Há pessoas e coisas, entre espécies interessantes, que mesmo
sem conhecermos pessoalmente, conhecemos pelo que dali nos apercebemos e
apreciamos. Tal como não conheci em pessoa, mas gostava de ter contactado
pessoalmente, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Alexandre Herculano, por
exemplo, por quanto gosto de ler suas narrativas e valorizo a história
pioneira. Embora, não existindo uma máquina do tempo real, é claro, como antes
quero estar vivo, cinjo-me a preferir ler o que deixaram escrito. Assim também
ainda não pude estar pessoalmente com um homem de histórias como é Alcino
Pedrosa, que conheci do mundo informático essencialmente por ser portista e
assim conheço de ler o que tão bem sabe descrever. Mas é como se conhecesse
mesmo, por quanto há em comum. E neste caso também apenas porque se não
proporcionou, pois como ambos estamos vivos, felizmente, lá virá o dia em que
poderemos conversar de frente, em encontros de adeptos ou onde calhar,
naturalmente em algo relacionado com livros e FC Porto.
Ora, vem isto a talhe duma entrevista que vem no jornal A
Bola de segunda-feira, dia 27 de janeiro. Uma boa entrevista, bem explanada
para o papel por outro homem de quem penso o mesmo, quão conheço pelo escreve e
admiro por quanto enche as medidas de apreciação, o jornalista António Simões,
um dos raros exemplos de escritores de jornais lisboetas que me chama a
atenção.
Pois bem, isto é tão verdade que, após longos anos em que já
não comprava o jornal A Bola, por não gostar nada de como por lá fazem
jornalismo pró-regime do sistema desportivo e contra o Porto, desta vez comprei
logo que soube da entrevista em apreço, em atenção a um e a outro, pois já
sabia que ia gostar de ler e ficar a conhecer ainda melhor.
Assim sendo aqui registo essa entrevista, publicada na
penúltima página do referido diário desportivo de Lisboa, na rubrica Flash
Sport. Num modo de relâmpago, por ser de perguntas e respostas curtas e
diretas, porém com muito sumo, de conteúdo apreciável e sintomático. Quase como
em certas canções de letras incisivas em pequenos poemas, de sabor melodioso.
Eis aí, para constar, o que li, gostei e acho dever ficar entre
memórias portistas.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
= Para ler melhor: aumentar o "Zoom" =
Obrigado pelas palavras simpáticas, amigo Armando Pinto. Devo dizer que a admiração é recíproca. Leio com atenção o que escreve, fruto de um aturado trabalho de investigação, que contribui para o meu saber. Um grande Abraço. Alcino Pedrosa
ResponderEliminar