Exposição temporária “70 ANOS DO ESTÁDIO DAS ANTAS”

Decorreu até ao final deste mês de outubro a Exposição “70 ANOS DO ESTÁDIO DAS ANTAS”. Patente na Sala Multiusos de antecâmara ao Museu do FC Porto, em espaço de acesso público do estádio do Dragão. Aberta a 28 de maio, na data comemorativa da inauguração do antigo estádio das Antas, estava essa mostra inicialmente destinada para estar aberta até setembro, mas depois teve prolongamento por mais um mês, «perante o forte impacto do evento junto do público, atraído pela curiosidade, mas também pela nostalgia e a oportunidade de rever pormenores relacionados com a memória do antigo palco das grandes emoções do clube.» Como foi oficialmente justificado e acabou por resultar.

Teve então o autor deste blogue oportunidade de também ter podido passar por esse espaço de exposição pública de cariz temporário, numa das possíveis idas até à cidade do Porto. Por acaso em ocasião de outra boa oportunidade, juntando o útil ao agradável, particularmente. 

Houve assim ensejo de ter presenciado in loco essa interessante exposição, para rever tudo o que ali estava diante dos olhos e tocava aos sentidos plenos, com objetos e testemunhos físicos merecedores de estarem permanentemente no espaço do museu. Esperando-se que de ora em diante passe tudo aquilo para o espaço da exposição permanente. Como justifica a memória diante de tudo o que é patrimonial do clube, fazendo parte da História do FC Porto.

Com entrada livre, o evento decorreu na Sala Multiusos «no âmbito da área temática 28, espaço/conceito que partilha mais história dentro ou fora do Museu.» Ali se observando então algo assim que, conforme constava na divulgação pública, constituía um reencontro com a memória portista «numa abordagem original ao passado, de um estádio que marcou mais de meio século da vida dos Dragões». Através de peças das Reservas/Arquivo do Museu, mais uma seleção de imagens e um conjunto de factos e curiosidades.

Da visita pessoal, e como ilustração, juntam-se algumas imagens colhidas na oportunidade, a registar a ocorrência e sobretudo a fixação sentida na retina clubística também.

Armando Pinto

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Diogo Costa entre os melhores guarda-redes de nível planetário e da tradição de grandes Guardiões Portistas. E na linha da especialidade de defender penaltis, como Armando !

 

O FC Porto tem bela tradição dum histórico escol de grandes guarda-redes de futebol, tais foram e são Miguel Siska, Soares dos Reis I, Barrigana, Américo, Vítor Baía e Casillas, além de mais uns quantos que foram dignos dessa nata que está em cima da consideração memoranda da história do grandioso clube azul e branco, como Pinho, Acúrcio, Rui, Armando, Tibi, Torres, Fonseca, Amaral, Zé Beto, Młynarczyk, Hilário, Rui Correia, Helton, Marchesín. E agora Diogo Costa, que está a chegar ao topo de tudo o que de bom se pode desejar, no universo portista.

Ora, na calha de Diogo Costa esta época estar a demonstrar ser um grande especialista a defender penaltis, ainda mais se tem salientado, para lá de suas grandes exibições, começando a ser felizmente um caso especial de monta, a ter em conta, como grande guarda-redes. Na senda do orgulho que faz o FC Porto costumar ter muito bons guarda-redes. Caso que, mais uma vez, merece realce e também registo especial – quão é salientado no jornal O Jogo, em sua edição desta sexta-feira dia 28 de outubro. Trazendo também acima a recordação do antigo guarda-redes Armando Silva. Conforme se pode ler por entre as peças jornalísticas do rescaldo à grande vitória e pleno desempenho em Bruges, na passada quarta-feira europeia.

Armando Pinto

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Protelamento de resposta oficial à inscrição por parte da FPC - Federação Portuguesa de Ciclismo leva à renúncia da W52-FC Porto ao escalão de Profissionais (resistindo apenas em Sub-23 para 2023)

Foi esta segunda-feira, 24 de outubro, tornado público que a W52-F. C. Porto renunciou à intenção de se inscrever como equipa profissional para a próxima temporada de 2023. Apenas indo passar a competir no escalao de Sub-23 para a próxima temporada, embora com ideia de próximos projetos em anos seguintes.

W52-F. C. Porto renunciou à intenção de inscrever-se como equipa continental para a próxima temporada, numa carta endereçada ao presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) a que a comunicação social teve acesso.

"Adriano Teixeira de Sousa, na qualidade de Presidente da Direção da Associação Calvário Várzea Clube de Ciclismo (Quintanilha) na sequência das pendências de processos que correm trâmites nas entidades competentes, cujo tempo de decisão não é possível determinar e precavendo o melhor benefício do próprio ciclismo, vem por este meio solicitar a Vossa Excelência que não seja prosseguida a intenção de constituir a equipa profissional continental W52-F. C. Porto 2023", lê-se na carta enviada a Delmino Pereira.

Em 05 de outubro, um dia depois de sete ciclistas da W52-F. C. Porto terem sido suspensos pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), a FPC revelou ter adiado a decisão quanto à candidatura daquela estrutura ao estatuto de equipa continental em 2023, depois de ter solicitado "novos dados" à União Ciclista Internacional (UCI).

Assim sendo, à falta de resposta em tempo útil, visto com esse atraso impedirem de ser planeada a época, apesar de a equipa portista estar formada, mas sem haver certezas, naturalmente, de modo a poder ser assegurado o futuro das carreiras dos ciclistas, não restou outra solução. Dando possibilidades aos dois ciclistas portugueses de Elite que estavam apalavrados (Amaro Antunes e António Carvalho) de ainda terem assim conseguido arranjar equipa (passando a representar o Feirense). Enquanto os restantes, todos ciclistas promissores, farão parte da equipa de Sub-23 da W52-FC Porto, como solução imediata para suas carreiras.

Conseguiram assim os adversários diretos eliminar a concorrência superior, de modo a poderem ganhar também, a nível maior. E o ciclismo sofre rude golpe. Deixando praticamente de ter interesse, à vista das equipas que não foram investigadas poderem continuar… de tal forma.

Foi obviamente uma trama muito urdida por quem queria afastar os que não davam jeito, não olhando a meios para atingir fins, para o efeito. Então se os ciclistas da W52-FC Porto tiveram análises limpas, nunca acusaram doping?! Obviamente depois, vendo o que estava a acontecer, tiveram de dizer como os responsáveis queriam, para não terem penalizações mais alongadas e ainda poderem antever algo de seu futuro, como quem diz prevendo o mal menor. E tanto assim foi e é que os 3 ciclistas que não aceitaram dizer como os responsáveis queriam, ou seja não aceitaram declarar-se culpados, injustamente, o que seria a faltar à verdade, continuando portanto a dizer-se inocentes, estão com os seus processos indefenidamente parados, sem resposta nem solução, para já, estando a perder de vista a continuidade de suas carreiras desportivas e seu modo de vida honesto.

Só falta agora e de futuro haver quem louve os antigos ciclistas que no passado ganharam e perderam Voltas a Portugal por doping…! Mas também se aguardando melhores explicações, oficiais, do já passado recente, com elucidações fundamentadas, e não só estórias da carochinha. Bem como algumas outras tomadas de posição, a nível do próprio clube visado, o FC Porto, através da sua Direção, em modo oficial, pois não se pode andar atrás do ciclismo só nas vitórias que dão azo a fotografias bonitas.

Por mim, falando pessoalmente, deixo de seguir o ciclismo a nível de seniores, os chamados profissionais de Elite, nessa modalidade que volta a cair com os atuais dirigentes dos organismos oficiais. E qualquer bom Portista deixa de seguir essa competição das bicicletas de corrida clássica na categoria de profissionais, como qualquer firma que queira ter credibilidade deixa de confiar nos resultados e não arriscará publicidade contraproducente. Pois, como se diz na sabedoria popular, quem não se sente não é filho de boa gente. Sendo como se sabe, que as competições dos Sub-23 não costumam ter grandes atenções mediáticas, para não dizer que quase nem contam para notícias, ao menos.

Isto à vista de um adepto comum, na pureza da paixão clubista, pela modalidade que fez serem Portistas muitos que passaram a sentir Portismo pelos anos sessenta, como no caso pessoal, quando no futebol o FC Porto não tinha hipóteses de lutar contra os clubes do regime e no ciclismo o esforço físico sobre as bicicletas superava desportivamente os adversários copinhos de leite e pastéis de nata.

O ciclismo cá para mim, afinal, para já e enquanto não se der o regresso duma equipa do FC Porto ao escalão de cima, fica em banho-maria como recordação de tempos em que os melhores podiam vencer.

Armando Pinto

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Encontro de hoquistas portugueses-portistas ("Velhas Guardas/Vintage") em Espanha com contemporâneos do Cibeles

Sábado, 22 de outubro, às 19 h - No Polidesportivo de Pola de Lena voltou o hóquei de antigamente :

C.P. CIBELES vs F. C. PORTO Vintage

Comentário de um conviva espanhol (Juanchi Maestro Fernandez):

«Paixão, amizade, respeito, esporte

❤️Hóquei de patins veteranos ❤

Dia fantástico com os nossos amigos portugueses, grandes jogadores da história do hóquei português, capitaneados por um dos melhores jogadores do mundo, Cristiano Trindade Pereira.»

*****

Um outro Comentário, este de Jc Trejo:

«Lo mejor del hockey anterior, pilares de las potencias que ahora continúan siendo sus países.»

*****

Com efeito, realizou-se no sábado 22 de outubro, ao Norte Peninsular, na região Asturiana, dentro de Espanha, um encontro de convívio e revivalismo salutar entre antigos hoquistas portugueses e espanhois da chamada “Velha Guarda”. 

Indo então, para o efeito, até terras das Astúrias, uma representação portuguesa de veteranos do hóquei patinado, através de um grupo de antigos hoquistas do FC Porto, liderados por Cristiano – o mais célebre hoquista nortenho e um dos expoentes do Hóquei em Patins português de finais dos anos 60, passando por toda a década dos anos 70 e entrado mesmo pelos 80. Resumindo isso, quanto ao evento, o próprio Cristiano com um apreciativo comentário conclusivo, num post do facebook, dizendo que foi um «Fim de semana único na companhia dos nossos velhos Amigos Asturianos e para mais acolitados pelas nossas muito simpáticas "xicas"»…

Como enquadramento, refira-se que o Grupo de Cibeles mantém atividade regular no naipe dos antigos hoquistas e como tal eles vão fazendo jogos sucessivos com equipas de amigos conhecidos ao longo dos tempos. Em cuja linha os Veteranos Portistas já haviam ido lá a Oviedo há cerca de 10 anos e na permuta os Cibelinos tinham vindo entretanto também ao Porto. Tendo então participado, além de Cristiano, e outros, também Realista, Tó Neves, Vitor Hugo, Zé Fernandes, Fernando Barbot, etc. 

Desta feita, e nessa sequência, voltou pois a Espanha uma equipa que foi anunciada em Espanha como FC Porto Vintage.

Na concretização da ocorrência, e apesar de diversos contactos havidos, o grupo portista acabou por ir sem apoio do clube, a pontos de nem terem conseguido receber e ter equipamentos do FC Porto. Tendo servido, como remédio alternativo, um equipamento da Seleção Portuguesa que o Cristiano tinha de quando foi responsável pela Seleção Nacional quando Guimarães foi Cidade Europeia do Desporto.

Iniciado o protocolo com esse equipamento de camisolas de cor grená, mas visto os espanhois terem camisolas também avermelhadas, foi necessário proceder à devida mudança, usando na passagem os portugueses umas t' shirts azuis oferecidas pelos anfitriões. 

A equipa do momentâneo FC Porto Vintage alinhou então, tendo Cristiano como orientador: - Alziro Ferreira (guarda-redes), Paulo Alves, Paulo Castanheira, Vitor Bruno, José Mateus, José Manuel Duque, Luis Velasco, Fernando Mateo, Cristiano Pereira e Juan Rodan (guarda-redes). Resultado: 4-2, a favor dos azuis representantes do FC Porto, com golos de  Paulo Castanheira, Paulo Alves, José Mateus e Vitor Bruno.  Sendo de acrescentar que na maioria a equipa foi constituída por antigos hoquistas de equipas seniores do FC Porto, enquanto Mateus e Alziro foram ex-juniores também do FC Porto; tendo ainda havido reforço de dois espanhois, a completar a equipa, formando assim quase uma Seleção Ibérica, com sucesso evidente.

 

Resultou tudo, por fim, em aninado convívio, com os representantes do FC Porto a deixarem mais uma vez boa imagem como embaixadores do mundo azul e branco do Norte de Portugal.

Armando Pinto

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