No vai-vem que, afinal, se vai revelando nestas anotações, como temos procedido sem preocupação cronológica mas apenas rigor Portista, damos desta vez lugar a recordar a atribuição dum prémio individual, num tempo em que essas distinções não eram muito frequentes e apenas os mais salientes chegavam a ter essa graça. Vindo a talhe, sem recuarmos muito (embora o tempo voe e depressa se afaste), lembrarmos esse valente guardião da baliza do F. C. Porto, Józef Młynarczyk, do tempo das primeiras grandes conquistas internacionais, quando o futebol portista verdadeiramente teve entronização no grande cenário mundial. Um polaco de nascença, como era ele, mas que se tornou quase português, tal como toda a gente por cá se afeiçoou a dizer aportuguesadamente “Mlinarzique”. Por assim dizer como Júlio Dantas escreveu na peça teatral d' A Ceia dos Cardeais, proclamando “como é diferente o amor em Portugal”. E o Józef, o nosso Młynarczyk, ficou para sempre na nossa memória, na História do F. C. Porto e do desporto português.
Armando Pinto
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Grande guarda-redes.
ResponderEliminarNos momentos mais importantes, sempre mostrou uma calma incrível. Aquelas imagens do Mlynarczyk a limpar a neve da cara e a mandar os colegas pra frente são inesquecíveis.
Bem mereceu todos os prémios que lhe foram atribuídos enquanto cá esteve.
Abraço