Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Efeméride da 1.ª Vitória do F C Porto em provas oficiais europeias de futebol senior !

Estava-se em finais do verão de 1964 e aqui no meu mundo, que já andava com o meu Porto Clube na cabeça, a passagem das horas da noite, a 16 de setembro, de início da noite, então, foi deveras entusiasmante. Eram tempos de poucos aparelhos de televisão ainda por aqui na minha terra e mesmo em volta pela região, ouvindo-se mais rádio, e os dias quentes terminavam com as pessoas a conviver em locais mais propícios, a maior parte das vezes até junto a suas casas, na fresca do luar ainda restante. Ouvindo-se então, entre amigos o relato do jogo do Porto, que nesse final de dia jogava contra uns franceses. E com grande alegria, sucederam-se três golos do Porto, logo com dois do Pinto que eu admirava dos cromos – os bonecos de rebuçados que nós comprávamos e colecionávamos nas cadernetas, e entre amigos trocávamos, ou por troca direta por outros que faltassem a algum colega ou através de jogos ao botão ou mesmo a jogar à bola, entre amigos. E, na noite desse jogo do relato, com o Américo, que era meu ídolo, a defender tudo, numa exibição muito gabada pelos relatadores do Norte Reunidos.  Sim, porque mesmo nesse tempo, tinha eu poucos anos ainda de vida e estava em idade escolar primária, já não gostava de ouvir relatos de emissoras que só davam partes dos jogos do Porto e quando se lembravam de passar (“álou Antas”) até era para darem azar. Por isso nesse início da noite de 16 de setembro, ainda em tempo de férias escolares, antes do início das aulas da passagem para o outono de 1964, eu coloquei o rádio de nossa casa a dar nos Emissores do Norte Reunidos, em modo de se ouvir fora de casa enquanto brincávamos entre amigos. Tanto que no dia seguinte, como de costume saindo de casa cedo para me encontrar com os amigos para os jogos habituais, até o nosso jogo da bola decorreu com um entusiasmante relatar que era o Pinto, como sou de nome, a marcar golos, enquanto de permeio ia contando aos que não tinham ouvido, como o Américo fizera uma portentosa exibição. Havendo então um amigo que costumava ter de tomar conta de um irmão mais novo, bebé ainda, por os pais andarem a trabalhar na sua labuta diária, e até esse catraio ficou esquecido algum tempo enquanto decorria esse pós-jogo comentado entre nós. Tal o resultado dilatado dessa vitória inesquecível.

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Faz agora anos que aconteceu isso: a 1ª vitória europeia do F C Porto, a nível oficial do futebol sénior  a 16 de setembro de 1964.


Com efeito, perfaz agora anos, na data deste dia 16 de setembro, que em 1964 o FC Porto conseguiu a primeira vitória nas competições da UEFA. Foi na Taça das Taças (antiga Taça dos Vencedores de Taças, entretanto extinta e, por junto com a também anterior Taça das Cidades com Feira, na prática substituída pela Taça UEFA, agora Liga Europa). Facto então acontecido frente ao Lyon e por claros 3-0, através de 2 golos de Custódio Pinto e 1 de Carlos Baptista, guarnecidos com grande exibição de Américo e seus companheiros. 


Pela estrondosa repercussão que teve essa vitória, o jornal O Porto dedicou então lugar cimeiro na sua primeira página e continuação de reportagem ampla na última, como se regista. 

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Passou entretanto já muito tempo daí, decorrido desde o início europeu do futebol portista com equipas francesas. E sobretudo ficou nos anais da história do FC Porto essa ocorrência, com a primeira vitória conseguida em jogos oficiais perante equipas europeias. 


Tanto foi algo de realce, isso, que aqui o autor destas linhas até anotou uma crónica pessoal nesse tempo sobre o acontecimento, entre registos arquivados, em forma gráfica manuscrita com a letra própria do aluno de 3.ª classe primária que à época ainda era.


Vem assim a talhe recordar e afirmar o pontapé de saída dado em 1964, diante dos franceses da equipa leonina que mal tiveram oportunidade de palrar, então.


Ora, a grande e brilhante história do futebol portista em provas europeias começou, portanto, em 1964/65 (para a Taça das Taças), nessa eliminatória em que o F C Porto venceu o Lyon pela primeira vez, também, e logo com duas vitórias, cá e lá.


= Equipa do F C Porto que alinhou no jogo das Antas com o Lyon, com (a partir de cima e da esquerda para a direita): Rolando, Paula, Festa, Almeida, Joaquim Jorge e Américo; Jaime, Pinto, Valdir, Carlos Baptista e Nóbrega.

Pela curiosidade e pertinência, recordamos essa disputa a duas mãos com o Lyon, resultante numa ampla vitória caseira por 3-0 e depois reforçada com a confirmação na visita ao terreno francês, tal o resultado final de 0-1 favorável à turma portista.


Depois, recorda-se, na segunda mão, em França, a equipa do F C Porto voltaria a ganhar, aí por 1-0, com golo do Valdir.

Dessa célebre jornada dupla e amplamente triunfante, recordamos alguns "flashes" históricos através de imagens que guardamos em nosso acervo pessoal, deixando tais recortes fazer uma devida crónica visual perante a natural diluição gráfica, patente no que ficou impregnado em papeis gastos pelo efeito dos tempos, contudo de afetos ainda visíveis no que ficou de memória ternamente vitoriosa.


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Começado assim a vencer a nível oficial pela Europa fora a partir de 1964, cada vez se nota mais que o F C Porto tem nome e boa fama por todo o mundo, como grande clube mundial que é! 


Armando Pinto

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domingo, 14 de setembro de 2025

Efeméride da Festa de Homenagem ao "Mãos de Ferro" Barrigana - em 1952

A 14 de setembro de 1952, ainda o estádio das Antas estava de fresco, o recém-inaugurado novo recinto do FC Porto foi palco desportivo da festa de homenagem a Barrigana, um dos cinco guarda-redes retratados no Hall of Fame do atual Museu do FC Porto - juntamente com Siska, Américo, Młynarczyk e Vítor Baía. Naquela tarde do domingo 14 de setembro de 1952, o “Mãos de Ferro” – como lhe chamou um jornalista francês após um jogo da seleção nacional; e depois assim referido num livro sobre ele publicado – foi aplaudido pelos adversários, pelos companheiros e pelos adeptos que o viram defender a baliza azul e branca em 259 jogos oficiais.

Ao tempo, como ainda vigorava o semi-profissionalismo, sem os jogadores receberem grandes somas, uma forma de os melhores jogadores das equipas grandes serem melhor reconhecidos monetariamente, ao género de poderem amealhar mais algum dinheiro, era através de festas de homenagem, com a receita de bilheteira a reverter para os homenageados. Festas normalmente com lugar em tempo fora de provas oficiais e quando o público estava ainda ansioso por ver jogos de futebol. Tal o que ocorreu ainda quase no final do verão de 1952, cerca de duas semanas antes do início do Campeonato Nacional da seguinte época de 1952/53. Conforme se pode verificar no livro “BARRIGANA O HOMEM DAS MÃOS DE FERRO”, de José Parreira. Com ressalva para um lapso da data, visto ter sido impresso dia 15 quando foi 14, correspondente a um domingo, como à época era o dia de jogos e não à segunda-feira (e, confirmando, consta assim também o dia 14 na Tábua Biográfica da Fotobiografia do FC do Porto). Com acréscimo de referência, no livro, ao seguinte jogo do princípio do campeonato, a 29 de setembro, em que o FC Porto foi a Guimarães vencer por 1-0.

Então, a Festa de Homenagem de Barrigana, em 1952, foi naturalmente durante a sua carreira no FC Porto, iniciada em 1943, visto ter defendido as balizas do FC Porto até 1955, quando foi dispensado pelo treinador brasileiro Yustrich para a época de 1955/1956 (junto com outro histórico, o antigo capitão de equipa Ângelo Carvalho, mais o argentino Porcel).

Da sua longa e brilhante carreira juntam-se algumas fotografias de equipas em que alinhou, junto com grandes craques desses tempos, entre os quais Barrigana era e foi estrela grande, o “Mãos de Ferro” do Futebol Clube do Porto.



Ora, como essa festa foi algo importante, para o tempo, merece a mesma uma evocação mais pormenorizada.

 

É então esta mais uma boa oportunidade de  lembrar Barrigana na ocasião da efeméride da festa de homenagem que lhe foi prestada pelo F C Porto, sensivelmente a mais de meio da sua permanência no clube. Em sinal da importância de Barrigana ser então apreciável no seio do grande clube azul e branco, já depois de ter sido considerado guarda-redes “Mãos de ferro”. Como antes, no jornal O Porto houve uma nota de reportagem quando jogava há cerca de oito anos no FC Porto.


Pois então, essa Festa de Homenagem a Frederico Barrigana teve vez quando Barrigana levava já dez anos ao serviço do FC Porto. Conforme deu nota o jornal O Porto na ocasião.


Começava assim essa época de 1952/53, com o estádio das Antas ainda novo em folha (inaugurado que foi a 28 de Maio desse mesmo ano de 1952), e dias depois de ter sido inaugurada em volta do relvado a pista de cinza do atletismo. Sendo no novo recinto que a 14 de setembro de 1952 se realizou esse festivo ato. Para o efeito teve honras de convidada de cartaz a equipa principal do Benfica, que veio disputar um jogo dentro de um torneio particular disputado entre os 3 grandes de Lisboa e o grande representante do Norte ("Torneio B.S.B.P.", de Benfica, Sporting, Belenenses e Porto). Como é narrado no livro de Barrigana, escrito por José Parreira sob título “O Homem das Mãos de Ferro”: «Nesse dia o “homem das mãos de ferro” pôde verificar a enorme simpatia que desfruta entre os associados e simpatizantes do clube. Muitas prendas lhe foram oferecidas, das quais se destacavam as entregues pelo Benfica, Associação de Futebol do Porto, F. C. do Porto e de alguns dirigentes da colectividade que Barrigana tão bem tem sabido defender através dos 10 anos de assídua permanência.»




Desse tempo ilustra-se esta recordação com algumas imagens  de antigas "separatas" (como antigamente eram chamados os atualmente denominados "posters").



Extensivamente, na pertinência da homenagem. ilustra-se a recordação com junção de mais algumas "fichas" sobre seu currículo. 





Armando Pinto
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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Apresentação pública do livro "Capitão de Abril - André Villas-Boas e a revolução inacabada", da autoria de Octávio Lousada Oliveira

- 11/9/2025 – O FC Porto esteve representado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. António Tavares, na apresentação do livro "Capitão de Abril - André Villas-Boas e a revolução inacabada", da autoria de Octávio Lousada Oliveira, sobre o atual Presidente André Villas-Boas e o recente tempo de mudança operada no Futebol Clube do Porto. Cuja sessão pública de lançamento teve lugar no Hotel Axis Porto Club, à Avenida dos Aliados da cidade do Porto. 

Um livro que é obra não oficial mas particular, sendo, conforme declarações à comunicação oficial por parte do Presidente da Assembleia do FC Porto, «um livro que procura fazer a ponte entre o anterior e o novo mandato na presidência do FC Porto, tenta dar a conhecer aspetos do que aconteceu na campanha, alguns que tive oportunidade de presenciar, outros não. O livro está equilibrado, foi feito com seriedade intelectual e espero que contribua acima de tudo para unir a família portista. Creio que não terá grande polémica e é o primeiro de muitos que surgirão no futuro sobre esta nova fase do FC Porto", referiu sobre o livro da autoria de Octávio Lousada Oliveira. Admitindo que, se fosse o autor, daria outro título à obra, além de ter apelado novamente à união portista, considerando que o clube "mudou para melhor".

Já Octávio Lousada Oliveira, autor do livro, explicou a escolha do título Capitão de Abril: «O título parte de uma premissa metafórica, que tem a ver com a data das eleições, em abril de 2024, para mais nos 50 anos do 25 de Abril. Obviamente que com isto não digo que André Villas-Boas seja o Salgueiro Maia ou que Pinto da Costa fosse a figura de um regime autocrático, o FC Porto é uma instituição democrática, mas a verdade é que havia um reinado, uma liderança uma presidência com 42 anos.»

«Só forçando um pouco as coisas é que se pode imputar um regime não democrático ao FC Porto, o que não quer dizer, como se percebe pelo livro, que não existissem alguma coisas perversas para a saúde de uma instituição e, para o caso, do FC Porto. Não me parece normal termos situações como a que tivemos na Assembleia Geral de 2023, não é um bom sintoma. Aquela Assembleia Geral e todo o processo eleitoral acabou por dar expressão à tal maioria silenciosa. E essa é a prova do cariz democrático do FC Porto, com 80% dos adeptos a dizerem que o caminho, que tinha sido feito com muito sucesso e glória, chegou a uma fase em que a gestão era mais atabalhoada, mais feita à vista. Os adeptos quiseram outro rumo e por isso é que digo que esta é uma revolução inacabada, porque o primeiro ano esteve muito longe daquilo que é a exigência do clube», prosseguiu.

O escritor explicou ainda que Villas-Boas foi consultado por uma vez durante a composição da obra: «Falei uma vez com ele. Não o conhecia antes de fazer o livro, fui eu que tive a iniciativa de o fazer e fiz essa proposta à editora. Este é um livro completamente independente, não tem a chancela de ninguém, não passou pelo crivo de ninguém. Foi um livro feito por mim, a editora fez a sua avaliação editorial e comercial. Conversei informalmente com o presidente do FC Porto, como conversei com dezenas de pessoas. Houve um cruzamento de muitos testemunhos, muitos documentos… Queria mesmo evitar as polémicas, pois o responsável sobre o que está no livro é minha. O que quero é que o FC Porto festeje aqui [Avenida dos Aliados] mais um título.»

(Respigos de vários locais on line da comunicação social, sobretudo de O Jogo e A Bola)

AP

 

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Atualidade Portista – Análise às contas do grande mercado de transferências de 2025 e explicações ao investimento do futebol do FC Porto !

 

Considerado o melhor mercado futebolístico de sempre do FC Porto, na visão pública geral, o recente trabalho de contratações e dispensas de futebolistas do FC Porto foi extraordinariamente bem conseguido e melhor executado, por parte da Direção atual. Numa clara demonstração da visão e maestria do Presidente André Villas-Boas, quer na ação no mesmo período, bem como no antecedente planeamento. Além de seu esforço de gestão e liderança presidencial, inclusive sem ser remunerado. Tendo sabido reunir-se de gente competente para o acompanhar, aconselhar e executar, de modo a ter sido possível ultrapassar a situação herdada e seguinte viabilidade para o financiamento verificado.  

Ora, como foi surpreendente a nova situação, ante a anterior, é interessante verificar por uma análise como realmente foi conseguido, quase como na história do ovo de Colombo, na verdade da honestidade e competência. Conforme, para constar, se regista aqui também, através de recortes do que vem publicado no jornal O Jogo, em sua edição desta segunda-feira, 8 de setembro. Após o fecho do mercado ocorrido dias antes, no final do primeiro dia deste mesmo mês.

Então, na explicação do Diretor Financeiro atual da SAD do FC Porto, Dr. Pereira da Costa, fica a elucidação das explicações (transpondo da edição de papel do jornal as diversas partes da peça jornalística):




Armando Pinto

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domingo, 7 de setembro de 2025

Seleção Portuguesa de Hóquei em Patins conquista o Campeonato Europeu de Seniores que fugia desde 2016 - com quarteto portista ! Honra e Glória para Portugal e para o FC Porto!!!


- 06/9/2025 – Hóquei em Patins/Seniores – FC Porto bem representado na conquista do Campeonato da Europa/2025 pela Seleção Nacional, com Gonçalo Alves, Rafa Costa, Hélder Nunes e o Selecionador-treinador Paulo Freitas. Sendo assim esses quatro elementos portistas Campeões Europeus por Portugal.

Na final a Seleção Portuguesa de Paulo Freitas, Hélder Nunes, Rafa e Gonçalo Alves venceu a França de Carlo Di Benedetto por 4-1. De modo que Portugal conquistou o 22.º título de Campeão da Europa de hóquei em patins, ao vencer a competição que decorreu em Paredes, no pavilhão de Lordelo.

Perante a França de Carlo Di Benedetto, que capitaneou os gauleses, a seleção portuguesa comandada por Paulo Freitas, treinador do FC Porto, protagonizou uma exibição de altíssimo nível e ao intervalo já vencia por 2-0. Na etapa complementar, a equipa das quinas geriu a vantagem com mestria e ainda a aumentou através de Gonçalo Alves, que não perdoou na cobrança de um penálti, e depois houve ainda mais um golo a selar o triunfo. Hélder Nunes e Rafa também contribuíram para mais uma conquista de Portugal, tendo Rafa feito o último jogo pela Seleção, segundo sua vontade, e Paulo Freitas também orientou a Seleção pela última vez, por ter passado a ser treinador do FC Porto. Além dos quatro campeões, mais do vice-campeão Carlo Di Benedetto, também esteve presente Pol Manrubia, reforço do FC Porto para 2025/26, que jogou pela Espanha, seleção classificada em 4.º lugar, após jogo com a Itália, que se classificou no 3º lugar do pódio.

Portugal, ao conquistar então este Europeu Sénior de Hóquei em Patins de 2025, alcançou o título que fugia há 9 anos, porque já não alcançava o 1.º lugar no Campeonato da Europa desde a edição disputada em Oliveira de Azeméis no ano de 2016. 

Tendo contribuído para esta vitória tão desejada o treinador do FC Porto, mais três hoquistas que jogam com a camisola do FC Porto. Honra e Glória para Portugal e para o Futebol Clube do Porto!


Foi uma vitória especial, esta do título europeu de seniores que já não era conseguida há 9 anos, por na fase de grupos a Seleção ter averbado três derrotas e como tal ter ficado em quarto lugar (e assim jogado nos quartos-de-final com Andorra, enqanto aos outros calharam adversários mais acessíveis; para de seguida na meia-final calhar defrontar a Espanha em autêntica final antecipada). Contudo, superando o jogo dos quartos-de-final com grande superioridade e derrotando a equipa de Espanha, foi ultrapassada e suplantada a situação. Dando a antevisão para os insatisfeitos comentadores e adeptos de clubes com menos ou nenhuns jogadores selecionados criticarem antecipadamente as escolhas e competências, contudo com as contas maldizentes a saírem frustradas no epílogo. Pois no fim veio acima a razão. Mesmo porque noutros anos em que Portugal começou por ganhar as fases de grupos depois caiu nas eliminatórias decisivas. Enfim, como se diz, não é como começa, mas como acaba. E a Seleção de Paulo Freitas acabou bem. 

Armando Pinto

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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

FC Porto presente na homenagem da Federação Portuguesa de Futebol e do Governo Português a Jorge Costa e Diogo Jota


- 02/9/2025 – FC Porto na homenagem a Jorge Costa e Diogo Jota na sede da Federação Portuguesa de Futebol – André Villas-Boas representou o FC Porto na cerimónia em memória de Jorge Costa e Diogo Jota, organizada pela FPF em homenagem aos dois antigos jogadores da Seleção Nacional, também outrora jogadores do FC Porto, que faleceram recentemente. André Villas-Boas liderou a comitiva do FC Porto na Cidade do Futebol para marcar presença num tributo «justo e digno, que fez jus a tudo o que estes atletas fizeram pela equipa nacional e pelo Clube». Lembrados por André Villas-Boas como “diferentes personalidades que deixam diferentes legados”: um jovem “de uma simplicidade e de um sorriso fulminante que contagiava todos” e um Capitão que “era um líder perfeito e um defensor dos valores do FC Porto e da sua mística”. “O espírito de ambos está presente e queremos honrá-los”, garantiu o presidente.

Uma homenagem digna, como sintetizou André Villas-Boas: «Estas homenagens dignificam os homens, os atletas e os seus familiares.» A sessão foi ainda abrilhantada com os mesmos homenageados a serem distinguidos postumamente, condecorados pelo Presidente da República e distinguidos pela FPF. Tendo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorado Diogo Jota e Jorge Costa, confiando aos seus familiares mais próximos, as insígnias de Comendadores da Ordem de Mérito. O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, também fez questão de se associar a esta homenagem, fazendo entrega da Medalha de Atleta de Mérito com que a FPF distinguiu os dois antigos jogadores. A Ministra Margarida Balseiro Lopes e o presidente do FC Porto André Villas-Boas destacaram-se entre os ilustres convidados. A Ministra da Cultura e do Desporto acompanhou o Primeiro-Ministro no momento da entrega das distinções, tal como o presidente do Futebol Clube do Porto, instituição umbilicalmente ligada à carreira de Jorge Costa, durante muitos anos como jogador e por fim falecido quando exercia funções de diretor do futebol do FC Porto; bem como de Diogo J. Silva, que representou o Clube durante uma época, falecido junto com seu irmão André Silva, formado no FC Porto.

A cerimónia, decorrida na Cidade do Futebol, em Oeiras, na Casa das Seleções (onde estava concentrada a Seleção Nacional A, no âmbito do pontapé de saída na fase de qualificação para o Mundial 2026) teve a presença de todos os convocados da Seleção. No final realizou-se a inauguração da Praça dos Heróis, um espaço a honrar todos aqueles que contribuíram para o engrandecimento do Futebol Português, com descerramento de dois monumentos dedicados aos homenageados. 

Armando Pinto

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