Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 30 de junho de 2019

Galeria de Medalhas da Cidade do Porto na História do FC Porto entre atribuições da Câmara Municipal a Algo e Alguém do Mundo Portista – a propósito do reconhecimento a Cristiano


Diante do apreço e orgulho pela atribuição de mais uma Medalha da Cidade do Porto a Alguém do Futebol Clube do Porto, como é o caso mais atual da atribuição da Medalha de Mérito-grau ouro ao Cristiano do hóquei em patins do FC Porto, vem a talhe uma visão pela galeria conhecida de atribuições dessa distinção relacionada com o universo portista.

Vem o tema mais acima da visão do apoiante do clube Dragão, como é o caso do autor destas linhas de reflexão, por quanto Cristiano foi fator importante do desenvolvimento do hóquei patinado no FC Porto e extensivamente no Norte do país. Sabendo-se que o hóquei em patins só passou a sério além do rio Douro a partir que o FC Porto ganhou estatuto na modalidade. Assim como, e especialmente, aquando do surgimento de Cristiano como grande valor hoquista, pelo entusiasmo gerado em torno dessa modalidade que fazia as camisolas do FC Porto evoluírem soberbas sobre patins, nesse tempo mais que o que era possível no futebol e em era do ciclismo superar tudo (não dependendo de arbitragens mas da força de músculos, quando em desporto se torna viável o mérito de haver cabeça entre os ombros).


Como ilustração dessa faceta, dos tempos áureos da evolução do hóquei nortenho, publica-se aqui extratos guardados em arquivo pessoal do autor, conforme foi arquivado nesse tempo, de uma entrevista então feita ao jovem Cristiano no jornal O Norte Desportivo, aquando da sua internacionalização como júnior, mas já integrante da equipa sénior do FC Porto, no Europeu da categoria, em 1968 (quando houve primeiros internacionais do FC Porto nesse escalão). Traduzindo o correspondente crescimento de então, nesse âmbito:


(Depois disso, do que ficou dito nessa entrevista, Cristiano nas épocas seguintes fez parte da Seleção Nacional de Juniores que ganhou os respetivos Europeus em 1969 e 1970, e em 1971 foi Campeão Europeu na Seleção A. Seguindo-se anos em que, salvo episódicas exceções acontecidas com os guardas-redes Brito e Castro, foi Cristiano o único hoquista do FC Porto a ser regularmente selecionado e a integrar sempre a Seleção principal.)

Assim sendo, porque Cristiano vai no próximo dia 9 de Julho receber a Medalha de Ouro da Cidade do Porto, com que foi distinguido pela Câmara Municipal da Invicta, engrossando desse modo o rol portista de honoríficas medalhas do Município do Porto (sendo como foi uma Lenda do FC Porto, embora de momento, segundo transparece, até esteja a colaborar com outros clubes da érea da cidade, porque depois que deixou de ser treinador não teve mais qualquer convite para estar no FC Porto), calha a preceito recordar, num género de périplo, a lista conhecida dessa classe portucalense.

Tal honra teve início a meio da década de trinta, na primeira metade do século XX. Quando então o FC Porto foi agraciado em 1935 com a Medalha de Ouro de Mérito Desportivo da Câmara Municipal do Porto. Tendo, para o efeito, sido em 20 de Maio de 1935 «aprovada em sessão da mesma Câmara Municipal uma proposta do vereador Alfredo da Cunha para a criação da Medalha de Ouro de Mérito Desportivo da cidade e a sua imediata atribuição ao FCP por ter ganho o 1º Campeonato da I liga» cuja prova havia ficado concluída dias antes, tendo o FC Porto assegurado o primeiro posto no último jogo a 12 de Maio.


Essa medalha teve um formato próprio da época. Diferente do que haveria de surgir anos depois.

Após isso, passado algum tempo, no clube azul e branco foi distinguida a Câmara Municipal do Porto como Sócia Honorária do FCP por deliberação da Assembleia Geral de 19 de Outubro de 1936.

Passaram alguns anos, e a partir da década de quarenta, segundo o que consta da listagem oficial do Município da Cidade do Porto, houve seguimento à atribuição de mais distinções a entidades e individualidades.

Enquanto na evolução dos tempos a Medalha da Cidade, de foro da Edilidade, ficou com as armas municipais e legenda alusiva, já ornada com fita da cor atribuída pela heráldica oficial ao Município (embora não seja muito associada à cidade portuense a cor verde, mesmo por o Porto ser a cidade da Virgem, cujo manto no brasão municipal da urbe até é azul).


Havendo desde então sido agraciados outros clubes, associações e coletividades. Sendo do conhecimento público haver mais atribuições desde 1942, não só a pessoas e organismos da cidade, mas a pessoas individuais e instituições de índole coletiva com mérito desenvolvido na cidade do Porto.

Contudo, no âmbito desportivo foi a partir da década de oitenta que ganhou maior ênfase tal reconhecimento. Passando a haver mais nomes do espaço do desporto e especialmente do FC Porto, entre oficial valorização por relevantes serviços, mérito e também valor desportivo, à mistura com mérito social e municipal, valor e altruísmo, homenagem em vida ou a título póstumo, etc.

Posto isto, apraz listar uma relação possível, dentro do que é de conhecimento de acesso público, de Medalhas atribuídas no relacionamento ao FC Porto e apenas na universalidade do portismo representativo (sem contar outros nomes de adeptos e simpatizantes que foram galardoados por outros motivos).

Assim, distribuindo por referências sobre os dados relativos (dia da atribuição - nome - título – medalha - tipo – observações – data da entrega), eis a respetiva galeria do Quadro de Honra:

- 14/05/1985 – a Jorge Nuno Lima Pinto da Costa - Mérito Ouro - Presidente do Futebol Clube do Porto - 26/09/1996; e em 05/06/2018 - também a Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa – já como Mais antigo e premiado dirigente desportivo do mundo - Honra - 12/05/2018
- 05/11/1985 - Aurora Cunha - Valor Desportivo - Ouro – Atleta - 23/06/1995
- 14/05/1987 - Fernando Mendes Soares Gomes - Valor Desportivo – Ouro - Futebolista. Atleta do Futebol Clube do Porto. Várias vezes titular dos troféus "Bota de Ouro" e "Bola de Prata" -23/06/1995
- 19/06/1987 - Artur Jorge Melo Teixeira, Dr. - Valor Desportivo – Ouro - Treinador de Futebol. Vencedor da Taça dos Clubes Campeões, pelo Futebol Clube do Porto, em 1987.
- 19/06/1987- Afonso Pinto de Magalhães - Honra - Ouro - Título Póstumo. Banqueiro e Presidente Honorário do FC Porto - 23/06/1995
- 15/06/1989 - António José dos Santos Folha - Valor Desportivo - Ouro - Futebolista. Campeão do Mundo de Sub-21, em 1989 (data de entrega omissa na lista oficial)
- 20/12/1994 - João Domingos da Silva Pinto - Valor Desportivo – Ouro - Futebolista do Futebol Clube do Porto. Atleta, até à altura do seu abandono, com maior número de internacionalizações na Seleção AA - 20/12/1994
- 23/05/1995 - Reinaldo Teles - Valor Desportivo – Ouro - Dirigente do Futebol Clube Porto - 26/09/1996
- 31/10/1995 - Rui Borges - Valor Desportivo - Ouro - Nadador do Futebol Clube do Porto - 26/09/1996
- 10/09/1996 - Fernanda Ribeiro, D. - Honra - Ouro - Atleta. Campeã Olímpica dos 10.000 metros em Atlanta, USA, em 1996 - 26/09/1996
- 21/01/1997 - Paulo Manuel Novais Teixeira Trindade - Valor Desportivo - Ouro - Nadador do Futebol Clube Porto. Atleta Olímpico - 25/07/1997


- 18/02/1997 - Armando da Silva Campos - Valor Desportivo - ouro - Desportista Nacional. Andebolista, como júnior, sénior e treinador - 25/07/1997
- 08/09/1998 - Armando Alberto Ferreira Pimentel, Engenheiro - Mérito – Ouro - Título Póstumo. Dirigente Desportivo do FC Porto desde 1982 a 1990 e Vereador da Câmara Municipal do Porto entre 1990 e 1996 - 31/05/2000.
- 08/02/2000 - Fernando Manuel dos Santos Gomes, Dr. - Honra - Ouro - Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 1990 e 1999 - 21/07/2000 (mais tarde Dirigente do FC Porto)
- António Hernâni Gonçalves, Dr. - Mérito – Ouro - Título Póstumo. Com formação em Educação Física, especializou-se em Desporto de Alto Rendimento e tirou o curso de Treinador de Futebol. Foi membro da equipa técnica do Futebol Clube do Porto e da Seleção Nacional, Vereador do Desporto e Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Porto e reconhecido por todos como um autoridade na área do desporto - 09/07/2014
- 19/02/2013 - Maria Amélia Canossa, D. - Mérito Prata - Cantora do hino e marcha do Futebol Clube do Porto - 09/07/2014
- 30/06/2015 - Secção de Andebol do F.C. Porto - Valor Desportivo - Ouro - Entidade responsável pelos grandes feitos desportivos do FC Porto e da Cidade - 09/07/2015
- 28/6/2019 - Cristiano Joaquim Marques Trindade PereiraMérito - Ouro… 09/7/2019 !


ARMANDO PINTO
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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Cristiano Pereira – o Cristiano do Hóquei do FC Porto – galardoado com a Medalha Municipal de Mérito-Grau Ouro !


Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira, o histórico hoquista internacional que durante anos foi o principal estandarte do hóquei em patins do FC Porto e também treinador campeão europeu de clubes, mais treinador e selecionador nacional campeão europeu e mundial pela seleção portuguesa, Cristiano, está entre 24 Nomes Ilustres este ano merecedores de reconhecimento da edilidade portuense.

Com efeito, é de destacar a atribuição dessa honra a Cristiano Trindade Pereira, com uma das medalhas municipais este ano atribuídas a personalidades e entidades dignas de apreço portuense.


Reza assim a crónica oficial:

« 28 de junho de 2019 - O Executivo municipal deliberou esta manhã, por voto secreto que resultou unânime, nomes de 24 personalidades e instituições da cidade, propostos pelo presidente da Câmara do Porto que foram consensualizados com os vereadores e com as forças políticas da Assembleia Municipal. Alberto de Sousa Martins, ex-ministro e antigo deputado socialista, recebe a Medalha de Honra da Cidade. 


A cerimónia decorre no dia 9 de julho.

A par de Alberto de Sousa Martins, a Medalha de Honra da Cidade será também atribuída ao Príncipe Amyn Aga Khan, de acordo com o anúncio que já tinha sido feito por Rui Moreira aquando a visita do líder espiritual dos ismaelitas à Câmara do Porto, em maio deste ano.

As medalhas municipais destinam-se a galardoar personalidades ou entidades de reconhecido mérito, serviços notáveis prestados à cidade do Porto por pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, e ainda distinguir capacidades profissionais reveladas pelos trabalhadores ao serviço do Município do Porto.


Pela sua importância, a atribuição das medalhas municipais merece toda a atenção e sensibilidade por parte da Câmara Municipal do Porto, de modo a que resulte assegurado o prestígio e a distinção dos agraciados, elevando-os a motivo de distinção e de orgulho por parte da população portuense e da comunidade em geral.

A título de curiosidade, desde 2014, a atribuição das medalhas do Município do Porto é realizada ao dia 9 de julho. A escolha da data, simbólica, remete para o desembarque no Mindelo, a 9 de julho de 1832, do exército libertador que viria pôr fim ao Cerco do Porto. A essa heróica resistência da cidade e das tropas liberais de D. Pedro se deveu a vitória da causa liberal em Portugal e, a partir deste marco histórico, passou a ser nomeada como cidade Invicta.

Conheça a lista completa das 24 personalidades e instituições que vão receber medalhas municipais em 2019:

Medalha de Honra da Cidade
- Príncipe Amyn Aga Khan
- Alberto de Sousa Martins

Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro
- Albano da Silva Ribeiro
- Antero Joaquim Braga de Sousa
- António Manuel Sampaio Araújo Teixeira
- Arnaldo Baptista Saraiva
- Associação Bangladeshi
- Associação de Karaté
- Comunidade Hindu
- Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira
- Maria de Fátima Machado Henriques Carneiro
- José Fernandes de Lemos (Fernando Lemos)
- Grupo de Xadrez do Porto
- Henrique Luz Rodrigues
- João Luís de Mariz Roseira
- José Carlos Costa Marques
- José Manuel dos Santos Gigante
- José de Magalhães Valle de Figueiredo
-  Luís Manuel de Faria Neiva dos Santos
- José Lopes Baptista (Padre)
- Rancho Folclórico do Porto
- Rosa Maria Meireles Gomes Gonçalves (Rosinha)
- Universidade Popular do Porto
- Zulmiro Neves de Carvalho »

Com natural orgulho e entusiasmo registamos o facto, sendo Cristiano uma das Lendas do FC Porto, como foi reconhecido pelo clube em homenagem prestada aquando da inauguração do atual gimnodesportivo do clube, Dragão Caixa; tal como muito antes recebera os maiores galardões portistas, o Troféu Pinga ainda quando jovem hoquista do FC Porto e depois o Dragão de Ouro, este como jogador e depois como treinador.  


Como tal, relembrando alguns desses casos, ilustra-se esta crónica com imagens de arquivo pessoal, referentes à outorga do Trofeu Pinga referente a 1968; e reportando uma “simbólica prenda alusiva à sua condição de campeão europeu”, como lembrança de homenagem pela sua importante participação na conquista para Portugal do Campeonato Europeu de 1971, algo até então inédito no âmbito do hóquei portista.


Armando Pinto
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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Na baila da vinda de Saravia: Acordes do Tango Argentino no FC Porto


O Presidente Pinto da Costa reafirmou na revista Dragões publicada agora, durante o defeso: "No caso particular do futebol, está a ser constituído um plantel que estará seguramente à altura dos pergaminhos do clube…”

Ora o primeiro reforço entretanto anunciado oficial e publicamente é o argentino Saravia. Apresentado até na mesma edição ainda fresca da Dragões. Sendo a aquisição de Renzo Saravia um possível bom reforço do FC Porto para as próximas quatro temporadas, como comprovará o facto de ser defesa titular da seleção principal da Argentina.

Com a vinda para o FC Porto deste jovem defensor do país das pampas, aumenta pois o número de futebolistas oriundos desse país das planícies da América do sul que aportaram na Invicta capital do norte de Portugal. Referindo-se o caso dos futebolistas porque também já houve hoquistas a vestirem a camisola do FC Porto, entre diversos casos do ecletismo portista.


Ora, sendo pois o futebol a mola mais evidente das movimentações e atenções clubísticas, é sobre o futebol que recaem também as considerações mais vastas. Tal, no que vem ao caso, o lote histórico dos argentinos no FC Porto.

Se entre a legião de estrangeiros que têm vindo para o FC Porto o contingente brasileiro é o mais numeroso, à primeira vista, distribuindo-se depois em partes por outros padrões de diversos países, o filão argentino tem sido algo considerável.  

A integração de valores do futebol argentino no seio do FC Porto vem já de inícios da década dos anos cinquentas, no século XX, mas foi sobretudo já no século XXI que essa feição se tornou mais consistente e apreciada com Lucho e Lisandro, os dois mais admirados futebolistas argentinos que, além da camisola listada de azul e branco de seu país, vestiram a de listas de azul mais forte, em Portugal, representando o FC Porto.


Lucho Gonzalez, El Comandante das Antas, é eternamente lembrado pela sua pala, do gesto com que fazia a saudação vitoriosa após a marcação de golos. Ficando na memória dos apoiantes portistas como um jogador de altíssima craveira mundial que o mundo do sentimento dragoniano teve a sorte e prazer de ver jogar ao serviço do FC Porto. Tendo sido emblemático distribuidor de jogo e um dos melhores do campeonato português em seu tempo. Em suma, um dos melhores centrocampistas que já jogaram pelo nosso clube. E, contemporâneo dele, Lisandro Lopez formou com Lucho Gonzalez uma dupla de respeito, quão proporcionou belos momentos de “tango” argentino no Dragão. Retendo-se de Lisandro a sua luta pelo golo, tal a recordação de ter sido avançado com codícia de remate e veia goleadora, deveras rápido e mexido.


Antes e depois no meio dos dragões evoluíram outros futebolistas originários do país da cantada Perón. Através de talentos aguerridos, de personalidade forte, à imagem de um Porto conquistador. Enquanto no topo estiveram Lucho e “Licha” (como popularmente era conhecido Lisandro) alguns mais tiveram boas prestações com a camisola azul e branca do FC Porto, tais os casos de Otamendi, Mariano González, Belluschi e Ernesto Farías. A esses juntaram-se mais nomes, como Mareque, Benitez, Bolatti, Prediger. Tendo a lista se alongado ainda por mais uns quantos, desde Diego Váleri, passando por Andrés Madrid, Tomás Costa, Juan Esnáider, Hugo Ibarra e Iturbe. Mais Osvaldo (nascido na Argentina e depois naturalizado italiano). Dos que fizeram parte do plantel principal ao longo dos anos (porque também se contam alguns que evoluíram na equipa B, entre os quais Fede Varela). Isto assim anotado sem qualquer ordem cronológica, entre os que ainda estão na memória algo recente. Tanto que, como em boa moral evengélica se diz que os últimos são os primeiros, por fim se recordam os mais antigos. Como foram Herédia (argentino, depois com dupla nacionalidade também espanhola), que em 1972/73 esteve nas Antas por empréstimo do Barcelona; bem como anos antes esteve com o emblema do Porto ao peito Julio Pereyra (um antigo jogador que mais tarde como treinador, entre outros clubes, esteve também no Salgueiros, Feirense, Avintes, etc.), mais Montaño, vindo para o FC Porto em 1959; mais José Valle e António Jorge Porcel, estes chegados ao FC Porto em 1952; e, antes disso,  Fandiño que em 1948 se estreou no FC Porto – e logo com um golo que deu empate no confronto com o Benfica em Lisboa, tendo feito parte do plantel do FC Porto até 1949; bem como, antecedente, houve Sárrea, vindo para o FC Porto em 1939 e que, também, marcou na estreia e logo o golo da vitória em jogo diante da Académica, contribuindo para ter sido campeão na mesma época de 1939/40, tendo permanecido depois alguns anos no FC Porto, até 1945.  


Antes ainda, recuando no tempo, nos anos trinta veio Reboredo, o mais antigo de todos.


Francisco Reboredo Mosquera, natural de Buenos Aires, também, chegou a Portugal nos inícios de 1937 para ingressar no Futebol Clube do Porto, tendo-se estreado com a camisola dos Dragões a 7 de Março de 1937 no Campo do Ameal onde os portistas venceram o Benfica por 2-1, em jogo do Campeonato da I Liga de 1936/37. Ainda a tempo de nessa temporada ter ajudado a conquistar o Campeonato de Portugal ao vencer na final o Sporting por 3-2, um jogo disputado em Coimbra. E de seguida esteve na conquista do primeiro Campeonato Nacional da 1ª Divisão, em 1938/39. Além de durante três épocas em que vestiu a camisola dos Dragões ainda ter vencido pelo FC Porto três Campeonatos do Porto. Depois seguiu para Espanha e mais tarde já como treinador voltou ao FC Porto como responsável pelos Juvenis, bem como episodicamente e por diversas vezes foi chamado ao comando da equipa sénior portista. Continuando depois por outros clubes, como o Leixões, Setúbal e Sporting. 

= Reboredo (à esquerda), junto com Pinga, aquando da conquista do Campeonato de Portugal em 1937 

Em 1948/49 veio para o FC Porto Julio Pereyra. Tendo jogado alguns jogos particulares pelo FC Porto, num dos quais teve uma lesão grave, que impediu que chegasse a ser inscrito oficialmente pelo FC Porto. 


Jogador de nome completo Julio Oscar Pereyra, que contudo não chegou a ser titular da equipa principal e depois rumou a outras paragens, tendo jogado em diversos clubes, até ter passado a treinador radicado em Portugal.

Esses e estes foram os argentinos, do que temos conhecimento (podendo eventualmente ter havido mais, mas sem contar obviamente alguns que andaram à experiência, sem terem feito jogos oficiais), entre os que engrandeceram o rol de futebolistas da cultura das tradicionais infusões de mate.


Ora, como usualmente esses mais antigos não costumam ser muito lembrados, dentre eles, e como ilustração e complemento, junta-se aqui as respetivas biografias. Quanto a Valle e Porcel por meio de páginas do livro sobre o FC Porto da “Colecção Figuras do Futebol Nacional”, publicado em 1952/53: 



...E de Fandiño uma reportagem na revista Stadium, de Outubro de 1948 (sendo assim, em ambos os casos, do ano das respetivas chegadas ao FC Porto).


Posto isso, eis... Reboredo em foto histórica:


= Reboredo festeja o golo da vitória, beijando a bola, na final do Campeonato  de 1937, no campo do Arnado em Coimbra, diante do Sporting. Em imagem sugestiva da magia do golo e do entusiasmo gerador do futebol. Como se nota, em até um agente da Guada Republicana ali assistente não ter resistido e,  instantaneamente impelido, haver festejado exuberantemente.

Saravia, o futebolista argentino da atualidade, chega ao FC Porto proveniente do Racing Club, campeão da Argentina, depois de ter feito a sua formação no Belgrano. Vindo reforçar o esquadrão azul e branco do clube dragão e prestigiar a legião de jogadores do país da bandeira azul celeste que, com maior ou menor ênfase, ficaram e estão na história do FC Porto. Desde Reboredo... passando por Porcel e Cª, a Saravia.


Armando Pinto
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terça-feira, 25 de junho de 2019

Revista Dragões, Nº 391 - Junho / 2019


Em tempo atual de aniversário do Dia Um de Portugal, remetendo à memória do 24 de junho de 1128, quando agora em 2019 a nação portuguesa perfaz 891 anos de raízes autónomas, também a revista Dragões, atual órgão oficial de comunicação do FC Porto, sai a público em sua edição nº 391, correspondente a Junho de 2019. Havendo assim de comum os dígitos 91, de aproximação – em números com algumas semelhanças aos anos da Nação.

Com efeito o 24 de junho é dia de São João para o comum interesse público. Mas não só. Na ocasião festiva de muitas terras portuguesas festejarem o santo que batizou Cristo, e que na tradição popular ficou associado a brincadeiras e às atenções das raparigas solteiras, mais outras curiosidades da ficção memoranda. Cuja festividade atinge ponto mais alto na noite sanjoanina da cidade do Porto, de cariz popular espontâneo e semblante mágico. Enquanto na tradição histórica o mesmo dia 24 é também o dia 1º de Portugal, sobre a data atribuída à batalha de São Mamede, de que resultou a independência do reino de Portugal.

Passa assim agora, em 2019, a conta de 891 anos de existência de Portugal como instituição governamental própria, embora ainda do tempo das coordenadas e linhas de limites territoriais do antigo Condado Portucalense. Só mais tarde, como se sabe também, foram conquistadas as terras que eram ocupadas por mouros e tudo o mais.

Então, na batalha de São Mamede defrontam-se um exército do conde galego Fernão Peres de Trava, partidário e chefe do governo provisório de D. Teresa, contra um grupo armado dos barões portucalenses. Estes últimos ao vencerem passaram o governo do condado portucalense ao príncipe herdeiro D. Afonso. Tal intervenção dos barões portucalenses, liderada pelos senhores de Sousa e de Ribadouro, teve papel importante na vitória que deu a Afonso Henriques autoridade compatível, ao tempo.

Ora, na passagem dos 891 anos portucalenses e à entrada para a soma da década em que a independência parcial do país irá perfazer 900 anos, cá se vai cantado e rindo em tempo de São João, até para esquecer o mal que tem sido feito ao país, quer monetariamente como na própria identidade pátria e descrença geral. Enquanto no país o poder e sua justiça deixa à solta  corruptos e toupeiras de acesso a segredos oficiais, pessoas que continuam a andar impunes, mas condenam quem tenta desmascarar a podridão que reina no Portugal do sistema emanado de Lisboa. 

Logo no início da revista, ao abrir a Dragões, depara-se atenção no tradicional introito de Jorge Nuno Pinto da Costa. Onde, desta feita, o Presidente-Dragão destaca as marcas atingidas durante a época, mais uma nesga de apreciação ao que se tem passado.


Em vista disso, e como legenda emblemática, sabendo-se como em muitas terras há um Cruzeiro-Padrão da Independência, e sendo também a revista Dragões um padrão da independência do sistema português centralizador, vem a propósito, na pertinência correspondente à semelhança do número da revista oficial do FC Porto, legendarmos uma missiva final de moral da história:

- Como na época atual o país passa por infeliz fase de corrupção e compadrio, a que quem de direito tem feito vista grossa... mais parecendo a condizer com o tempo meteorológico incerto (tanto fazendo cara de inverno como de primavera, apesar de chegado o verão…), valha ao menos haver a revista Dragões! Para se fazer ver que há algo muito mais que por norma vem ao conhecimento público normal… na comunicação social. Quão atesta o número atual da revista, focando “Pontos Altos de 2018/19" !!!

Armando Pinto
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domingo, 23 de junho de 2019

Efeméride da conquista da 2ª Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins do FC Porto


Em dia de São João, da anual noite maior da cidade do Porto, apraz registar uma das grandes vitórias do FC Porto obtidas na data em que tradicionalmente muito do sortilégio das tradicionais festividades portuguesas dos santos populares tem mais sentido na urbe portuense. Apesar do santo que batizou Cristo nem ser o patrono oficial do velho burgo portucalense, visto essa atribuição ser de Nossa Senhora de Vandoma, o que leva ao Porto ser a cidade da Virgem; mas como casamenteiro que foi por tradição, o profeta do cordeiro casa bem com o espírito tripeiro de precursor e carismático, tal qual a cidade Invicta se revelou ao longo dos séculos liberal e terra da liberdade.

Ora em dia de São João, corria o ano de 1990, quando então, preparando-se a cidade para a sua noitada típica de excelência, foi conseguida a Taça dos Campeões Europeus de hóquei em patins pelo FC Porto, a segunda do historial portista nessa competição europeia.


Foi com efeito a 23 de junho de 1990, «no aquecimento para a noite de São João», que fervilhou mais intensamente o sangue da guelra do entusiasmo portista com uma vitória ansiada, na reconquista desse título que chegara anos antes pela primeira vez, e, após anos de intervalo, retornava assim para as hostes azuis e brancas em dia de São João. Tendo então o FC Porto conquistado pela segunda vez a Taça dos Campeões Europeus em hóquei em patins. Numa época de ouro, afinal, em que o hóquei patinado do FC Porto dominou na Europa e em Portugal, pois em simultâneo com o título de Campeão Europeu, o FC Porto arrecadou o título de Campeão Nacional e venceu ainda a Supertaça.


Era diretor responsável Ilídio Pinto. Enquanto o treinador principal da equipa José Fernandes orientou de modo vitorioso a sua equipa, que derrotou o Noia na final europeia: Franklim Pais, António Alves, Carlos Realista, Vítor Hugo, Tó Neves, Vítor Bruno e Diego Allende. Mais Paulo Freitas, Paulo Castanheira, Rui Félix e Rui Neto, também integrantes do plantel e utilizados ao longo das eliminatórias que levaram à final. Incluindo o resto da equipa, composta, além de Ilídio Pinto, também vice-presidente da Direção do clube, ainda pelo dirigente do hóquei João Baldaia e restante pessoal colaborador, bem como os médicos Santos Pereira e Silva Leal.

Um feito que mereceu receção na Câmara Municipal do Porto, quando o Presidente da Edilidade era  o Dr. Fernando Gomes, o então político que conseguiu materializar o grande sonho portuense do Metro do Porto.    


Dessa grande jornada europeia recordamos tal feito com algumas páginas da revista Dragões, relembrando a reportagem ao tempo publicada na revista oficial do FC Porto, com destaque para entrevistas de fundo com o responsável-mor da secção e treinador.

Desse acervo documental começa-se pela parte dedicada à área diretiva:


E, de seguida, ao espaço de entrevista com o treinador Zé Fernandes:


De realçar ainda que no jantar de homenagem promovido pela empresa patrocinadora, Delta cafés, foi oferecido um grão de café... em ouro, aos campeões.

Como preito ao "Senhor Hóquei em Patins" do FC Porto, rememora-se também, na oportunidade, o currículo do senhor Ilídio Pinto segundo o que ficou impresso no livro “FC Porto figuras & factos 1893-2005” (registando dados até esse ano).


E, a propósito, como tributo ao treinador da segunda Taça dos Campeões vencida pelo FC Porto, recorde-se a biografia desportiva de José Fernandes, anteriormente descrita neste blogue - conf. (clicando) em

ARMANDO PINTO
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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Gonçalo Alves: Hoquista-Artista do FC Porto


Se o futebol e o ciclismo são detentores de simpatias e paixões em distintas partes do ano, sendo o chamado desporto-rei foco de atenções pelo outono, inverno e pela primavera dentro, enquanto o desporto das bicicletas domina a época de verão, pelo menos, já o hóquei patina ao longo do ano, entre as paixonetas portuguesas dos adeptos do desporto que há muito dá títulos sucessivos a Portugal.

Ora, no FC Porto, a partir que a modalidade dos patins ganhou foros de primazia das modalidades de rinque ao ar livre, primeiro, e pavilhão depois, sucederam-se também grandes representantes de setiques em punho. Desde os primórdios em que teve saliência Acúrcio Carrelo, o guarda-redes do futebol que foi avançado do hóquei em patins e em ambas as modalidades internacional portista; até mais tarde ter surgido o valoroso Cristiano, durante anos único representante do FC Porto na seleção nacional de seniores. Passando entretanto por outros valores, com saliência para Alexandre Magalhães, Joaquim Leite, Castro, Ricardo, Brito, Zé Fernandes, Chalupa, Vale, Vítor Hugo, Vítor Bruno, António Alves, Pedro e Paulo Alves, Domingos Guimarães, Franklim, Realista, Tó Neves, Filipe Santos, Reinaldo Ventura, Edo Bosch, Hélder Nunes, Reinaldo García, Rafa, Gonçalo Alves…

Ora, na atualidade, entre o valioso plantel, onde se mantêm felizmente valores como Reinaldo García, Rafa Costa, Giulio Cocco, Daniel "Poka", Hugo Santos, salta aos olhos e sentidos estar também... Gonçalo Alves, um dos grandes hoquistas do presente nas preferências pessoais. De cujo lote, para a época de 2019/2020, reforçado com Xavier Malián, Tiago Rodrigues, Carlo Di Benedetto e Sergi Miras, se depositam novas esperanças sob a orientação de Guillem Cabestany.   

Isso e tudo mais. Na continuidade de títulos conquistados e sobretudo alcance de objetivos mais ansiados.  

     
Ora…  é sobre Gonçalves Alves que desta vez aqui se escreve, como alvo de atenção e merecedor de apreço atual e futuro, em homenagem a esse ídolo das pistas de hóquei patinado.


Terminada a época desportiva de 2018/2019 do hóquei portista, com o FC Porto Campeão Nacional da modalidade dos patins ao mais alto nível, Gonçalo Alves, juntando a ter ajudado a agarrar e levantar a taça respetiva, também se sagrou melhor goleador do Campeonato. E, continuando para a próxima época de camisola azul e branca vestida, mantém-na na afeição portista como avançado goleador em que se continuam a depositar atenções do hóquei em patins do FC Porto, como grande referência do panorama atual hoquístico do emblema do Dragão.


De nome completo Gonçalo Bonnet Alves, nasceu a 26 de julho de 1993, em Famalicão, esse que é um dos maiores expoentes do hóquei nacional e grande ídolo da atualidade do hóquei em patins do FC Porto.

Referenciado como sobrinho de Pedro Alves e filho de um antigo hoquista também e treinador, Quim Zé Alves, e ainda neto de António Alves, Gonçalo depressa se destacou pelo seu próprio valor. Oriundo da formação do FC Porto, mas com percurso de permeio passado por outros emblemas, Gonçalo Alves veio em 2015 reforçar a equipa principal de hóquei em patins do FC Porto, regressando assim por fim ao clube onde começou a sua formação. Depois de três anos na Oliveirense e de ter passado também pelos escalões jovens do Famalicense e do Sporting (neste caso devido a ter ido residir para Lisboa, perante uma proposta de trabalho que a sua mãe aceitou, mudando-se para Lisboa em 2007), o internacional português regressou então 12 anos depois ao FC Porto, na concretização de “um namoro antigo” e «confiante na conquista de títulos» - como confidenciou na sua apresentação, no regresso a casa.


“Penso essencialmente em ajudar a minha equipa e, se puder fazê-lo com golos, ainda melhor. Não importa quem marca, o importante é vencermos jogos e conquistarmos títulos. Quero muito ganhar títulos e o FC Porto dá-me essas condições, pois é uma das melhores equipas do mundo na modalidade. Vou lutar por isso”, disse na ocasião em declarações ao site dos ‘dragões’. Dizendo-se feliz por regressar, Gonçalo Alves diz que chegou “onde sempre quis chegar” e que “chegar ao FC Porto como sénior, enquanto portista, é um orgulho muito grande”.


Então, este jovem avançado, teve uma ascensão meteórica no hóquei nacional.  Detendo em seu currículo títulos de campeão nacional de iniciados e juvenis no Sporting, após ter sido no FC Porto que começou a dar os primeiros passos sobre patins, pois havia muito antes começado a patinar com um ano e meio.

A propósito no seu regresso ao Porto, afirmou: "No Porto, há uma coisa que não existe em Lisboa: mentalidade. Interessa ganhar e não importa quem entra. O António Livramento (ao tempo treinador do FC Porto) falou com o meu tio [Paulo Alves] e disse que tinha de ser jogador do FC Porto. Comecei nas escolinhas, mas, depois, tive de ir para o Famalicense, devido à incompatibilidade de horários entre os treinos e a escola. Fiquei aí durante quatro anos e depois surgiu o convite do Sporting (quando foi residir para Lisboa, continuando então a ser treinado por Quim Zé, seu pai, com quem trabalhou, também, no FC Porto e no Famalicense).


"É fácil trabalharmos juntos. Foi através dele que aprendi mais, mas também admiro o meu avô e meu tio. [Paulo Alves] Tem uma carreira brilhante, com campeonatos europeus e mundiais, e quero fazer igual ou melhor do que ele. O apoio da minha mãe é importante e torna-se mais fácil estar com o filho e o marido, porque gosta de hóquei em patins" comentou o então jovem promissor ao voltar a vestir a camisola do FC Porto.  


Enquanto hoquista das camadas jovens, na seleção nacional dadas categorias de formação foi bicampeão europeu de Sub-17 (em 2008 e 2009) e campeão da Europa em Sub-20 (2010 e 2012). Em 2012 transferiu-se para a Oliveirense e três anos depois veio para o FC Porto, numa altura em que já era um dos melhores hoquistas portugueses.


Foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Europeu, em 2008, 2009 e 2010 e Revelação em 2011. Assim como entretanto foi Campeão Nacional de Iniciados em 2006/2007, de Juvenis em 2008/2009, da 3ª Divisão em 2010/2011, da 2ª Divisão em 2011/2012, enquanto representou o Sporting, nas camadas jovens e depois em sénior.


Já no FC Porto, somam-se os títulos ao mais alto nível:
- Em 2016 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2017 Taça de Portugal, Campeonato Nacional da 1ª Divisão e Supertaça António Livramento.
- Em 2018 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2019 Campeonato Nacional da 1ª Divisão.


Enquanto isso, pela Seleção Nacional principal tem como senior currículo também vitorioso na Taça das Nações de Montreux em 2013; na Taça das Nações de Montreux em 2015; no Campeonato Europeu de 2016; mais no Torneio das Nações/Montreux em 2018 e 2019.


Totalizando 90 internacionalizações (até agora, antes portanto do Mundial/2019) e 132 golos marcados, por ora com a camisola das quinas.


Também já no FC Poto foi o "Melhor Marcador" em:
Taça Intercontinental de Clubes em 2018
Supertaça António Livramento 2018
Liga Europeia 2018/19       
Campeonato da I Divisão de 2018/19 (com 41 golos !)


Eis aí então Gonçalo Alves, assim, elemento importante do hóquei em pains do FC Porto, grande hoquista do momento presente, detentor de dotes artísticos no jogo do hóquei patinado e autor de golos bonitos, entre os muitos que marca de todos os jeitos e modos. E em quem se confia para o futuro já próximo. Alê, Alê!


Armando Pinto
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