Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Efeméride da vitória de José Luís Pacheco (FC Porto) no Grande Prémio Philips em 1969

29 DE JUNHO - Nesta data, ao correr do último domingo de junho de 1969, em dia de S. Pedro, terminava o  “II Grande Prémio Phillips”, que em segunda edição era já uma prestigiada prova do calendário do ciclismo português, como foi durante alguns anos. Tendo então José Luís Pacheco do FC Porto vencido a prova individualmente, enquanto o FC Porto também venceu por equipas, seguindo-se o Sporting e o Benfica.

De tal modo Luís Pacheco sucedia a seu colega de equipa Gabriel Azevedo, vencedor do “I Grande Prémio Philips" em 1968 (e que entretanto tinha sido obrigado a interromper sua carreira desportiva temporariamente, por ter ido para a guerra colonial do ultramar português).


Desse dia, da tarde triunfal de José Luís Pacheco, assinala-se aqui o facto em modo de evocação comemorativa, com recortes da reportagem ao tempo publicada no jornal O Porto.


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Na oportunidade, e como homenagem, reavivamos também o que já escrevemos sobre o mesmo nosso amigo e ciclista de minha admiração, de tempos de juventude, José Luís Pacheco.

José Luís de Oliveira Pacheco nasceu a 3 de Abril de 1948, na freguesia de Água Longa, concelho de Santo Tirso. Residindo atualmente em Alfena, concelho de Valongo.

Iniciou a atividade de ciclista em 1967, tendo abandonado em 1978.

Inicialmente, como amador de 2ª, foi campeão regional e nacional de Rampa, campeão regional e nacional de Perseguição por equipas em pista e campeão de perseguição em pista. Como amador de 1ª foi campeão regional de Fundo e campeão regional e nacional de Contra-relógio por equipas.

Passado a profissional foi também campeão regional e nacional de Contra-relógio por equipas. Tendo participado em muitas provas, entre as quais foi ganhando algumas.

A sua carreira tem diversos pontos de convergência com colegas seus contemporâneos no FC Porto. Assim logo em 1968 Luís Pacheco, ainda como amador, foi o vencedor do Campeonato Regional da sua categoria etária. E a seu lado estava Joaquim Leite, que ficou em 2º lugar. Bem como os dois, por clubes, também foram Campeões Regionais. E seguidamente, os dois, Luís Pacheco e Joaquim Leite, junto com Custódio Gomes, em equipa, foram “Campeões Nacionais de Amadores. Após passagem a profissional, ainda em 1968 Luís Pacheco sagrou-se Campeão Nacional de Clubes, em profissionais, ao lado de Mário Silva e Joaquim Leite, tal como Campeão de Perseguição por equipas. No ano seguinte, em 1969, foi novamente Campeão Regional por equipas, a par de Joaquim Leão e Joaquim Leite.

Em 1969 venceu o Grande Prémio Philips, tendo tido verdadeira apoteose na chegada ao Porto, ao fim das diversas etapas dessa prova, sendo muito vitoriado no estádio das Antas, em cuja pista estava a meta final e houve perante o público das bancadas o cerimonial protocolar e a tradicional volta de honra.


Nesse mesmo ano, depois na Volta a Portugal José Luís Pacheco obteve o 5º lugar na classificação geral, tendo chegado a ter boas hipóteses de triunfar, não fosse uma avaria mecânica que impediu que tivesse continuado na frente da fuga na etapa da serra da Estrela. Como dizia um jornal (cuja imagem de recorte se junta) a afirmar que Luís Pacheco podia ter ganho essa Volta, depois de grande corrida feita na subida à Estrela, em que esteve até esse momento sempre junto aos melhores e chegou ainda a dar esperanças publicamente de poder alcançar a camisola amarela. Cuja sua boa prestação e as de Mário Silva e restantes colegas, afinal, contribuíram para a vitória final por equipas.

= Volta de honra da equipa de ciclismo do FC Porto a mostrar ao público a taça da Vitória Coletiva, da classificação por equipas, na Volta de 1969. Durante o intervalo do jogo de futebol entre F. C. Porto e Setúbal a contar para o Campeonato Nacional da então 1ª Divisão de futebol de 1969/70, a 1 de Março de 1970. Já não estando na equipa Mário Silva, que tinha ido para Moçambique como ciclista e treinador da Fagor; enquanto Duarte Ribeiro e António Carvalho já não representavam o clube. Indo a taça na mão de Hubert Niel, treinador-corredor da equipa, ao tempo, ladeado por Manuel de Sousa, Joaquim Leite, Cosme de Oliveira, José Luís Pacheco, José Azevedo e Joaquim Leão. =

Eis algumas imagens da escalada célebre da Volta a Portugal de 1969, pela serra da Estrela acima - conforme está guardado em arquivo do autor, da lavra de então jovem adepto do ciclismo portista....


Fruto de sua boa época anterior e continuidade seguinte, Luís Pacheco representou a Seleção Nacional nos Campeonatos do Mundo de Estrada em Leicester (1970) e em Mendrizio (1971).


Em 1974, junto com Joaquim Leite, transferiu-se para o Benfica, além de seguidamente ter representado outras equipas, até terminar a carreira. Havendo ainda em 1978 vencido a clássica Porto-Lisboa pela Lusotex.

Também depois de largar a bicicleta, oficialmente, passou a estar ligado ao ciclismo como colaborador, sendo atualmente o Presidente da Associação de Ciclismo do Porto.

= José Luís Pacheco, como Presidente da Associação de Ciclismo do Porto, junto com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e individualidades presentes, como o presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e a histórica campeã olímpica de atletismo Rosa Mota, na largada da etapa Felgueiras-Mondim (Senhora da Graça), no penúltimo dia da Volta a Portugal de 2018. 

Armando Pinto

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Bodas de coral (35 anos) da Taça dos Campeões Europeus de hóquei em Patins de 1986

=  1986 - 2021 =

Nesta data ocorre a efeméride da 1ª Taça dos Campeões Europeus do FC Porto, a de hóquei em patins – acontecida a 28 de junho de 1986. Algo especial no fascínio do mundo portista, como que poesia épica no entusiasmo sentido.

De tal facto corresponde então celebração de 35 anos, da passagem dessa soma de anos, como tal, a chamada Boda de Coral, cuja representação é assim nomeada por uma substância de qualidade e resistência, simbolizando fortificação.

Um ano antes da Taça dos Campeões Europeus de futebol, ocorrida em maio de 1987, foi pois em finais de junho de 1986 que o FC Porto conquistou a dita e ditosa Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins. Aí o FC Porto teve como primeiros Campeões Europeus os hoquistas Domingos Guimarães, Realista, Alves, Vitor Hugo, Vitor Bruno, Tó Neves, Domingos Carvalho (os que jogaram as duas mãos da final com o Novara da Itália) e Vale (que era o capitão), Almas e Franklim (suplentes por norma e que jogaram também com o Residentie da Holanda e o Barcelona de Espanha nos jogos dos quartos de final e meia final); mais o treinador Cristiano, e ainda o diretor vice-presidente Ilídio Pinto, o diretor seccionista João Baldaia, o técnico mecânico sr. Óscar, o massagista Norberto Alvim e os restantes colaboradores.    

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No dia 28 de Junho de 1986, em Itália, o FC Porto venceu no "inferno" de Novara por 7-5 e ergueu a primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus de hóquei em patins conquistada pelo esquadrão das Antas.

Foi essa a primeira conquista do FC Porto duma Taça dos Campeões Europeus de todas as modalidades do ecletismo portista, depois de anteriormente também ter sido a equipa senior do hóquei patinado azul e branco a ter obtido a Taça das Taças, entre trofeus oficiais europeus do galarim portista.  Antecedendo assim a  conquista do futebol, que chegaria no ano seguinte, em 1987. E a do Bilhar, mais a correspondente da equipa de futebol B do FC Porto, já no século XXI.


Foi então nesta data da véspera da festa de S. Pedro que os dragões abriram o ferrolho dessa competição europeia de hóquei, ao bateram os italianos do Novara por 7-5, no segundo jogo da final, depois de terem vencido em casa por 5-3. Antes, nas meias-finais o FC Porto eliminara o Barcelona, após haver empatado na Catalunha por 5-5 e vencido no pavilhão Américo Sá por 6-3.

Estava então Domingos Guimarães na baliza, enquanto António Alves, Carlos Realista, Vítor Hugo e Vítor Bruno compunham o cinco normalmente inicial, revezando com Franklim Pais como segundo guarda-redes, mais António Vale, Domingos Carvalho, Tó Neves e Luís Almas, que completavam o conjunto de dez hoquistas do plantel. Os quais, junto com o treinador Cristiano, os diretores Ilídio Pinto e João Baldaia, mais elementos de apoio desde o massagista Alvim ao mecânico sr. Óscar e o presidente Pinto da Costa, levantaram a Taça dos Clubes Campeões Europeus (mais tarde e atualmente denominada Liga Europeia).


Cristiano Pereira era o treinador e passados anos ainda recorda, como declarou em recente entrevista a um jornal: «Foi incrível. Levávamos para Itália uma vantagem de dois golos. Em Novara o ambiente era hostil. Na primeira parte, o Novara goleava. Na segunda, foi a reviravolta com o 7-5 a acontecer a quatro minutos do fim. O árbitro terminou o jogo antes do tempo, devido ao comportamento dos adeptos e recebemos a taça no balneário. Foi o culminar de cinco anos de trabalho e essa temporada foi formidável, terminando com o título europeu num ano em que ganhámos o Campeonato Nacional, a Supertaça Nacional e depois a Supertaça Europeia».

 
Então, em 1986, veio para o Porto tal primeira Taça dos Campeões Europeus, ao tempo com esse nome, através do hóquei em patins, graças a uma brilhante campanha culminada na inesquecível jogatana em Itália, desse desporto jogado com aléu sobre patins.


= Recortes de página do jornal "A Bola"=


Como os jornais desportivos na ocasião dedicaram espaço ao acontecimento, mas porque à época as suas páginas eram de tamanho grande, juntam-se dos mesmos alguns recortes intercalados e ainda fotografias das respetivas páginas, para abarcar a totalidade das mesmas.


- Foi isso então há 35 anos, completados agora em 2021!

  
   

Na passagem da correspondente efeméride, é pois oportuno recordar essa primeira Taça dos Campeões Europeus conquistada pelo F C Porto. Corria o início do verão de 1986, quando vivemos então tamanha alegria e tivemos a ditosa possibilidade de guardar intimamente a consagração dessa inesquecível proeza dos hoquistas do F C Porto.

   
= Imagens dos dois jogos da final de 1986, a duas mãos: fases do jogo no Porto e do decisivo em Novara.=





= Reportagem do jornal Gazeta dos Desportos, da edição seguinte à vitória (visto à época os jornais desportivos ainda não serem diários).

Como tal, e por tanto que nos lembra e queremos sempre preservar na Memória Coletiva Portista, juntamos aqui e agora alguns testemunhos impressos, por via de notas de reportagem jornalística, no caso recortados do jornal A Bola, da Gazeta dos Desportos e algumas páginas coevas da revista mensal Dragões, de 1986. Sem necessidade de mais descrições, que as que foram impregnadas no papel dessas publicações, cujas edições falam por si.
Para a história ficava tudo isso, conquistado em plena noitada da festa tradicional do São Pedro, última festividade dos santos populares, sob o comando do treinador campeão dessa primeira Taça dos Campeões, Cristiano. Abrindo assim com as chaves desse santo pupular a porta para os triunfos que se seguiram.

(Curiosamente, passados anos, em 2019, era nesse dia oficialmente atribuída ao mesmo, Cristiano Trindade Pereira, a Medalha de Mérito-Grau Ouro da Cidade do Porto. Incluído assim que foi Cristiano entre personalidades e instituições da cidade. Proposto pelo presidente da Câmara do Porto, entre nomes ilustres merecedores de reconhecimento da edilidade portuense: - Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira, histórico hoquista internacional que durante anos foi o principal estandarte do hóquei em patins do FC Porto e também treinador campeão europeu de clubes, mais treinador e selecionador nacional campeão europeu e mundial pela seleção portuguesa.)

Armando Pinto 

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domingo, 27 de junho de 2021

Efeméride da conclusão do 1º Filme da Vida do FC Porto

Há filmes e filmes...  Mas o que nem todos viram foi um filme concluído em data cuja efeméride ocorre nesta data. Tendo a 27 DE JUNHO DE 1967 ficado pronto o primeiro filme sobre a Vida do FC Porto. Produzido por Sousa Neves e distribuído em todo o mundo pelas representações diplomáticas portuguesas, foi rodado em dois formatos, 16 e 35 milímetros.

Sobre isso recorde-se o que foi publicado no jornal O Porto, na ocasião em que ia ter apresentação pública, em 1968. Constando disso também imagem dum recorte no museu do FC Porto, à época oferecido aqui pelo autor quando um elemento saliente da elaboração do museu FC Porto by BMG, Vítor Queirós, esteve em minha casa, para efeito de colaboração que então foi prestada.


Armando Pinto

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JOSÉ NEVES VENCE A GERAL DE MONTANHA NA VOLTA AO ALENTEJO

Domingo 27 DE JUNHO DE 2021 - José Neves, ciclista da W52-FC Porto, venceu o Prémio da Montanha  da Volta ao Alentejo, tendo arrecadado a camisola preta da competição, como era a cor da mesma nessa competição em que foi 1º da respetiva classificação. Bem como ficou posicionado em 2º na classificação Geral e foi o melhor português.

Com a equipa algo reduzida levada à prova, por opção, na gestão do plantel, enquanto os restantes se encontravam em estágio apropriado, o FC Porto acabou por ter uma participação condigna na prestigiada corrida de 5 dias. Tendo vencido uma etapa, através de Daniel Mestre, enquanto José Neves (que por vezes é nalguma comunicação social também referido por José Fernandes) chegado ao fim da Volta ao Alentejo como o melhor na montanha. Além de o mesmo ciclista portista e campeão nacional ter ficado em 2.º lugar na Geral individual, apenas ultrapassado por Maurício Moreira (Efapel), que venceu a 38.ª Volta ao Alentejo. E, no fim de contas, assim Neves ficou como primeiro dos portugueses na tabela classificativa.

Anteriormente, no sábado, Daniel Mestre foi o grande vencedor do quarto dia da Volta ao Alentejo. Tendo na etapa da manhã de sábado o velocista da W52-FC Porto cruzado a meta instalada em Castelo de Vide no primeiro posto, depois de 85 quilómetros com duas subidas de terceira categoria e uma de segunda. Depois, durante a tarde, ainda em Castelo de Vide, teve lugar um contrarrelógio individual de 8,4 quilómetros que terminou com José Neves no segundo posto, a 1 segundo do vencedor.

No último dia, num percurso de 162,9 quilómetros que ligou Portalegre a Évora, a W52-FC Porto voltou a estar em destaque, com Francisco Campos a conquistar o prémio de montanha da etapa, ao ser o primeiro a chegar ao final da subida de quarta categoria em Fronteira.

Além de José Neves, a equipa portista contou com Daniel Mestre (5.º) e Jorge Magalhães (6.º) no top-10 da Geral individual. José Mendes (12.º), Francisco Campos (25.º), Rui Vinhas (32.º) e Ricardo Vilela (42.º) completaram o lote de ciclistas azuis e brancos em prova.

Na geral por equipas, a W52-FC Porto ficou no segundo posto. 


Classificações:

Geral Individual final

2º José Neves +3 seg

5º Daniel Mestre +30 s

6º Jorge Magalhães +33 s

12º José Mendes +44 s

25º Francisco Campos +1m 19 s

32º Rui Vinhas +2m 02 s

42º Ricardo Vilela +5m 15 s

 

Geral Equipas

2º W52 – FC Porto +3 s

 

Geral Montanha

1º José Neves


Armando Pinto

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Efeméride da 2ª Taça dos Campeões Europeus do Hóquei em Patins do FC Porto

 

A 23 de junho de 1990, na véspera da festa maior portuense e à chegada da noite de São João, o FC Porto conquistava pela segunda vez a Taça dos Campeões Europeus de hóquei em patins. Era então a equipa portista treinada por José Fernandes, à frente dum lote de hoquistas que derrotou o Noia na final europeia, alinhando com: Franklim Pais, António Alves, Carlos Realista, Vítor Hugo, Tó Neves, Vítor Bruno e Diego Allende. Depois de terem ganho por 6-0 na primeira mão, jogada no antigo Gimnodesportivo das Antas-Pavilhão Américo Sá, os Dragões foram à Catalunha erguer o troféu com mais uma vitória, dessa vez por 5-2. Fazendo com que para o mundo portista fosse ainda mais um grande São João.

Ainda não havia passado muitos anos da primeira Taça dos Campeões Europeus de hóquei ganha pelo FC Porto. Essa no tempo em que Cristiano, o maior símbolo do hóquei portista, era treinador da equipa. Por sinal a primeira grande vitória final numa prova internacional de todas as modalidades do clube, a anteceder por um ano a primeira do futebol. E então outra veio juntar-se ao rol histórico, mais tarde acrescido de divers mais, em futebol e bilhar. 

Assim, enquanto na cidade do Porto se ouviam toques de martelinhos ao início da noitada sanjoanina de 1990, em Espanha os hoquistas do FC Porto nessa bela noite de 23 de junho festejavam a conquista de mais uma Taça dos Campeões Europeus. Pois então, em plena noite dos festejos de São João do Porto, o FC Porto foi a casa do detentor do título europeu da época anterior, o Noia de Barcelona, com a vantagem de seis golos, obtidos no sábado anterior no pavilhão das Antas. E sem fazer a coisa por menos, em Espanha voltou a equipa portista a vencer por números esclarecedores, saindo os hoquistas azuis e brancos vitoriosos desse encontro da 2ª mão da final com triunfo por 5-2.


De tal importante vitória registou ao tempo o jornal O Jogo a respetiva ficha e curta nota de reportagem, que se reproduz.


Enquanto isso, a revista Dragões difundiu uma reportagem abrangente a diversos aspetos da eliminatória e correspondente deslocação.




(Nessa noite de festa da cidade, curiosamente, em que anos antes se dera um importante ato no mundo do futebol com repercussão na vida do clube, acontecia assim nova coisa boa, passados anos, desta vez no hóquei. Embora a de antes só fosse conhecida tempos depois e não na noite correspondente; pois pela noitinha de 23 de Junho de 1976 um diferente balão era aceso em noite de São João na casa do então Chefe do Departamento de Futebol, Jorge Nuno Pinto da Costa. Tendo ali sido assinado o acordo para o regresso de Pedroto ao FC Porto.)

Depois da vitória hoquística assim brilhantemente conquistada, regressados os homens do hóquei portista à Invicta, foram recebidos apoteoticamente em cerimónia condizente nos Paços do Concelho. De cuja homenagem na Câmara Municipal do Porto também deu conta à posteridade a revista oficial do clube.


Obtida assim nova vitória na mais importante prova europeia, repetindo o feito de 1985/1986, o treinador José Fernandes, da segunda Taça dos Campeões Europeus do FC Porto, dava continuidade ao anterior treinador campeão europeu, Cristiano. Então, na continuidade de tão importante conquista, na mesma revista do FC Porto era dada a palavra ao Zé Fernandes, publicada que foi uma sugestiva entrevista ao longo de mais algumas páginas, numa reportagem terminada com alusiva menção de posterior homenagem da firma que à época patrocinava o hóquei portista.





Na passagem da efeméride dessa trunfante jornada europeia, sabe bem recordar um feito assim importante, como foi a conquista da 2ª Taça dos Campeões Europeus da história do hóquei em patins do FC Porto.

Armando Pinto
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