Aproxima-se em patinadela rápida a realização decisiva da fase de grupos da Liga Europeia de Hóquei em Patins de 2021. Uma competição este ano disputada em moldes diferentes, devido às restrições provocadas pela pandemia internacional da Covid-19. Indo decorrer num só local, no Luso, na zona centro portuguesa, contando com cinco equipas portuguesas e quatro espanholas. No Grupo A o FC Porto vai defrontar o Óquei Barcelos e o CE Noia (com o jogo inicial diante dos espanhóis já esta sexta-feira, em horário do almoço); enquanto o Sporting vai ter pela frente a Oliveirense e o Reus no Grupo B; e, por último, o Benfica vai defrontar o Barcelona e Liceo no Grupo C. Sendo que os três líderes de cada grupo garantem o apuramento direto para as meias-finais, a que se junta o melhor segundo classificado.
Ora, chegada esta fase importante da prova “EUROLEAGUE-QUALIFICATION”, a disputar desta feita no Pavilhão do Luso a 9, 10 e 11 de abril, embora se note que o calendário decidido beneficia certas equipas que vão disputar o último jogo já a saber qual o resultado que necessitam… mesmo assim há esperanças, como sempre acalentadas, que o FC Porto possa seguir adiante, de molde a depois poder estar na disputa do título que tem fugido. Restando memórias de tempos em que foi conquistado e repetido esse título máximo europeu.
Contudo, como para tudo há e sempre houve um princípio das coisas, o FC Porto para chegar a este período em que por tradição é um dos candidatos anuais a este troféu, teve uma primeira vez em que se viu em tais andanças.
Tendo isso acontecido em 1969/70. E em 1970, depois de ter
ultrapassado os campeões da Alemanha, com duas vitórias em ambas as mãos, o FC Porto disputou de seguida o que seria o primeiro grande embate com um dos grandes da
Europa do Hóquei, como foi a eliminatória com o Reus, o então campeão espanhol.
Encontro esse que teve lugar na cidade do Porto, no pavilhão do Infante de Sagres, a 11 de julho desse ano de 1970, sábado dia de São Bento.
Pois então desse jogo, o primeiro grande desafio disputado pelo FC Porto com um adversário de cartola internacional, do jogo rolado em patins (tendo o Reus sido Campeão Europeu da época anterior), recorda-se o que sobre o mesmo relataram as crónicas coevas. Conforme consta do arquivo pessoal do autor destas linhas.
De seguida atente-se como o jogo decorreu, pela crónica do
mesmo bissemanário desportivo desse tempo (conforme foi arquivado em pasta própria por um jovem, naquele tempo, quão agora se recorda isso passados tantos anos:
E, por fim, o que depois narrou o jornal O Porto, em seu número imediato à realização do prélio:
O 1º jogo já está... ganho, por 7-4. Com um começo surpreendente dos espanhois o resultado chegou a estar em 0-3 e depois 2-4, mas com uma boa reviravolta o FC Porto venceu bem diante do Noia. Agora amanhã, sábado, defrontam-se Noia e Óquei de Barcelos, para domingo o FC Porto poder resolver tudo diante do mesmo O C Barcelos. Além da expetativa do que sucederá com os outros dos grupos B e C. E sobretudo, como se critica por todo o lado, como poderá acontecer - atendendo ao 4º finalista ser o melhor 2º classificado entre todos os grupos - no último jogo dessa tarde domingueira, no grupo C o Benfica e o Barcelona, depois de todos os outros terem jogado e sabendo-se que resultado lhes interessa... decidem entre eles o 1º e 2º de seu grupo e consequente possível quarto finalista.
ResponderEliminarE o apuramento foi tambémn conseguido. Após o empate no sábado entre o Barcelos e o Noia, que logo deitou fora os espanhois e colocava os barcelenses na necessidade de terem de vencer o jogo derradeiro, no jogo final de domingo houve empate com sabor a vitória portista. Cujo empate entre o Barcelos e o FC Porto deu ao FC Porto o 1º lugar e consequente passagem à fase final, dita final a 4.
ResponderEliminarBoas memórias.
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