Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Efeméride histórica do ecletismo Portista: Medalha de Nuno Fernandes, do Atletismo do F C Porto


O Atletismo foi uma modalidade praticada no F C Porto desde os primeiros passos do grandioso clube com nome da cidade, distrito e diocese do Porto, entre as variantes que tornaram importante a grande coletividade que se foi formando, hoje representativa de muitos apoiantes espalhados pelo mundo e que atualmente é um baluarte desportivo, agora com mais incidência no fenómeno futebolístico, como se sabe.

Pois, apesar de o clube azul e branco presentemente não possuir Secção de Atletismo, o historial dessa modalidade atlética prevalece ainda na memória portista.

Assim sendo, recordamos um facto, no caso relacionado com um atleta que foi referência do atletismo do F C Porto, há anos. Acontecendo que neste final de Agosto perfaz 20 anos que Nuno Fernandes se sagrou  o primeiro saltador com vara português medalhado numa prova mundial.


Com efeito, em 1995 o portista Nuno Fernandes tornou-se no primeiro saltador à vara português a conseguir uma medalha numa grande competição internacional. Foi no Japão, em Fukuoka, nas Universíadas, que Nuno Fernandes conquistou uma medalha de bronze, ao saltar 5,55 metros.

Olhando essa efeméride no tempo, recordamos algumas devidas referências cronistas através de alusiva entrevista e uma reportagem respeitante, à época publicada na revista Dragões, na linha de como a publicação impressa oficial do F C Porto pode fazer história.


Armando Pinto

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sábado, 29 de agosto de 2015

Força Presidente!


Em fim de semana de final de Agosto e com gosto: - Segunda vitória do F C Porto no Campeonato da Liga portuguesa, por dois golos sem resposta diante do Estoril Praia, ao terceiro jogo desta época 2015/16, em que Maxi Pereira  já levou dois cartões amarelos, como futebolista do F C Porto – quando antes, enquanto jogou pelo Benfica, podia jogar à vontade… sem levar cartões. Como amostra do que se passa no desporto portugês! Com mais uma arbitragem mais que tendenciosa, qual roubalheira à Duarte benfiquista... Simplesmente que desta vez o FC Porto conseguiu marcar golos que deram para superar um invalidado, faltas por marcar, jogadas cortadas de esguelha, etc. e tal. Em súmula: Uma vitória que calha a preceito para dedicar a Pinto da Costa!!!

Ora, neste sábado, no decorrer do jogo com o Estoril, a meio da segunda parte, foi ocasião de olhar para o céu e observar a primeira super Lua do ano – sendo altura em que a distância da Terra à Lua é menor, permitindo ver um disco de maiores dimensões (fenómeno que se repetirá a 28 de Setembro, dia de mais um aniversário do F C Porto; e depois a 27 de Outubro).

Mas antes, havia uma preocupação no ar, para os portistas, com a chegada de notícias sobre o estado de saúde do Presidente da Direção do F C Porto.

Jorge Nuno Pinto da Costa, de 77 anos, está internado desde quinta-feira no Hospital de S. João, no Porto, devido a problemas gástricos, mais precisamente de vesícula. Tendo sido operado durante a parte da manhã deste sábado.

Mas, eis que chegou boa nova de fazer descansar corações: “Conforme programado, foi submetido a uma colecistectomia (extração da vesícula biliar), que decorreu sem problemas”, informou o FC Porto, depois da intervenção realizada no Hospital de S. João, no Porto. No comunicado pode ainda ler-se que o “presidente do FC Porto irá agora recuperar no hospital, de acordo com os procedimentos adequados a estes casos, de forma a regressar à atividade normal”.

Força Presidente!

Armando Pinto

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Factos e Argumentos… do panorama sócio-desportivo


Contra factos não há argumentos (especialmente falsos, obviamente), como diz o ditote popular. Ora, apesar de haver quem tente enganar a opinião pública, quanto à massificação das simpatias clubistas entre portugueses genuínos, mesmo sabendo-se que a comunicação social se farta de fazer lavagens cerebrais aos que vão nas ondas genéricas, o certo é que o F C Porto consegue superar todas essas atoardas e se matém na crista da onda viva.  A pontos que, além de ser o clube português com maior número de adeptos no facebook, agora se revela em todo o esplendor da globalidade das redes sociais.

Assim, eis a atualidade:

«Aproveitando o facto de ter superado a barreira dos 500 mil seguidores no Twitter, o FC Porto volta a reafirmar, através da newsletter Dragões Diário, o estatuto de clube português mais seguido nas redes sociais, deixando pelo meio uma bicada ao rival Benfica.

"O Twitter do FC Porto atingiu os 500 mil seguidores, o maior número de um clube nacional, à imagem do que acontece no Facebook e no Instagram, onde também lideramos. Ainda não somos seis milhões, mas nestas três redes sociais totalizamos 3,971 milhões, o que faz do FC Porto, de longe, o maior e mais relevante clube português quando se fala de social media", pode ler-se na publicação.»

Dixit.


Armando Pinto

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

F C Porto no Mundo: Uma panorâmica estatística e apreciativa.


Na sequência da menção prestada à Casa do F C Porto de Caracas, partilhamos agora nota abrangente do dossiê em que se inseria, dado à estampa no JN do dia 22/8/2015. Respeitante à implantação dos grandes clubes portugueses de futebol, em particular, no plano mundial.


Contrariamente ao que muita gente pensa e alguns outros querem fazer crer, o F C Porto tem muitos adeptos por muitos lados e em diversas zonas é mesmo o emblema maior. Como se pode constatar pelo trabalho apresentado na edição de sábado no Jornal de Notícias, cuja visualização é sintomática.

Armando Pinto

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domingo, 23 de agosto de 2015

O F C Porto no Mundo - Exemplo da Casa do F C do Porto de Caracas


Costuma-se dizer que o longe se faz perto, quando há paixão e interesse verdadeiro; e que longe da vista, perto do coração - como define bem a voz popular, em ditames de convicções. Tal o caso de quão apaixonante é o sentimernto Portista por todo o universo, havendo Portistas espalhados pelos quatro cantos do mundo. Algo que deveria ser bem pensado por muito mais gente, perante tudo o que se passa na esfera desportivo-clubista e tudo o que seduz tanta gente residente à roda do esférico terrestre.

Ora, um bom exemplo disso tudo é a realidade da Casa do F C Porto em Caracas, uma delegação azul e branca que engloba uma comunidade portuguesa e portista de grande valor. A pontos que ainda agora mereceu honras nas páginas dum jornal diário de grande expressão, como é o Jornal de Notícias. Tendo o JN dedicado honra de realce à mesma casa do FCP internacional em sua edição de sábado, dia 22 do mês corrente de Agosto deste ano 2015, à página 3 do caderno-suplemento Ataque, na rubrica "Dossiê", sob o lema " Sofrer a milhares de quilómetros de distância" e título particular de "Ponto de encontro para matar a saudade e saborear as tripas".


Tome-se pois o sabor a isso, aqui, através de recorte dessa narrativa ilustrada, onde ressalta o bom trabalho de dedicação portista do amigo sr. Alvarinho Moreira e todos os outros bons portistas que o acompanham nessa bonita existência.


Armando Pinto

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Uma das Recordações Portistas na Madeira…


Como em tudo na vida, mesmo quando se sabe ser superior, tem sempre de se ter algum receio do que possa ser inferior. Porque, como diz a sabedoria popular, cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. É assim que o F C Porto, na globalização do mundo portista, olha para o próximo encontro da equipa principal, diante do Marítimo, na Madeira. Por ser na ilha cujo clima parece influenciar pensamentos diversificados. Apesar da conhecida tradição de favoritismo em qualquer cenário das provas desportivas que a grandeza do F C Porto transporta.

Com efeito, o FC Porto desloca-se este sábado à ilha que futebolisticamente tem sido pouco atrativa, agora para defrontar o Marítimo na 2ª jornada da Liga NOS (de nome, mas mais DELES, dos sistemáticos...), com o campeonato português a fervilhar, como é do domínio público. Esperando-se que desta vez o vulcão que estará nas profundezas não largue lava negra, de arbitragem influenciadora de resultados, como de anteriores vezes.

Naturalmente que a superioridade teórica deve ser manifestada dentro do campo, contudo tem de se contar com a influência dos árbitros, quer o principal como dos seus auxiliares, atendendo ao que tem sido norma, por via do sistema que prefere as nomeações a dedo, em vez dum sorteio que retire dúvidas e convicções.

Posto isto, a equipa do F C Porto está avisada e já se sabe que terá de haver um predomínio no jogo portista que suplante a parte negativa. Tem de se marcar mais golos que os que possam ser invalidados, tem de se correr e jogar mais para a frente de modo a evitar que os adversários se deixem cair perto da área do F C Porto, deve haver redobrada atenção à perspetiva de amedrontamento, com postura de querer ganhar e fazer por isso, em suma.


Ora, trazemos aqui esta antevisão, perante os quadros que os adversários dos diversos quadrantes estão a procurar incutir. Diante do fator histórico, sabendo-se dos ainda recentes resultados pouco abonatórios por parte da equipa portista no recinto maritimista e de um saldo fraco também. Mas, apesar da comunicação social e certas mentes apenas estarem a recordar jogos em que o F C Porto não foi feliz no relvado do Marítimo, também tem havido jogos daqueles para recordar. Como, por isso, aqui relembramos, entre diversos, o caso duma dilatada vitória nos tempos de Gomes e André, quando os futebolistas do F C Porto iam à bola de língua cerrada entre os dentes e de corpo lançado à luta pela disputa da vitória.

Como noutras oportunidades recordamos algumas outras jornadas do F C Porto diante do Marítimo do Funchal, hoje retiramos do baú essa vitória, e logo por quatro golos do F C Porto contra um do Marítimo, que não costuma ser muito lembrada, mas aconteceu. Por sinal na época da primeira conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus.

Eis aqui algumas imagens sugestivas, retratando a vitória por 1-4 do F C Porto em casa do Marítimo, ao correr da época de 1986/87, com 3 golos de Fernando Gomes e 1 de Futre, como fruto da exibição, além desses dois, também de Zé Beto, João Pinto, Celso, Eduardo Luís, Quim, Frasco, Jaime Pacheco, André, Madjer, Inácio e Sousa.

Armando Pinto


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Falecimento de Luís Vargues, antigo ciclista do F C Porto


Desapareceu do número dos vivos mais um campeão conhecido dos meios desportivos nacionais, o antigo ciclista profissional Luís Vargues, ribatejano de naturalidade e algarvio de residência. Tendo falecido na quarta-feira, dia 19, com 54 anos, vítima de doença oncológica, segundo nota informativa divulgada na página da Federação Portuguesa de Ciclismo:

«Corredor profissional na década de 1980, Luís Vargues destacou-se nas principais competições velocipédicas do país. Foi segundo classificado na Volta a Portugal de 1980 e quinto na edição de 1985. Foi segundo classificado na Volta ao Algarve de 1980 e terceiro um ano depois. Venceu a terceira etapa da Volta ao Algarve em 1983.
Luís Vargues começou a carreira no Campinense, representando também o Bombarralense, o FC Porto e o Olhanense.»

Como nota curiosa, refira-se que em seu tempo era muito referido na comunicação social por Luís Vargas.

Este ciclista de rija têmpera, esbelto em sua forma de correr e lutador de antes quebrar que torcer, como o vimos sobre a bicicleta e de camisola azul e branca colada ao corpo, correu pelo F C Porto nos primeiros anos da década de oitenta, período esse do percurso de sua carreira abarcando ainda tempos dos inícios da presidência portista de Jorge Nuno Pinto da Costa - como damos à estampa, em sua homenagem, através de gravuras de postais ilustrados, um de pose individual, ao cimo, e por fim um do conjunto clubista (com a devida vénia do blogue “DragãodoPorto”), mostrando à posteridade a equipa do F C Porto de 1983.


Armando Pinto

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Uma efeméride: a prestigiada vitória no “Joan Gamper”


Nem sempre se pode andar a apontar datas de efemérides ou eventos, mas casos há que merecem uma atenção mais assinalável. Costumando-se dizer que todos os dias são dias… mas há sempre qualquer coisa a anotar e alguns dias foram e são mais que outros.

Tal o caso de há 28 anos o F C Porto ter ido a território espanhol da Catalunha sob auréola bem evidente da vitória na (ao tempo chamada) Taça dos Campeões Europeus; e de forma categórica então ter vencido um prestigiado torneio internacional, o tradicional do Barcelona com nome do seu fundador. E logo com mais ênfase por no jogo de apuramento a equipa azul e branca ter eliminado o clube organizador, e por fim, na final, ter derrotado o Bayern de Munique…


Ora, perfaz 28 anos nesta data de Agosto que o FC Porto disputou essa final do prestigiado Torneio Joan Gamper, em Barcelona. «Em Camp Nou, o adversário era o Bayern Munique, e a vitória voltou a ser nossa, numa reedição da final de Viena, realizada meses antes. Resultado: 2-0, golos de Semedo e de Madjer - novamente com o pé esquerdo, mas não com o calcanhar - que permitiram trazer o troféu para a cidade Invicta». Como também é recordado no “Dragões Diário”. Isso depois de no anterior jogo de apuramento o F C Porto ter ganho direito de disputar a final ao ter vencido o anfitrião Barcelona por 2-1, com golos de Madjer e Jorge Plácido.


Ficam aqui algumas imagens relativas do acontecimento: Ao cimo, visão sempre apreciada da taça ao alto; depois, aqui acima, um instantâneo da jornada de classificação; seguindo-se foto duma fase do prélio final, e encerrrando, abaixo, com o retrato de família, em apoteose de festa da consagração, como se pode ver.


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Armando Pinto


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domingo, 16 de agosto de 2015

Hernâni e Gomes da Costa: Dois Ícones dos “Jogadores À Porto”!


Ainda não há muitos anos havia noção de desportistas com o chamado amor à camisola, na ideia de afetividade sentida ao clube da camisola que vestiam. Entre atletas das diversas modalidades praticadas no âmbito do ecletismo dos clubes de nomeada, no caso mais amplo das coletividades de maior expressão. Pois nos clubes de menor dimensão, naturalmente, esse facto era ainda possivelmente mais notório. Com a evolução verificada pelo andar dos tempos, especialmente no futebol profissional, tal facto foi-se modificando, até que presentemente o futebol se tornou em algo muito diferente do que antes levou a ser uma grande paixão popular.

Assim, pois, em tempos que lá vão, quando começamos (aqui o autor desta crónica) a sentir predileção portista, dizia-se, como indicação de futebolistas que jogavam nas Antas: - o Américo do Porto, o Hernâni do Porto, o Pinto do Porto, etc. Etc... Tal como pelos anos adiante ainda se dizia o Festa do Porto, o Nóbrega do Porto, o Pavão do Porto, o Rolando do Porto… Ou seja havia então jogadores que passaram praticamente sua carreira no F C Porto. Tanto como Hernâni unicamente esteve uma temporada noutro clube, por via do serviço militar; ao passo que Américo se formou no clube e apenas esteve fora uma época por empréstimo, porque havia outros à frente (depois de seu primeiro ano de sénior como terceiro guarda-redes, até que depois regressou como segundo e por fim ficou a primeiro guardião), enquanto Custódio Pinto veio do Montijo muito novo, ficou até a residir pela área do Grande Porto o resto da vida e só não acabou a carreira de jogador no FCP por ter sido afastado de modo inglório, por fim (dispensado pelo treinador António Teixeira. A modos parecidos, só que menos conhecidos, ao que anos mais tarde aconteceu no caso de Fernando Gomes, prejudicado pelo feitio do pequenote Otávio). Acrescendo mais o facto de alguns outros terem tido propostas de transferências, que não quiseram (como Virgílio, Rodolfo, etc. etc.) e, só por isso mesmo, não chegaram a conhecer situações de terem de defrontar o F C Porto, mas assumiram-se de corpo e alma no clube em não terem querido sair. Por entre os muitos que, dentro do possível, se mantiveram fieis ao F C Porto, assim como vários houve que simplesmente conheceram em seu corpo a camisola azul e branca do clube do emblema encimado pelo mítico Dragão.

Acima disso, contudo, é de salientar ter havido casos de alguns futebolistas de caracter portista, tal, que levou a que não quisessem defrontar o F C Porto aquando de confrontos da equipa do seu Porto diante dos clubes em que estavam momentaneamente; além do caso de um que se recusou a jogar noutra equipa para não ter de defrontar a sua. Vindo assim a talhe os exemplos de Cesário Bonito, Francisco Gomes da Costa e Hernâni Ferreira da Silva. Não sendo tão conhecido o episódio do primeiro, o Dr. Cesário Bonito, por o memo não ter atingido saliência maior como praticante, pois jogara nas eras de diversas categorias ao tempo existentes (primeiras, segundas e terceiras equipas, em épocas recuadas dos primórdios do futebol a sério pelas bandas da nossa Pátria); mas esse, que depois veio a ser Presidente da Direção (e ficou mais conhecido como um grande Presidente do F C Porto), em jovem se havia recusado a defrontar o F C Porto quando foi estudar para Coimbra e teve convites para jogar na Académica. Já Gomes da Costa (do tempo do Pinga), ficou celebrizado como bom avançado, e Hernâni (maioral do tempo de Barrigana, Virgílio, Pedroto, Arcanjo, e também ainda de Perdigão, Américo, Azumir, etc.) foi quem se sabe, um senhor do futebol e do F C Porto.



Esses são, por assim dizer, paradigmas dos jogadores à Porto de antigamente. Se bem que, depois, na evolução dos tempos, houve também outros que souberam sempre ser bons profissionais e ficaram no gosto das pessoas que sentiam e sentem o clube. Como hoje ainda felizmente os há, de outra maneira, interessando haver os que dentro do campo, quando estão com a camisola do F C Porto colada ao peito, dão tudo o que podem pelo clube que representam.

Neste prisma, de jogadores de carisma especial, juntamos os dois exemplos mais sintomáticos: Gomes da Costa e Hernâni Silva. O Dr. Gomes da Costa, que mais tarde foi pessoa também carismática no município de sua terra, em Vila Pouca de Aguiar (referindo-se isto para que não possa haver qualquer confusão com outro de mesmo apelido, o velho militar dos compêndios históricos); e mais o sr. Hernâni, que por fim foi dirigente no F C Porto e pessoa do maior respeito civil e desportivamente, como reza a história, imclusive com nome numa rua da sua terra, em Águeda.



Para o caso, como ilustração documental, apresentamos alguns recortes, primeiro, aí acima, dum trabalho historiador de Rodrigues Teles, sobre os Internacionais A de futebol do F C do Porto, aquando da colocação da galeria (em quadros emoldurados) dos Internacionais Portistas na sede do F C Porto (editado em brochura em 1968/69 e posteriormente publicado em fascículos no jornal O Porto de 1969 a 1970). Bem como, por fim, aqui abaixo, colocamos (respeitante a Hernâni) um respigo dum exemplar da pequena revista “Seleções Desportivas”, de 1978 e (sobre Gomes da Costa) uma ficha inserta na “Enciclopédia do Desporto”, volume 4, edição Quidnovi, de Julho de 2003.



Armando Pinto

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sábado, 15 de agosto de 2015

Cristiano – Bandeira referencial do hóquei em patins do F C Porto


Fazendo justiça ao lugar que representa na história da atividade do hóquei patinado portista, Cristiano Trindade Pereira, o hoquista Cristiano, é reconhecido nos meios conhecedores da memória dessa modalidade especial do desporto português. Não admirando que seja um hoquista sempre lembrado.

Nesse pé, com patins obviamente, como quem diz ao correr da crónica, Cristiano teve também lugar em espaço honroso da edição de sábado do Jornal de Notícias, no suplemento histórico-cultural Ataque, neste feriado Dia Santo de 15 de Agosto – conforme recorte que respigamos. Dando nota aqui desta ocorrência em dia de futebol atrativo no Dragão, para recordar a importância de mais uma estrela do F C Porto, porque o que enleva o F C Porto merece um cantinho especial no memorial do mundo azul e branco.


E, acresce ainda: Cristiano, que entretanto também já recebeu o Dragão de Ouro como hoquista e treinador de hóquei em patins, havia sido anteriormente galardoado com o Troféu Pinga, prémio antecessor do atual galardão máximo do clube, como relembramos na foto cimeira, diante de sua representatividade clubista, como aconteceu em factos como igualmente demonstra a foto de baixo (sendo as duas de arquivo do autor destas linhas).



Armando Pinto
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Chuva e Constelação de Estrelas – galeria de guarda-redes históricos do F C Porto


A meteorologia destes dias não deixou ver muitas estrelas pelo ar, perante o semblante nublado e aspeto chuvoso destes dias de meio de Agosto, como que contrariando o que estava anunciado para esta altura do ano, entre nós. Ficando mais uma vez a sensação desta zona do planeta terra não dar grande visão da chamada chuva de estrelas.

Ora, tal facto, duma noite de estrelas cadentes, é um fenómeno astronómico normalmente visível, sendo neste caso anual com possível maior projeção na já passada noite de 13 de Agosto. Designado isso também por chuva de Perseidas, essa ocorrência mais conhecida por chuva de estrelas voltou então a colocar gente de olhos postos nos céus, de certo modo sem sequer ver estrelado o firmamento.

Contudo, apesar do pouco campo de visão atmosférico pelos ares portugueses, outras estrelas podem ser vistas por estes tempos, com a chegada de nomes brilhantes do futebol internacional ao campeonato português, especialmente com realce para o guarda-redes espanhol e campeão do mundo Iker Casillas. Um senhor guarda-redes de fama mundial, capaz de dar mais visibilidade ao prestígio portista, como se está a passar, estando o F C Porto na moda – como reflete a imprensa, conforme ilustramos através de excerto (ao lado) da primeira página d’ O Jogo desta quinta feira.


Pois Casilhas, como grande nome do universo futebolístico e exemplo de presença no panorama desportivo, de modo especial traz um brilho mais cintilante à defesa e expansão da marca FC Porto, como ainda dá continuidade à tradição de bons guarda-redes na história do F C Porto. A pontos que fica mais cintilante a autêntica constelação de guarda-redes históricos, como foram e são muitos dos bons guardiões das balizas Portistas.


Na oportunidade, vem a propósito evocar alguns dos grandes vultos que defenderam as balizas do grande baluarte nortenho português. Merecem, pois, uma homenagem na recordação dragoniana tais símbolos referenciais da guarda do reduto do clube Dragão.

= Siska e Soares dos Reis I =


= Barrigana e Acúrsio Carrelo =

= Pinho e Américo =

= Armando e Tibi =

= Fonseca e Zé Beto =

= Baía e Helton =

= Casillas =

A tradição de grandes guarda-redes remete a inesquecíveis monstros das balizas, desde Siska, passando por Soares dos Reis, Barrigana, Acúrsio, Pinho, até ao grande ídolo Américo, dos tempos de inícios do Portismo do autor festas linhas, e sucessivamente mais alguns valorosos bons exemplos Portistas como foram Armando, Rui, e depois Tibi, Fonseca, Zé Beto, seguindo-se o inesquecível Mly de Viena e Tóquio, mais o mui titulado Vítor Baía, passando pelo seu sucessor Helton, ainda em boa forma para qualquer eventualidade, e agora Casillas, a encher o peito da família portista com o tamanho de sua presença entre os postes da baliza.








Em tal galeria de estrelas com aura sublime, de entre feições atléticas memoráveis, de rostos acima recordados, evocamos de modo particular alguns casos, conforme textos dignos de perpetuação na memória Portista. Tal o caso de algumas páginas de livros e revistas que fazem história do grande clube azul e branco, que deixamos contar por si, quanto falam as respetivas crónicas.


( A seguir) Do que veio n' "O Norte Desportivo", desde Caracas, a reportar à participação do F C Porto e do Real Madrid no Mundialito, em meados da década de sessenta, prova também chamada Pequena Taça do Mundo e então disputada na Venezuela:


«Em entrevista concedida à Radiotelevisão, o célebre Di Stefano referiu-se assim ao grupo português» (e extensivamente ao guarda-redes portista que defrontou):
«… A equipa do F. C. do Porto é bastante boa e falta-lhe mais qualquer “contacto”. Considera-a no nosso nível e o resultado que defendeu é bastante bom. Quanto aos seus futebolistas confesso que me surpreendeu encontrar um guarda-redes da categoria de… Américo. Esse Américo é um guardião de muita categoria e com lugar em qualquer equipa internacional. Teve algumas defesas de classe excepcional. Posso dizer, com toda a sinceridade, que Américo é um dos melhores guarda-redes que tenho visto.  E, olhe que teve um trabalho aturado para aguentar os nossos constantes ataques.»



ARMANDO PINTO
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