião que afastara o Benfica B de véspera…!

Pode parecer algo de somenos aos olhos adversários, mas foi significativa a vitória do FC Porto B no Torneio de Badajoz, erguendo o respetivo Troféu Luis Bermejo, que vem para o museu do FC Porto. Algo que se fosse vitorioso para uns Benfica ou Sporting, nem que fosse em juniores ou coisa parecida, era vangloriado até onde calhasse. A modos como antigamente os clubes de Lisboa angariaram aderentes e ainda vão mantendo simpatizantes por todo o país, graças à comunicação externa e interna desses clubes, dando destaque a qualquer coisa de seu interesse, ao invés de desvalorização e companhas contrárias ao rival direto do Norte. Tal qual em tempos idos até havia grande ênfase para a Taça Ribeiro dos Reis, de equipas de reservas a nível nacional, só porque lá pelo regime BSB iam vencendo, e houve certo culto da particular Taça Latina porque, embora sem ser oficial, foi ganha pelo clube do regime.

Pois o FC Porto venceu em Espanha mais um Torneio, um dos torneios de verão que quando eram ganhos por clubes de Lisboa e arredores tinham importância. Mas desta vez foi a Equipa B do FC Porto a arrecadar esse triunfo.

Como tal, porque o jornal O Jogo dedicou espaço a essa significativa ocorrência desportiva nacional (portuguesa), contrariamente aos outros jornais, e, quer haja quem queira ou não, tem que se lhe diga, memorizamos o facto neste espaço de memória, com recorte da crónica da jornalista Ana Luísa Magalhães no diário desportivo nacional O Jogo, em sua edição desta segunda-feira dia 26, dia das pessoas mais experientes na vida, os avós…! 


Armando Pinto

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domingo, 25 de julho de 2021

Início de época futebolística em azul vivo! Nos Ás e nos Bês... Na calha de boas recordações, juntando as de agora a outra algo distante…

Está vivo o futebol do FC Porto, nas camisolas azul-brancas e sobretudo no valor demonstrado nas primeiras apresentações. Quer a Equipa A, triunfante e confiante no primeiro jogo, ainda que de preparação apenas, mas já com “coisas” boas demonstradas; e particularmente a Equipa B, que venceu os dois primeiros jogos de preparação, também, mas já com significado, por ter sido num torneio em Espanha, em que chegou à final e venceu o adversário que arrumara a equipa Benfica B no dia anterior.

Ainda que a Equipa B do FC Porto seja e sirva mais de meio de crescimento de jovens valores, para possíveis chegadas à nossa Equipa A, obviamente com alguns mais experientes a ajudar nesse crescimento, o caso da mesma equipa é importante como se viu e sentiu a época passada, por quanto houve quem exteriormente tudo tivesse tentado para a sua despromoção, tal como outros fartaram-se de apontar defeitos apesar disso. De modo que o bom início de época, assim, faz renascer o interesse esperançoso na sua continuidade formadora.

Com efeito, após os “Bês” portistas terem vencido o Extremadura, por 3-0, em Badajoz, no jogo de apuramento, a equipa B do FC Porto foi à final do Troféu Luis Bermejo, defrontado o clube anfitrião e que na véspera tinha eliminado o Benfica B. 

Final que bem merecia outra atenção da estação televisiva do Clube, visto o Porto Canal nem no fim do jogo dos Ás no Algarve ter dado imagens do jogo de Espanha... Apenas tendo dado informação de como estava o resultado na hora, faltando algum tempo ainda para o fim. Ficava bem e o mundo azul e branco gostava de ver o final desse encontro. Pois o facto de estar a ser transmitido via internet na FC Porto TV não quer dizer que chegasse a toda a gente. Como se viu em tantos comentários nas redes sociais com perguntas de tempo e resultado… desse tal jogo da final.

Assim sendo, para a história, porque é sempre um Torneio Internacional: - O FC Porto venceu o Troféu Luis Bermejo, ao triunfar por 1-0 sobre o Badajoz, por 1-0.

Desses jogos naturalmente constarão crónicas em locais apropriados, focando-se aqui apenas o que mais interessa. E ao mesmo tempo aproveita-se para recordar um outro início de época há uns bons anos já, quando o FC Porto estava engalanado com o título de Campeão Nacional depois da longa espera, em 1978. Tendo por isso sido entregues então as faixas de campões no jogo da apresentação, nas Antas. De cuja linda jornada se dá conta por este meio evocativo, como recordação – através de recorte do jornal O Porto, da época.


Armando Pinto

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