Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 29 de março de 2014

Efeméride: Entrega das Faixas aos Campeões de 1958 / 59… e Homenagem a Pedroto!


Nesta data, em 1959, houve nas Antas digno preito aos Campeões do F C Porto que venceram o sistema perpetrado pelo Calabote.

É conhecida a história algo dramática da epopeia vivida no final do campeonato português findo em 1959. Passados dias houve apoteose na entrega das faixas, a propósito da festa de homenagem então prestada a Pedroto - a que se referem estas primeiras imagens, no ato protocolar, com Pedroto a ser felicitado por Guttman e pelo então conhecido adepto da bandeira gigante do F C Porto.


Ora, na passagem da data de tal efeméride, recordamos esse festival de futebol acontecido no estádio das Antas. Fixado ainda à posteridade numa foto de conjunto que faz parte da história, bem como também já foi colocada nos nossos espaços da blogosfera Portista, anteriormente, mas que pela pertinência, no caso, voltamos a lembrar: 

- Pose a registar a imposição das faixas aos campeões nacionais, antecedendo jogo particular (da referida homenagem a José Pedroto) contra o Furth EV da República Federal da Alemanha, disputado no antigo Estádio das Antas em 29/03/1959 e que o FC Porto venceu por 4-1.

Campeões 1958/59 - Em cima, a partir da esquerda: Dr. Paulo Pombo (Presidente), Virgílio, Lito, Carlos Alberto, Américo, Carlos Duarte, Luís Roberto, Monteiro da Costa, Bela Guttmann (Treinador), Amaral (Diretor), A. Sarmento e Osvaldo Silva. Em baixo, pela mesma ordem: António Teixeira, Morais, Gastão, Noé, Acúrcio, Perdigão e Pedroto. (Faltam na foto, por não terem podido estar presentes na ocasião, entre outros: Hernâni, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho, Pinho e Barbosa.)

Armando Pinto

quinta-feira, 27 de março de 2014

Revista Dragões de Março/2014


Chegada às bancas por estes dias, passa a estar à disponibilidade pública a edição de Março da Dragões, revista oficial do F C Porto. Da qual aqui damos nota, na ideia de divulgação do interesse clubista e a fazer memória Portista, como é apanágio deste espaço, com inerente mostra da capa e do respetivo sumário, para constar.

(Clicar sobre as imagens, para ampliar)

Armando Pinto

quinta-feira, 20 de março de 2014

Primavera


Com a chegada da Primavera, tempo de flores e rejuvenescimento da natureza, volta um ânimo mais alegre, andando paixão no ar com as cambiantes fortes das tonalidades coloridas, próprias da época. Respirando-se aroma de glicínias azuladas, no torpor feliz do ambiente colorido. 


Ora, a entrada do presente período primaveril trouxe andorinhas a anunciar novidades interessantes, tal a revelação do antigo árbitro Coroado sobre procedimentos obscuros do clube do regime desportivo português – conforme se ouviu num programa televisivo, curiosamente não referido na comunicação social, enquanto o respetivo filme, de permeio colocado no facebook, tem sido atacado e retirado de cena pelos que não querem a propagação de mais essa verdade… Ao passo que os comparsas da outra banda da segunda circular lisboeta estão com um nó na garganta no óbvio que possa haver finalmente justiça em Portugal, perante a realidade das leis desportivas não poderem continuar de lado, pois nem sempre pode continuar impunemente o passar  de esponjas sobre casos como o do tal Cristóvão e agora este da pressão pública… 


E… entretanto, o F C Porto, bem contra a esperança dos adversários com ligação aos clubes elitistas da segunda circular capitalista… o F C Porto passou aos quartos-de-final da Liga Europa, continuando numa das montras do futebol internacional. Andando no ar um perfume de flores azuis!

Armando Pinto

quarta-feira, 19 de março de 2014

“Curtição” Portista: Sentimento de Pessoas de Bem...!


Curtido numa simbiose de alegrias e tristezas, o sentimento de afeto ao F C Porto alimenta-se de tudo o que ajude ao fortalecimento clubista, numa amálgama de suportes afetivos. Tal o que identifica coletivamente este nosso baluarte, desde a bandeira que esvoaça no cume do pensamento, o emblema que chama a atenção estimativa, a equipa diretiva que defende os interesses de tão grandiosa agremiação, a equipa representativa que é nossa voz no extravasar de especial razão da vida. Formando tudo isso a dignidade conjunta de quem gosta de vencer com justiça e superioridade, como Pessoas de Bem – a Família Portista, composta por elementos da sociedade sócio-desportiva irmanada em torno do F C Porto.

Sim, pessoas de bem, e não como aqueles que não olham a meios para atingir fins, quer diretores sulistas e elitistas que procuram fazer os outros cair para se poderem erguer, e adeptos que só vêm para a frente da testa, não interessando como...

Em harmonia à nossa mística Portista, na verdade, a essência do clube foi e é definida também por regras, num espírito estatutário. Ora, de acordo com originais regulamentos que foram dando ser à coletividade, é curioso verificar, pelo menos como protótipo histórico, que diversas alterações foram sendo implementadas, em transformações acontecidas e evoluções realizadas, embora nalguns casos também por meras estratégias  de mercado  e até simples esquecimentos, na voragem dos tempos.

Como mero exemplo, recuando um pouco no tempo, recordamos desta feita um trecho dos Estatutos do F C Porto, numa das versões não antigas por demais, tratando-se do caso da respetiva reorganização consentânea com o período de abertura do regime do Estado Novo pós-Salazar, em finais dos anos sessentas (sabendo-se que toda a regulamentação oficial tinha de ter aprovação governamental e nesse tempo os Estatutos do FCP foram aprovados por Despacho do Ministro da Educação Nacional em 25 de Novembro de 1968, seguido de publicação no então Diário do Governo de 13 de Dezembro também de 1968).

Nesse quadro e em todo o sentido acima vincado, foca-se somente e sobretudo, para o efeito desta evocação, uma parte do capítulo da identidade física e humana.


(CLICAR sobre a imagem digitalizada, para AMPLIAR)

Armando Pinto

domingo, 16 de março de 2014

Escândalo... sistemático!


- ROUBO... Penalti não marcado sobre Jackson e golo em fora de jogo... VERGONHOSO! Afinal o crime compensa... em Portugal!

É o resultado de tanto chorarem e inventarem o movimento basta... e depois o Proença ter ido almoçar a Alcochete...

... O F C Porto podia ter jogado mais, ou isto, mais aquilo…? Pois, mas eles, os outros, sem jogarem nada, ganham…

Como é possível haver gente que consiga ficar contente por ganhar à batotice, na roubalheira, por meios mafiosos?  Aliás que só assim conseguem alguma felicidade, não verdadeira, por vias travessas e falsidades?!

Agora, eis aí a comunicação social e seus paineleiros inchados a branquerarem mais um escândalo nacional !!!

AP

quarta-feira, 12 de março de 2014

Duda: um dos exemplos de “Jogador à Porto”…


Tem estado presente, nesta época ainda em curso, perante o menor desempenho da equipa principal de futebol do F C Porto, uma determinada realidade consequente, através de consubstanciadas considerações sobre a postura de alguns futebolistas dos que atualmente envergam as camisolas de listas azuis e brancas. Fazendo isso recordar alguns outros, dos que noutros tempos deram “o litro”, como se costuma dizer, de seu suor… Daqueles cantados no poema Aleluia, de Pedro Homem de Melo:

« DERAM TUDO POR NÓS ESSES ATLETAS
SEU TRAJO TEM A COR DAS PRÓPRIAS VEIAS
E A BRANCURA DAS ASAS DOS POETAS… »!

Ora, então para melhor se definir um desportista-Portista, entre os que representaram ou ainda desempenham a  interpretação do carácter do clube-Dragão a grande nível, nos cenários de jogo e em plena luta pela defesa das cores azuis e brancas, costuma-se dizer que tais atletas, dos nossos, são jogadores à Porto. Por simbolizarem a mística Portista, pondo em campo todo o empenho e amor à causa.


Pois um dos exemplos, assim, por quanto se esforçou e deu de seu melhor pela camisola das duas listas azuis que vestiu, foi o brasileiro Duda – aquele polivalente e abnegado Duda do tempo do treinador Pedroto, um dos que se cobriu de glória na conquista do tão ambicionado título nacional que fugia há cerca de 19 anos e foi finalmente alcançado em 1977/78, além de ter ainda estado também no Bi-campeonato de rajada conseguido em 1978/79.


Duda, nome de guerra de José Francisco Leandro Filho, era um futebolista que não dava muito nas vistas mas ocupava o campo quase todo, senhor de garra aliada à técnica, como se salientava. Numa noite internacional inesquecível, contra o Manchester United, nas Antas e para as competições europeias, mais precisamente na então existente Taça das Taças, marcou três golos na goleada de 4-0 que ficou célebre. Depois, volvidas duas épocas, em 1979/80 contra o Milão, para a Taça dos Campeões Europeus, calou o estádio de S. Siro com um monumental golo de livre a grande distância. Contra o Benfica não se fez rogado  e, entre casos vários, fez o gosto ao pé com um golo que emudeceu o antigo estádio da Luz, na tarde em que um benfiquista partiu a perna ao portista Marco Aurélio. E contra o Sporting por várias vezes fez das suas, contribuindo com exibições e golos para a série dos bons resultados nos confrontos com os leões, em seu tempo de “jogador à Porto”.

Ficou dentro do F C Porto detentor de especial folha de bons serviços, como polivalente, tanto sendo médio como avançado. Em cinco épocas, de 1976/77 a 1980/81, foi duas vezes campeão e ganhou uma Taça de Portugal, em 1976/77, em cujo período disputou 112 jogos (segundo dados normalmente referidos), tendo ainda marcado 35 golos.


= Clicar sobre a imagem, para ampliar =
Armando Pinto

domingo, 9 de março de 2014

Nova esperança e renovada dinâmica?


O F C Porto, agora com Luís Castro e sua equipa na gestão do plantel azul e branco, suplantou o adversário que se nos deparou, com interessante resultado de 4-1 ao Arouca.

Sem se poder fazer análises muito conclusivas, tal o escasso tempo entretanto decorrido desde a mudança do comando técnico no futebol do F C Porto, já houve novo ânimo da equipa e dos apoiantes, no jogo desta noite domingueira. Dando ideia que afinal ainda pode haver tempo de qualquer coisa… mais.

De realçar a adesão e apoio do público azul e branco, sobretudo na meia hora inicial do encontro, em sinal que a equipa também puxa pelos adeptos. Depois, ainda com algumas arestas para limar e outra visão devida, intrometendo-se largo tempo de indefinição no resultado, o jogo acabou em grande, com selo de vitória justamente robusta.


Não vamos referir-nos a aspetos técnico-táticos e quejandos, do próprio jogo, pois não falta quem já tenha tido tal labor, de todos os modos e trejeitos. Apenas queremos realçar o medo que, mesmo assim, pese a distância pontual ainda existente, os comentadores profissionais e tachistas demonstram, com questões sempre levantadas quando está em jogo o F C Porto, de aspetos que para os outros lados não contam, para eles…

Oxalá esta nova dinâmica seja para continuar e ainda haja tempo e possibilidades de conseguirmos o que os nossos adversários tanto temem.

Armando Pinto

sexta-feira, 7 de março de 2014

Recordações da chegada da Primavera das Antas - e extensiva história personalizada...


Faz agora 32 anos que, estando-se nos alvores da chegada da Primavera das Antas, em 1982, foram fixadas as duas fotografias que desta vez se dão aqui à estampa, quais recordações pessoais com história paralelamente personalizada.

No F C Porto, relembre-se, havia acontecido em 1980 o chamado verão quente das Antas, e então durante dois anos, sensivelmente, o clube passou por uma fase destemperada, sem grande fulgor por parte dos representantes portistas e consequente desinteresse dos apoiantes, num período de enfraquecimento clubístico. Começou, por conseguinte, a gerar-se um desejo coletivo de mudança e, em vista disso, a alastrar inerente movimento tendente a esse desiderato.

Ora, em Março de 1982, quando foram fixados os instantâneos fotográficos em apreço, já andava a desenrolar-se a célebre campanha de esclarecimento aos adeptos do F C Porto que visava devolver o clube aos sócios, como foi a ideia forte daí resultante. E como estava prestes a chegar a Estação de ano correspondente à época de revitalização da natureza, numa aragem nova que pairava no ar e se alongou até Abril seguinte, esse tempo passou a ser tido como Primavera das Antas, em alusão ao desabrochar de nova mentalidade associada ao reflorescimento típico, quão bem floriu e perfumou depois a vivência portista, como se sabe.

Estávamos então no primeiro fim-de-semana de Março de 1982. Quando o autor, com esperança na recuperação da vitalidade do F C Porto, e aproveitando a estada na Invicta, passou pelo estádio das Antas para o filho melhor se ir familiarizando com esse mundo, inclusive assistindo ao treino da equipa principal, no relvado secundário, mais conhecido por campo de treinos (ao tempo, ainda único) da cidadela desportiva das Antas, enquanto esperávamos (por via do que iria ocorrer, seguidamente, no hospital de S. João) o nascimento de uma menina que veio completar a família e… nasceu precisamente há 32 anos.

Recordar é viver…


Armando Pinto

quarta-feira, 5 de março de 2014

Novo comando técnico no futebol do FCP


Afinal, chegada a quarta-feira de cinzas, veio a notícia da saída de Paulo Fonseca do comando da nossa equipa principal, sendo interinamente substituído pelo até agora treinador da equipa do F C Porto B, Luís Castro.

Passado o Carnaval, pode ser que esta tomada de posição assente o pó e varra de vez serpentinas amachucadas, mas sinceramente, no início do tempo quaresmal, virá a destempo. Deus queira que resulte e os receios não tenham cabimento.

Iniciativa esta que pensamos devia ter sido tomada há mais tempo, ainda enquanto havia espaço de manobra, como se costuma dizer, agora poderá ter sido tardia e já mais pela onda que se gerou na massa adepta. Embora quem até agora criticava o treinador despedido, passará a ter outro alvo, como se adivinha. Mas, de uma forma ou outra, teria de ser resolvida a situação.


Seja como for, agora o treinador do F C Porto passa a ser Luís Castro. O nosso treinador. A quem desejamos as melhores venturas, na certeza que o que nos interessa é o bem-estar do F C Porto, ou seja a nossa auto-estima desportiva.

AP 

domingo, 2 de março de 2014

Temporada viciada...


Este campeonato da Liga já está entregue há muito e agora ficou praticamente decidido, porém, entenda-se, não só por a equipa do F C Porto ter feito uma época muito abaixo do normal, pois os outros não estão a jogar muito acima, nem fazem melhor. Hoje o Porto deixou fugir a vitória, mas faltou um árbitro a anular golos como o benfiquista em Belém… A corrupção tem dados frutos para as bandas de Lisboa, enquanto a comunicação social, o poder e o resto da banda estão a branquear a situação.

É o canto do cisne, diante de tudo o que se passa, contudo há ainda outras provas para ganhar. Com consciência para corrigir o que ainda possa ter alguma solução.

Assim sendo, daqui em diante, no resto do campeonato, os lagartos que chorem e se esperneiem, pois os seus aliados é que lhes passam a perna… E, pelo lado Portista, não adianta agora andar a ir na onda dos do contra, nem a entrar em depressão com lenços brancos e críticas. Se houvesse mudança de treinador nesta altura seria pior, como temos exemplos, tal qual no ano do Couceiro.

Presentemente, quanto a mim, tem de se fazer das fraquezas forças e tentar ainda fazer algum brilharete na época em curso, dentro do possível. Já que não é viável mais. E... analisando o que esteve mal... toca então a preparar bem a próxima época, como no F C Porto há gente que é capaz.

Armando Pinto

sábado, 1 de março de 2014

Revista Dragões - de Fevereiro 2014


Como que a condizer com o atual assomo de vitalidade renascente no F C Porto, a contar com a energia emanada de melhoradas prestações da equipa principal do futebol, ressalta presentemente nos escaparates com mais vivas cores a revista Dragões - como apareceu nas lojas do F C Porto nos últimos dias de Fevereiro e ao público já à entrada de Março, em sua edição presente.

Com algumas novas rubricas e certa retoma de linha historiadora, parece retomar assim aos trilhos a publicação oficial do clube. Agregando uma atualidade que se deseja auspiciosa, bem como se anseia a continuidade vitoriosa da atividade clubista, tal como diz um rifão adequado (sendo tempo de festa dum dos santos evangelistas): Por S. Matias começam as enxertias.

Chegada ao público já com toadas de samba no ar, num enquadramento ao aproximar do Carnaval, esta recente edição da revista Dragões enquadra-se até com a época ao fazer reviver uma memória com três diabos… mas bons, tratando-se dos Diabos do Meio Dia como eram o célebre Pinga, o olímpico Valdemar Mota, mais o compincha polivalente Acácio Mesquita. 

Conforme, de tudo isso e muito mais, se mostra aqui, através da vista da capa e do índice, respetivamente.


(CLICAR sobre a imagem, para ampliar)
Armando Pinto