Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 31 de janeiro de 2021

50.º Aniversário da grande vitória do FC Porto sobre o “Regime” – o dia dos 4 golos de Lemos nos 4-0 à equipa do "Sistema"…!

Estava-se no último dia de janeiro de 1971, um domingo que era também o último santificado Dia do Senhor do primeiro mês do ano primeiro dessa década. Em tempo de antigo regime em que quase tudo girava em torno da capital do país, com televisão e tudo mais a enquadrar o panorama português. Disputando-se na tarde desse domingo um interessante jogo que trazia ao Porto a equipa do Benfica, mais uma vez em tal superioridade que se deslocava em despreocupada entrada em campo. Só que, dessa vez, algo aconteceu…

Então, «o Benfica de Eusébio e companhia saiu vergado das Antas por 4-0 graças a um póquer de Lemos. O pequeno grande avançado portista - que já havia bisado no clássico da primeira volta - arrasou por completo a defesa encarnada e assinou uma página inesquecível na história do FC Porto. No final, o “Müller português” levou para casa quarenta contos (dez por cada golo) e foi presenteado com todo o tipo de eletrodomésticos pelas lojas da Invicta.»

Pois foi, nesse que foi o jogo da vida de Lemos e de muita gente mais, houve essa surpreendente marca no resultado, pelos números que não no resto. Sabendo-se que o Benfica apenas passeava superioridade por evidente proteção do regime, como era conhecido o facto de bastar os defesas vermelhos levantarem o braço em investidas dos adversários para os árbitros marcarem foras de jogo, assim como eram inventados penaltis quando a equipa do sistema encarnado precisava (não mais esquecendo o penalti inventado por Reinaldo Silva que tirou ao FC Porto o título nacional de 1962 /63, assim entregue ao Benfica).

Lemos, que havia marcado nessa época de 1970/71 no estádio da Luz já na 1ª volta do campeonato os 2 golos portistas do empate a dois golos, alargou a conta com mais quatro nessa tarde de glória no estádio das Antas. Em dia que era de festa também por ser de homenagem ao Presidente Afonso Pinto de Magalhães, que estava praticamente a despedir-se da gerência do clube.

Sintomático da envolvência com que o acontecimento se revestiu, na edição do jornal O Porto, órgão oficial do clube ao tempo, foi narrada a euforia do cometimento esquecendo a ficha do jogo, por ocupação de espaço para o feito de Lemos e significativa homenagem ao “Timoneiro do clube”.

Com esse enfoque ganho o então jovem Lemos mereceu alguma atenção da imprensa lisboeta, tendo tido destaque de capa e espaço interior na revista “O Século Ilustrado”, embora com um título interior e referências a remeter para sua antiga simpatia pelo Benfica, quando estava ainda na sua terra natal, em Angola.

Após isso, Lemos foi chamado à Seleção Nacional de Esperanças, quando se esperava que fosse incluído na Seleção A… E que falta fez em jogo que Portugal perdeu em Bruxelas por 3-0 diante da Bélgica, de apuramento para o Europeu, enquanto conseguiu ser bem útil na vitória da equipa portuguesa das Esperanças sobre a Espanha… por exemplo.

Depois é sabido o que aconteceu, mais para diante, com um castigo que lhe foi aplicado de 4 jogos sem jogar, mediante expulsão ocorrida no jogo em casa da CUF do Barreiro, quando ia à frente dos goleadores do campeonato, quase no final do mesmo. E volvidos tempos foi mobilizado para a guerra colonial, indo destacado para a Guiné.

Pese tudo isso, esse 31 de janeiro ficou para a história. Tal como no Porto se dera o 31 de Janeiro da Revolta de 1891, numa tentativa de alterar a situação política vigente nesses lustros, em 1971 Lemos, Custódio Pinto, Pavão, Rolando, Abel, Nóbrega, Valdemar, Manhiça, Rui, Leopoldo, Gualter, Bené e Ricardo derrotaram o sistema reinol, dentro do que ainda era possível por essa época.

De Lemos, o herói dessa grande alegria que tivemos, guarda o autor destas lembranças uma foto autografada pessoalmente nesse tempo (e uma outra recebida de oferta mais tarde por meio de um amigo). E sobretudo está bem gravado no íntimo cá de dentro o que foi sentido ao ouvir o relato desse jogo, de ouvidos atentos cá longe e imaginação sentimentalmente perto.  


Armando Pinto

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

FC Porto canta de galo em Barcelos – Vitória e passagem à meia-final da Taça de Portugal

Contrariando antevisões de desejos adversários e a tradicional dificuldade de jogar no recinto do Gil Vicente, o FC Porto superou mais uma jornada do futebol deste tempo de pandemia. Cujo triunfo em Barcelos faz cantar de galo o sentimento portista, com justiça. À maneira como a lenda do galo foi a repor a verdade.  Dando assim para pegar aqui em casa no galo caseiro de estimação e coloca-lo diante dos olhos públicos. Mesmo porque o que é bonito e bem feito, bem parece e é para se ver!

Armando Pinto

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Importante vitória em Faro, de contornos importantes...!

Não sendo um jogo entre grandes, o prélio disputado e ganho pelo FC Porto em Faro, nem sendo também costume destacar neste espaço de memorização portista quaisquer jornadas isoladas das provas de futebol nem doutras modalidades, como factos mais próprios de publicações normais, desta feita a vitória do FC Porto em casa do Farense merece registo.

Além da dificuldade tradicional que se costuma deparar ao FC Porto no Algarve, por exemplo, acrescia o caso do FC Porto ter a possibilidade de se distanciar do Benfica, após empate caseiro do Carnide. Algo que pode ter influência futura, obviamente. Juntando a pressão possível ao Sporting, nesta jornada após as eleições presidenciais de alvazelha ao confinamento da pandemia atual. Sendo um jogo de nervos, por tudo e mais alguma coisa, como se notou nos diversos lances de possíveis golos desperdiçados e especialmente na atitude final do Loum para com o colega Pepe. Coisas para resolver no balneário e internamente, embora o culpado tenha de aprender que o FC Porto é uma família.

Assim sendo e tirando veleidades aos adversários, identifica-se o sentimento desta vitória importantíssima com ilustração através do título de um livro, já antigo mas de conteúdo eterno… 

Como se pode ver pela capa do livro fotografado, um dos muitos da coleção particular do autor destas linhas, quão sintetiza o que é o FC Porto, na junção do título régio outorgado à cidade que tem o coração do Rei-Soldado português e o nome do grande clube português Campeão Nacional!

Mui Nobre e Sempre Invicto Clube do Porto. Como intitulou seu livro Bernardino Barros (de co-autoria com Rémulo Jónatas). Em título que sintetiza a mística portista. Ao jeito como defeniu no Aleluia o poeta Pedro Homem de Melo: Porto  palavra exata! 

Armando Pinto

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Louvor da Assembleia da República Portuguesa ao FC Porto em 1988

Aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de mil novecentos e oitenta e oito (com publicação  no Diário da Assembleia no dia seguinte), a Assembleia da República aprovava, por unanimidade e aclamação, um voto de congratulação ao FC Porto pelas conquistas internacionais - Taça dos Campeões Europeus, Taça Intercontinental e Supertaça da UEFA - reconhecendo a importância que tinham para o país e felicitando "vivamente os dirigentes, jogadores e técnicos do grande clube nortenho pelo excecional trabalho que vêm desenvolvendo" (Conforme é nesta data recordado na página do Museu do FC Porto, com as imagens documentais que se partilham, também).

Com efeito, «num raro reconhecimento dos sucessos que se conseguem a Norte, o Parlamento aprovava por unanimidade um voto de louvor ao FC Porto, homenageando o clube pelas conquistas da Taça dos Clubes Campeões Europeus, da Taça Intercontinental e da Supertaça Europeia» (como igualmente está assinalado na newsletter “ Dragões Diário”).

Naquele tempo, em finais da década dos anos de mil novecentos e oitentas, ainda não havia chegado totalmente à vida nacional o faciosismo de governantes e deputados que apressam sessões oficiais para irem ver o clube do regime, tal como branqueiam as manobras de bastidores que têm estado em investigação, enquanto olvidam o grande clube português que tem sido o melhor e maior representante e embaixador do país.

Factos de antes e depois que se registam.


Armando Pinto

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Lembrando ”Flash” Dover – falecido há 2 anos, em 2019

Nesta data... Faz 2 anos que, a 18 de janeiro de 2019, faleceu o antigo ídolo do basquetebol Dale Dover, mais conhecido por Flash Dover.

O célebre antigo basquetebolista norte-americano vestiu a camisola do FC Porto entre 1971 e 1974 e foi um grande ídolo das multidões no início dos anos 1970’s.


Com ele o Basquete ganhou outro interesse e os pavilhões enchiam tanto e de tal modo que tudo isso gerou entusiasmo a suplantar o interesse pelo futebol, culminando em 1971/72 com a grande campanha em que o FC Porto conquistou tudo: Campeonatos Regional, Metropolitano e Nacional. O que gerou uma onda tão alta que levou à construção do Pavilhâo Gimnodesportivo das Antas (mais tarde rebatizado de Pavilhão Américo Sá).

Durante a permanência de Dover no FC Porto como basquetebolista foi também por ele treinada a equipa feminina de basquetebol do clube, então existente.

Falecido aos 69 anos, Dale Dover, considerado o melhor basquetebolista de sempre a jogar em Portugal, deixou seu nome ligado a essa fase mais marcante do desporto da bola ao cesto em Portugal.


Tal antigo base norte-americano chegou à Invicta no dia 4 de novembro de 1971, com apenas 22 anos, e marcou uma era na modalidade. O espaço que não teve na NBA, ao serviço dos Boston Celtics, encontrou no FC Porto. “Flash”, como era conhecido (e assinava mesmo seu autógrafo), chegou para fazer do FC Porto campeão nacional de basquetebol em 1971/72, contribuindo decisivamente para a conquista de um título que escapava há 19 anos. A espetacularidade do jogo de Dale Dover lotava qualquer pavilhão em que os Dragões jogassem e a marca que deixou na história do FC Porto perdurará para sempre.


No final de 2017 Dale Dover regressou momentaneamente à Invicta e visitou o Museu do FC Porto, onde teve a oportunidade de contemplar a sua própria estátua e verificar dados de referência constantes sobre ele.

Na ocasião de seu falecimento e no jogo imediato da equipa principal de basquetebol do FC Porto (antes do FC Porto-Lusitânia, no Dragão Caixa) foi guardado um minuto de silêncio em homenagem a esse grande ícone portista, que nunca deixará de ser um Dragão dos nossos.

Armando Pinto

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domingo, 17 de janeiro de 2021

Recordando: Medalha do Centenário do FC Porto (1893-1993)

No dia 17 de Janeiro de 1993 foi apresentada a Medalha do Centenário do Futebol Clube do Porto, da autoria do escultor Amílcar Marques.

A medalha retangular em ouro e prata tem na frente em dourado o emblema tradicional do clube, mais representação gráfica ascencdente dos anos 1893-1993 e a imagem da Torre das Antas, onde era a sede nesse tempo; e no verso os troféus internacionais conquistados no primeiro século de vida portista, mais o antigo segundo distintivo do clube (sabendo-se que o primeiro foi com a sigla FCP).

Dessa medalha foram apenas cunhados oito mil exemplares. Como foi referido na alusiva publicação na revista Dragões.

ARMANDO PINTO


sábado, 16 de janeiro de 2021

Remodelação no Porto Canal

Sendo a estação televisiva Porto Canal um dos meios de comunicação do FC Porto e tal como se registou aquando da passagem do mesmo canal para o FC Porto e com a entrada do jornalista Júlio Magalhães para a respetiva direção, também agora que se dá uma remodelação interna o assunto merece registo neste espaço de memorização portista.

Obviamente que o que interessa aqui ao autor destas notas e ao Portismo em geral será que o Porto Canal, embora continuando a ser generalista, passe a dar mais conteúdos sobre o FC Porto, de agora e sempre.

Conforme foi divulgado: «O Conselho de Administração da Avenida dos Aliados, detentora do Porto Canal, disse em comunicado que Júlio Magalhães deixou o Porto Canal passando dois dos membros da Administração a exercer funções executivas no Porto Canal: Manuel Tavares como Administrador Executivo e Francisco De La Fuente como Diretor de Programas de Entretenimento.»

Eis o Comunicado:

«O Conselho de Administração da Avenida dos Aliados SA vem comunicar a saída de Júlio Magalhães do canal, agradecendo, desde já, o modo como desempenhou o cargo de Diretor Geral, permitindo que o Porto Canal possa abrir uma nova etapa na sua história de 14 anos. Neste sentido, informa que dois dos membros do Conselho de Administração da Avenida dos Aliados SA passam a exercer funções executivas no Porto Canal: Manuel Tavares como Administrador Executivo e Francisco De La Fuente como Diretor de Programas de Entretenimento.

Estas alterações obedecem a um reposicionamento do Canal a partir da singularidade de que desfruta por ser a única estação televisiva de âmbito nacional a emitir a partir do Porto.

A Direção de Informação do Porto Canal permanece a cargo de Tiago Girão.

O Conselho de Administração

da Avenida dos Aliados, SA »

Assim sendo, e também conforme tem sido divulgado nalguma imprensa, a ideia é de o Porto Canal passar a ser mais Porto. O que diz muito e é o que interessa.

Entretanto, fixa-se aqui em registo de partilha a notícia reportando o caso, do que veio publicado este sábado no Jornal de Notícias.


Obs.: Partlha-se a notícia do JN por este estar a ser um jornal ultimamente passado para o lado dos interesses da capital, e contra o único símbolo nortenho que tem resistido ao centralismo. como consegue superar o poderio da corrupção benfiquistona. Tal como mais recentemente se comprova na vergonhosa análise à arbitragem do FC Porto-Benfica de futebol para o Campeonato da Liga, em que na crónica JN é branqueada a vergonhosa roubalheira acontecida. Deste modo, com esta partilha de um quadrante baixado ao poder reinol, se nota como mesmo assim o Porto Canal e tudo o que é FC Porto ainda se eleva.

Armando Pinto

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Ciclista José Neves: Novo reforço da W52-FC Porto assinou contrato em Felgueiras com a Equipa Portista de Adriano Quintanilha

Tal como havia sido já referido neste blogue há alguns dias, na constituição da equipa W52-FC Porto para a nova época de 2021, o ciclista José Neves é o mais recente reforço da equipa portista. 

Tendo assinado o contrato esta quarta-feira em Felgueiras, na sede da equipa, o momento foi depois assinalado com presença gustativa no restaurante Caffé-Caffé, também patrocinador da equipa azul e branca. Com Adriano Quintanilha a fazer as honras, na presença de patrocinadores, amigos e colaboradores que marcaram presença também nesse restaurante de Vítor Carvalho, em Refontoura-Felgueiras.


Da assinatura, colocada oficialmente no papel em confirmação do que estava definido, se dá nota também com reprodução da notícia vinda a público esta quinta-feira no jornal O Jogo.

Armando Pinto

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Recordando: Triunfo em emocionante finalíssima no "Regional" de basquetebol de 1970

14 de JANEIRO DE 2021

Estava-se quase a meio de janeiro, ao correr inicial do ano de 1970. Ao tempo o basquetebol a nível nortenho era bastante competitivo entre diversas equipas da cidade do Porto e para apuramento às fases seguintes, do Campeonato Metropolitano e posterior Campeonato Nacional, havia que ganhar o Campeonato Regional. E nesse ano foi mesmo o Regional mais disputado dos anos recentes até então, com o FC Porto mais reforçado com um americano, Jeffrey (que era assim um antecessor e bom precursor de Dale Dover, que adviria na época seguinte).

Ora, após renhida disputa do Regional, na decisão final desse Campeonato da Associação do Porto, para a conquista do título, houve necessidade duma finalíssima. Cujo tira-teimas teve lugar no Pavilhão do Infante de Sagres, superlotado. Defrontando-se o FC Porto e o BPM, forte equipa do Banco Pinto de Magalhães – que nesse tempo disputavam ombro a ombro com as rivais equipas do Vasco da Gama e Académico, sobretudo. Mas o FC Porto estava mais forte que nos anos anteriores, em que foram essas equipas a triunfarem à vez, por assim dizer.

Antes do início do encontro, em mais um encher de peito, dois basquetebolistas do FC Porto, Manuel António e Gomes da Silva, receberam placas comemorativas das suas respetivas primeiras internacionalizações pela seleção portuguesa, na Taça Latina disputada pouco antes. Começando depois o encontro, perante grande apoio da falange de adeptos azuis e brancos e da outra banda de adeptos de outras equipas portuenses. Tudo com emoções à flor da pele. Sempre num tu cá, tu lá emocionante. Até que o apito final soou com o F C porto a vencer por um ponto de diferença, a mais e melhor. Brilhantemente.

Disso tudo recorda-se esse facto através de algumas passagens do jornal O Porto, com fotos e um ilustrativo naco de reportagem, da correspondente edição seguinte ao jogo dessa finalíssima.

Armando Pinto

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Alguns Ciclistas Campeões do FC Porto em Amadores nos Anos 60 / 70…

Costuma-se dizer que dos fracos não reza a História. Sendo assim que os vencedores merecem de alguma forma ser recordados. Como tal e porque normalmente só os que atingiram patamares superiores costumam ser lembrados, há aqui lugar para relembrar ciclistas que foram Campeões Nacionais e / ou Regionais também nos diversos escalões de Amadores. Como antigamente eram referenciados os das categorias jovens. Havendo então, pelo menos na década dos anos 60 e princípios de 70, Amadores-Seniores, Amadores-Juniores e Amadores-Juvenis/Iniciados. Como são os casos dos antigos ciclistas que aqui e agora, desta feita, se relembram – através de imagens de arquivo pessoal, dum género de álbum colecionado pelo autor destas linhas ainda em idade jovem, em moldes rudimentares e com recortes de jornais, mais indicação de nomes conforme constavam de onde foram retirados.

Estão assim neste rol alguns Campeões de Ciclo-Cross e de Pista, Rampa, etc em Amadores, de ciclistas que a meio da década dos anos sessentas até inícios de setenta eram ciclistas promissores a correrem com a camisola do FC Porto. Mas havendo mais. Partilhando-se alguns apenas, desta vez.

ARMANDO PINTO