Entre belos salmos, tonificantes da memória antiga, é
conhecida a lembrança dum profeta judeu quando ditou profundamente: «Se eu me
esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. E pegue-se-me
a língua ao palato (céu da boca) se me não lembrar de ti...»
Ora a memória não é coisa vã, nem é apenas história ou
arquivo morto. Tanto que a memória passada cria o presente. E faz bem a tudo
haver memória. Como quem perde a memória deixa de ter referências e identidade.
Não estão pois perdidas no tempo as nossas boas memórias.
Quão, com devido contexto e significado, estão bem guardadas algumas das memórias de momentos
importantes vividos física e sentimentalmente no ambiente do mundo portista. De
cujas vivências ficaram guardadas, entre coisas de estima, algumas recordações.
Como as que aqui se rememoram, apenas como exemplos. Qual presença palpável e
sentida à vista do afeto, quanto a incontáveis factos históricos marcados em
cada papel ou tecido. Pois, como poetou Pedro Homem de Melo, Porto é palavra
exata…!
Armando Pinto
LEGENDA: Ofício da comunicação por correio da sessão de entrega da Roseta de Prata, em 1999... Envelopezinho do livre-trânsito do guarda-redes Américo aquando do seu Dragão de Ouro... Convite, como contribuinte emprestador e dador de algumas peças, aquando da abertura ao público do Museu do FCP (26/10/2013)... Bilhetes do último jogo no Estádio das Antas e da inauguração do estádio do Dragão... Convite de entrada para a inauguração do Dragão Caixa (23/4/2009)... Bilhete de Campanha para a construção do Gimnodesportivo das Antas, inaugurado depois em 1973 (e mais tarde rebatizado Pavilhão Américo Sá)... Lenço de pano e papel acompanhante com a indicação "EU ESTIVE NA INAUGURAÇÃO (do) DRAGÃO ESTÁDIO" (16/11/2003)...!
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