Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma questão de passatempo...


A quem conhece e a quem quer ficar a conhecer mais pormenores do passado interligado à Vida do F C Porto - para desanuviar um pouco do mau momento do futebol do F C Porto e como distração, apenas - deixa-se aqui uma questão de passatempo:


- De certa forma faz parte da memória de locais que estiveram ligados à História do F C Porto... O que eram os Ameirais?

A. P.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Caleidoscópio analista ao estado da nação Portista... em exemplo realista.



À guisa de entrada, qual ideia de mensagem peregrina, nesta caminhada, iniciamos a marcha duma tentativa de contribuição a anteceder mais uma ânsia de vitória, como é o jogo com o Áustria de Viena já em nossas cabeças, com a fé de atualização à Marcha do F C Porto, quão é e será mais uma alegria, mais uma vitória. Mas sem esquecer as atuações recentes, com as quais pugnamos para que nossos representantes se empertiguem e voltem a ser dignos da camisola que nos enche o peito, o mesmo que alberga o coração de Nuno Pinto da Costa e o nosso, bem a precisarem de fortalecimento e alívio.

Assim, ao jeito de caleidoscópio, como figuração de imagens variadas num aparelho a refletir visão diversa, damos desta vez uma olhadela possível pela atualidade do estado em que nos encontramos, no reflexo da atualidade do F C Porto, tal o sentido de espírito que da família Portista emana a partir das fracas exibições e resultados menos conseguidos que vêm acontecendo na equipa principal de futebol azul e branco. Porque o futebol é mesmo o barómetro principal da atividade clubista.

Foi mau o empate resultante do jogo deste passado sábado diante do Nacional da Madeira, pois todos os jogos devem ser encarados como importantes, em virtude de todos os pontos contarem para o somatório final, quanto é o que fica para a história. Tal como num museu não devem constar só as taças mais importantes e vistosas, entre as alcançadas, porque todas foram conquistadas, tendo sua importância e afinal dizerem algo especial na história coletiva, de modo particular, assim também todos os jogos contam, e de que maneira, no que acaba por constar na memória do prémio da regularidade final.


Pode haver mil e uma maneiras de ver a questão, mas cada vez há menos campo de manobra e especialmente justificação para o que vem sucedendo. Há que tomar medidas. Embora o mal não possa ser só do treinador, sabendo-se que a retagurada também tem seu papel, está-se a notar que a equipa não joga como podia e devia, com acréscimo de se estar a constatar faltarem valores ao nível do estofo tradicional do clube, tal qual se sentir haver alguns elementos com comportamentos pouco dignos, falando publicamente, na generalidade, mais que o que jogam perante o público afeto. Além do discurso do treinador se estar a tornar pouco convincente e condizente, mediante a realidade transbordante do seu trabalho. E, ainda, ressaltar à vista desarmada alguns sintomas de menor atenção da estrutura diretiva, estando a haver demasiadas situações pouco usuais.

Não nos detemos em casos personalizados nem individualizáveis, porque confiamos que dentro do clube, como vem sendo timbre do F C Porto, será tomado antídoto para as maleitas que estão a apoquentar o estado atual Portista. Não só por este empate, pois a época passada, por exemplo, também surgiram empates caseiros surpreendentes e no fim de contas tudo acabou bem; mas porque não se pode estar sempre à espera do mal dos outros. Como se viu desta vez, com os mouros a vencerem um Braga apenas graças à sorte protetora das barras das balizas. Até porque se tem de contar com o resto do percurso... deles e outros poderem voltar a ser levados ao colo no campeonato e outras provas do calendário português. Fora os pontos nos is que têm de ser postos ainda a nível superior, no plano internacional.

Há que cerrar fileiras, dentro e fora do ambiente Portista. Melhores dias virão, só que os responsáveis têm de fazer por isso. E, mau grado os tiros nos pés que vêm sendo sofridos, os apoiantes ainda podem e devem ser mas fieis e estar possivelmente confiantes. Tendo-se presente que com o passado também se constrói o futuro, tanto o que pode servir de emenda nas experiências entretanto acontecidas.


Pese tudo isso, como aclamação, numa espécie de chamada de atenção, sai  cá de dentro também um apelo a que lições do passado sirvam de exemplo, no setor de apoio particularmente, à vista do que surge por vezes em adeptos com fervura rápida. Trazendo, desta feita, um exemplo dos que antigamente aconteciam, como era o famoso rasgar de cartão de sócio, entre associados mais exaltados nas ocasiões depressivas. Para o caso recordando uma ocorrência narrada (ainda não era o autor destas linhas nascido sequer) no antigo suplemento semanal do jornal do Clube, ao correr das páginas do Porto Magazine.

Perante isso, eis o que uma crónica em apreço, do ano de 1953, relata de forma direta e incisiva dum aspeto daquele tempo; e repare-se na moral da história hoje apenas cotejada ao que se ouve dalguns assobiadores de modernos comportamentos, já que os cartões de material plástico hoje em dia se não podem rasgar...


ARMANDO PINTO

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Revista Dragões - Edição de Outubro / 2013


A História do Futebol Clube do Porto, já com 120 anos passados e em constante andamento, vai sendo progressivamente atualizada no acompanhamento que nós Portistas, sobretudo, vamos seguindo atenta e apaixonadamente. Numa execução também guarnecida por quanto melhor possa ser preservada, tal o interesse que despertará para sempre.

Em vista disso, especialmente pelas imagens proporcionadas, a revista Dragões, na presente edição correspondente ao mês de Outubro e chegada a público no decorrer deste mês de Novembro, lega uma visualização histórica da comemoração oficial dos 120 anos do F C Porto, com incidência maior à inauguração vip do novo museu do FC Porto e à gala da entrega dos Dragões de Ouro - conforme se nota pelo motivo da capa e por quanto sumaria o índice, que damos aqui também à estampa.


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Armando Pinto

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Um empate relevante na história dos Suécia-Portugal…


O futebol, como fenómeno de multidões e atenções gerais, quer se queira quer não, mobiliza boa parte do povo, a nível mundial e particularmente no plano nacional, no que toca a Portugal, também. Motivando que em ocasiões de interesse coletivo, como é agora o decisivo embate da “seleção A” representativa de Portugal, na Suécia, tudo esteja de olhos e sentidos postos nas paragens frias escandinavas.

Ora, depois da introspeção e retrospetiva que aqui fizemos sobre jogos vitoriosos dos portugueses perante os loiros suecos, na frente da competição do futebol europeu, aproveitemos agora para recuperar a lembrança de um outro jogo que deixou boas recordações, quando em 1967 a equipa portuguesa dessa época foi empatar a Estocolmo.


Pois, como desta vez um empate até que nem calhava nada mal, depois da vitória portuguesa no jogo da primeira mão, relembramos esse embate terminado com uma igualdade, há muitos anos, porque também ficou nos anais das prestações de Portistas ao serviço permitido na seleção portuguesa.

A propósito, recorde-se o que escreveu Rui Tovar (um sportinguista muito avesso à cor azul emparceirada com branco, como se sabe), a dada passagem de seu livro  “Selecção Nacional de Futebol – 2”:  «… Em Estocolmo, tudo correu bem, desde o golo de Custódio Pinto, à segurança de Américo…», que inclusivamente defendeu um penalti a atrasar o empate que os suecos só conseguiriam depois já em período quase final.


Relembramos assim essa jornada, em que dois representantes do F C Porto incluíram a equipa chamada de todos, contra o que era normal, ao tempo. Américo cobrira-se de glória pouco antes, num jogo de Portugal em Itália, dando razão aos que reclamavam por ele não ter podido ajudar Portugal no Mundial de 1966 em Inglaterra. Tendo, contra a Suécia, Américo e Pinto enfileirado ao lado dos sportinguistas João Morais, Hilário, José Carlos e Peres, dos representantes do Benfica, nesse tempo, Jaime Graça, Raúl, José Augusto e Eusébio, mais Serafim, da Académica. Com a curiosidade de Serafim ter alinhado, ele que desde que saíra do F C Porto para o Benfica pouco utilizado fora na Luz, mas, tendo passado depois para a Académica de Coimbra, voltou aí a ser lembrado, dessa vez, porque o titular benfiquista Simões não podia dar seu contributo na ocasião; enquanto o extremo da mesma posição no F C Porto, Nóbrega, titularíssimo e em grande período de forma, ficava esquecido mais uma vez, no meio de tantos exemplos do panorama reinol, naquelas eras. Permanecendo isso também na memória, além do apreciável empate diante da equipa nórdica, muito forte naquele tempo. Por entre factos que o tempo não apaga e nomes que a História consagra.


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ARMANDO PINTO

sábado, 16 de novembro de 2013

Dez Anos do Estádio do Dragão: Cibos históricos…


Em português escorreito, cibo é uma pequena porção de qualquer coisa. E na linguagem popular nortenha, com acuidade, um cibo é uma pedaço de algo apreciável, dizendo-se mais tradicionalmente que se apresiga. Como um naco de comida que se saboreia, por exemplo, ou até um facto conseguido a tornar realizada uma aspiração de apreço.


Assim, depois de ontem termos aqui evocado algumas memórias pessoais sobre a data aniversária do estádio do F C Porto, desta vez colocamos uma retrospetiva histórica. Da casa de jogos de futebol do F C Porto, cujo trajeto ao longo destes 10 anos ultrapassados já foi presenciado por um número de espetadores quase idêntico ao de habitantes de Portugal – tendo em conta terem já sido 8, 36 milhões que passaram pelas bancadas do Dragão em jogos oficiais, enquanto este país tem sensivelmente 9 milhões de pessoas…


Com o fito de assinalarmos também a passagem do décimo aniversário, damos aqui e agora alguns pormenores dignos de registo - ao jeito de cibos, respigados do suplemento especial publicado hoje, de quatro páginas, incluído na edição d’ O Jogo deste dia do próprio aniversário. Através de alguns pedaços com dados estatísticos e curiosidades referentes à primeira década já passada pelo nosso estádio do Dragão.





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Armando Pinto

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

10.º Aniversário do Estádio do Dragão: 16 / 11 / 2003 - 2013.


Completa-se este sábado a redonda soma de dez anos desde que, em 2003, foi dia da inauguração festiva e oficial do estádio do Dragão. Começando já de véspera, nesta sexta-feira, as comemorações atuais, segundo tem noticiado o Porto Canal, com reconhecimento aos «sócios detentores de Lugar Anual desde 2003/04», os quais «vão ter 50 por cento de desconto no Tour Museu + Estádio, este fim-de-semana».

Em tal oportunidade, como mais um motivo para celebrar dez anos de grandes conquistas, conhecendo-se a fundo o palco de todas as emoções portistas como é o aniversariante estádio do Dragão e viajando desde 1893 até aos dias de hoje na peugada histórica do F C Porto pelo Museu F C Porto by BMG, acresce curiosidade de neste início de fim de semana passar a existir um novo site do clube, como local informático oficial através das tecnologias em constante renovação, também, para fazer face às atuais necessidades ditadas pela cada vez maior grandeza institucional do F C Porto.

Enquanto isso, agora, importa recordar a data aniversária em apreço, numa comemoração jubilar, qual conta de anos já assinalável.

                
Há datas e instantes que nunca mais esquecem, pelos momentos inesquecíveis associados a tais efemérides, permanecendo como acontecimentos bem datados em nosso íntimo. Huummm… Um primeiro beijo, um início de namoro, a entrada no primeiro emprego, o casamento, o nascimento dos filhos, a publicação de livros de autoria própria, o nascimento dos netos… Ah e o dia em que o F C Porto foi Campeão Europeu de futebol em Viena, depois a madrugada da conquista da Taça Intercontinental sobre a neve de Tóquio… e tudo o que se seguiu… As conquistas das taças europeias do Hóquei em Patins Portista, as vitórias da Aurora Cunha nos Mundiais de Estrada e da Fernanda Ribeiro nos Jogos Olímpicos, até à vitória na Taça UEFA com o Celtic, a obtenção da Liga dos Campeões diante do Mónaco… volvidos anos a Liga Europa com o Braga…  mais a noite da inauguração do estádio do Dragão, como tudo o que ficou ligado à inauguração do pavilhão Dragão Caixa e o dia da abertura ao público do Museu F C Porto… Entre outros fastos, dos quais podemos dizer: - Eu estive presente em espírito, de alma e coração! E, mais, na inauguração do Dragão, também fisicamente, em corpo enregelado e sangue quente!


Na verdade estivemos lá, naquele fim de dia 16 de Novembro de 2003, presenciando o que nossos olhos viram naquela gélida noite, batendo pés, abanando pernas e remexendo as mãos, sem poder estar muito quieto, tal o frio sentido pelo corpo, em contraste com o entusiasmo que ia na alma, ali numa das cadeiras do anfiteatro do nosso novo estádio, na inauguração do belo estádio do Dragão.


Faz agora dez anos. Chegado à zona do estádio pela soalheira tarde desse dia, pude deambular pelos locais circundantes, apesar do vento cortante que se fazia sentir, até esperar pela noite cintilante que se seguiu. Recordo a estranha sensação de ver (ter visto) o velhinho estádio das Antas às escuras, vazio, apenas circundado por automóveis estacionados por tudo quanto era sítio; enquanto o novo estava já todo iluminado e pejado de público, cheio por dentro e por fora, com lotação esgotada, ressaltando cenário dum lindo colorido dado pela multidão ocupante das bancadas, a par com grande fluxo de pessoas a ondular num mar de gente pelas cercanias. Tendo depois assistido a tudo o que se passou, nessa noite de encanto, ao som da Alegria do Circo de Soleil e da canção heróica dos Filhos do Dragão, perante o espetáculo de luz e magia que levou o recinto ao rubro, e tudo o mais que sentimos e vivemos, ali dentro do estádio do Dragão, novo e reluzente. Num apogeu que meteu o Hino do F C Porto cantado ao vento, numa coreografia impressionante, e por fim teve jogo de futebol inaugurativo, onde curiosamente se estreou o astro argentino Messi, do Barcelona de Espanha, ao qual o F C Porto se impôs, ficando para a história a vitória do F C Porto por 2-0, com golos de Derlei, o primeiro, e Hugo Almeida.


A estrela do Dragão começava então a brilhar na nova casa do F C Porto, anos antes de refulgir mais com o Museu que passou a existir no mesmo estádio, dez anos depois.

Perfaz agora dez anos, com efeito. Eis assim que neste dia 16 de Novembro se celebra o 10.º aniversário do nosso Estádio do Dragão. No âmbito desta comemoração recordamos a ocasião, essa data histórica e inesquecível, desta vez aqui com algumas imagens relacionadas, para somar às que em anos anteriores fomos já registando em nossos espaços informáticos de teor Portista.


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Extensivamente, recorde-se, entre o que em anos anteriores publicamos (clicando sobre o link) em


Armando Pinto

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Rememorando: Gomes nas boas recordações dos confrontos Portugal-Suécia!


Na proximidade à chegada do dia em que a seleção nacional inicia a eliminatória do “bota-fora” em dois jogos decisivos diante da Suécia, com vista à possibilidade de qualificação para o Mundial do Brasil, lembramos uma recordação da última vitória lusa a doer sobre os escandinavos.

Está em jogo o subconsciente português. Daí que desta feita, como nalgumas outras ocasiões, o encontro nos acicate interesse. Apesar de, por norma, a seleção dita portuguesa, como equipa representativa da Federação Portuguesa de Futebol e extensivamente com inerente nome do país, não nos despertar uma paixão acérrima - devido essencialmente ao que foi acontecendo ao longo dos tempos, não sendo verdadeiramente composta pelos melhores, mas sim por determinadas escolhas a dedo, através de selecionadores normalmente afetos aos clubes do sul, desde os tempos em que os futebolistas do Porto quase eram esquecidos, mesmo desprezados, a pontos de normalmente  apenas um ou dois, salvo raras exceções, terem tido possibilidade de completar o ramalhete das equipas do sistema BSB… Acrescido, entretanto, com casos mesmo de bradar aos céus, como o que ocorreu com Américo, aquando do Mundial de 1966; e com Vítor Baía, na campanha e fase final do Europeu inglório do Scolari, em 2004…


Agora calhou a Suécia, de Ibrahimovic e Cª, com quem Portugal vai ter de medir forças, no play-off, por um lugar no Mundial de 2014.

Na calha desta ocorrência, propicia a ocasião para puxar pela memória e recordar de modo particular uma vitória lusa sobre os suecos, em jogos oficiais. A que ficou ligado um grande goleador do F C Porto, Fernando Gomes - neste e noutro jogo, anos volvidos. Já que esse valoroso avançado teve a Suécia como adversário talismã, porque perante a seleção dos altos e loiros se cotou historicamente como marcador de serviço, bem servido por companheiros de clube, ao tempo, dos então diversos Portistas presentes em bons momentos do futebol português.


Ora, com efeito, foram duas as vitórias da seleção verde-rubra, num total de dez jogos oficiais, contra os adversários de azul e amarelo equipados. Ambos os triunfos acontecidos na década dos anos oitenta, mais precisamente em 1984 e 1987, em Estocolmo. Curiosamente, nas duas vezes por 0-1; e ambas decididas por Fernando Gomes, o “bibota”.

Está ainda na retina pessoal o momento épico da primeira vitória, a 12 de Setembro de 1984, no apuramento para o Mundial 1986: cruzamento da esquerda, saído do pé de Augusto Inácio e desvio eficaz, de cabeça, por Fernando Gomes. Fazendo assim história o “Gomes do Porto”, pois esse triunfo lançou Portugal para a qualificação para o Campeonato do Mundo do México.


De permeio, além dos dez jogos oficiais, Portugal e Suécia jogaram ainda mais cinco particulares, de cujos desfechos a seleção nacional só conseguiu uma vitória, por 2-3 (sendo na condição de visitante, em Gotemburgo também), corria o mês de Setembro de 2002.


Gravadas na memória aquelas duas jornadas de partidas oficiais dignas de menção, fazemos agora ressaltar a segunda, através de reportagem inserta na revista “Foot”, em sua edição mensal nº 36, de Outubro de 1987. De cujas páginas se extraem algumas imagens ilustrativas, a dar ênfase ao que mais permanece ainda na retina, tal a imagem do golo desse jogo: jogada de mais um ataque luso, num trabalho individual de António Sousa na esquerda e passe rasteiro para o pontapé certeiro de Gomes, que decidiu o jogo, a 23 de Setembro de 1987. Prélio esse a contar então para a fase de apuramento ao Euro de 1988, num objetivo que depois não chegou a ser atingido, mas porque a seleção principal apenas teve os melhores nesse jogo com os nórdicos (visto antes ter sido uma espécie de seleção B que representou o país, devido ao afastamento dos titulares por via administrativo-federativa, resultante do caso-Saltillo).


Com exemplos desses em ocasiões diferenciadas, há no presente idêntico estímulo, augurando-se que a equipa lusa agora consiga alcançar o alvo. À imagem, no resultado de jogo entre os dois contendores, das imagens de garra e pundonor que a reportagem de 1987 exemplifica.



Armando Pinto
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Alerta para gralhas e lapsos… histórico-Portistas.


Embora a história não seja como a matemática, é contudo uma ciência verdadeira. Não devendo ser vista superficialmente, com números e factos incorretos, para não induzir em enganos e estes passarem como erros acumulados, à imagem do ditote popular que uma mentira repetida muitas vezes pode pegar de estaca, mas não tem raízes.

Assim, desta vez procuramos aqui fazer uma reflexão sobre alguma falta de responsabilidade que campeia em muitos dos meios de transmissão, versus comunicação pública. Embora, como se sabe, nem tudo possa ser sempre perfeito, pois por mais que nos esforcemos em fazer tudo bem, há que admitir a possibilidade de falhas; contudo poderia evitar-se tais lapsos, na maioria dos casos, desde que haja preocupação de pesquisa assertiva.
   
Vem o tema a calhar a propósito das atuais vias de comunicação, em especial através da Internet, mas não só, em cujos conteúdos se encontram, quantas vezes, informações incorretas, precisamente por não ter havido atenção às fontes. Estando a acontecer, efetivamente, que os erros correm, vendo-se alguns derivados a gralhas surgidas em livros e outros suportes, porque outros livros e referentes bases apontaram esses informes indevidos. Resultando ainda que, devido à facilidade de partilhas no facebook, possa haver difusão alargada de curiosidades falseadas; e, atendendo a haver recolhas para diversos fins, tal qual historietas cronicadas e inclusive números estatísticos, bem como nomes salientes, pode passar algo não correspondente ao que aconteceu e ocorre na realidade.


Obviamente que perfeito só Deus, como diz o povo; não constando que as tábuas da lei que Moisés recebeu de Deus contivessem gralhas. Mas, também, extensivamente, tem de haver desejo de perfeição. Isto é, o que é superior, ou no caso o que seja oficial, deve poder ser levado a sério.

Numa tentativa de poder contribuir, de alguma forma, para uma cultura de maior responsabilidade, colocamos alguns exemplos, embora, para não ferir suscetibilidades, sem nomeação de autorias nem títulos dos livros de onde retiramos estas ilustrações. Que ficam como meros exemplos, entre tantos possíveis de enumeração. A bem da verdade e rigor na informação, e não sensacionalismo. Porque nada nem ninguém é perfeito, mas pode tentar-se que haja maior precisão.  



ARMANDO PINTO

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Historial Eclético do F C Porto


Segundo estudo recente, que tem sido divulgado a nível mundial, graças às redes sociais da Internet, há números concretos quanto ao volume humano das simpatias clubistas pelo mundo fora, dentro dos seguidores da grande corrente informática que é o “Facebook”. Pese nem todos os adeptos andarem pela Internet, contudo na noção que é já uma parte significativa. Ficando-se a saber, enfim, que em Portugal, afinal, não é nada como ao longo dos tempos quiseram fazer crer a comunicação social e a difusão de meios afetos aos clubes lisboetas. Resumindo tudo no que tem andado nas parangonas, porque tudo isso mais não era que um “mito do «mais maior grande» do mundo, do invejado clube de aldeia, e claro, o mito de grandeza e superioridade dos viscondes chorões”.

Pois então, olhando aos dados de “Seguidores facebook”, com data de 2/11/2013, e fora os grandes colossos europeus de países grandes em tamanho e população, detentores dum grande poder económico e político (que não referimos para não alongar o espaço e, a bem dizer, por pouco interessar ao caso), olhando-se aos clubes deste Portugal pequenino e encolhido na ponta da Península Ibérica, o F C Porto está já com uma boa presença na tabela respetiva, entre portentos mundiais e acima de outros grandes ainda, até já a pouca distância do clube do regime vermelhusco lusitano dos tais falsos seis milhões de pessoas e a ver o zbording a ficar para trás. Sendo então assim as respetivas posições: … em 32º - S. L. Benfica, de Portugal, com 1.409.988; em 36º - F. C. Porto, também de Portugal, com 1.203.488; e muito lá para o fundo da tabela (sem indicação do lugar) o Sporting, naturalmente de Portugal, com 659.162”.


Sabendo-se que para isto contribuiu essencialmente o futebol portista dos últimos 25 a 30 anos, essencialmente, com as grandes conquistas das taças europeias e mundiais que foram alcançadas a partir de 1987; e a regular longevidade de campeonatos e outras provas em Portugal, cujos títulos nacionais têm sido conquistados em séries regulares desde 1985, sensivelmente; há que ter em conta que, para que o clube se mantivesse em lugares cimeiros do panorama português durante longos períodos de anos em que nada se ganhava no futebol, foram as modalidades amadoras que captaram atenções e conquistaram apoiantes.

Atento o facto, damos aqui continuidade à colocação de páginas de história antiga do clube. Daí a colocação ilustrativa da cimeira vista parcial duma camisola ancestral do clube, das usadas pelos anos cinquenta e sessenta, pelo menos – retirada da Internet pelo grande Portista e "bloguer" Pedro Cardona – em comparação com uma atual, mais abaixo já com símbolo de reconhecimento europeu. De modo a explanarmos mais uma publicação, possibilitando exposição e partilha de mais algumas páginas do pequeno livro “Passado, Presente, Futuro”, desta feita com rememorações da importância das modalidades amadoras que muito enobreceram o ecletismo Portista, noutros tempos.

Assim sendo, ponha-se os olhos numa interessante comunicação pública feita em 1980, por um estudioso, Custódio Moreira de Castro, que estava a escrever (mas não chegou a publicar) a História do F C Porto em livro:







Armando Pinto

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Verificação histórica


Nestes tempos em que se torna necessário uma verificação de validade numa grande maioria das situações, perante o estado a que chegou a era contemporânea, contrária à compreensão real, salvam-se casos de seriedade afetiva, como é a existência de agremiações de grande vitalidade e vínculo sacramental comunitário, tal como o F C Porto. Cuja subsistência apenas necessitará de verificação como apreço, diante da grandeza e funcionamento estrutural conseguido.

Nesta afetividade e dado o interesse que merece, colocamos à verificação apreciativa o passado histórico deste grandioso clube, permitindo acesso a um resumo feito há já alguns anos, mas que abre horizontes, porque sem passado nunca haveria presente e futuro.


Eis aí, então, umas páginas (apenas quatro, por ora) duma alocução proferida em inícios da década dos anos oitenta, do século XX, a que deitamos mão agora por haver tido publicação num opúsculo intitulado “PASSADO, PRESENTE, FUTURO”, da lavra do publicista portista Custódio Moreira de Castro.


Armando Pinto

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