Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 7 de agosto de 2016

F C Porto Campeão do Ciclismo Português: Vitória individual de Rui Vinhas da W52/FC Porto/Porto Canal e coletiva da mesma Equipa Portista na Volta a Portugal em Bicicleta / 2016!


O FC Porto vence a Volta a Portugal. Já está… É nossa mais esta vitória. O ciclismo volta a dar grande alegria à família Portista.


Andamos de bicicleta no entusiasmo de acompanhamento portista durante este ano, em pensamento e apoio. Se já antes, durante os últimos anos, aqui no blogue Memória Portista puxamos por não deixar esquecer o passado do ciclismo do FC Porto, a partir que se verificou o regresso houve constante acompanhamento e agora na hora da vitória rejubilamos naturalmente, pois a Volta a Portugal é o verdadeiro Campeonato Nacional do ciclismo, a vera Liga portuguesa das corridas de bicicletas. Rui Vinhas, ciclista do FC Porto, entra para a Galeria dos Vencedores da Volta, passando o FC Porto a ter 13 vitórias da classificação individual, ao passo que também a equipa W52/FC Porto/Porto Canal vence por equipas, aumentando o FC Porto para 14 as vitórias coletivas na história da Volta.


Ora, o FC Porto é Campeão da Volta a Portugal em bicicleta de 2016. Rui Vinhas é o Vencedor Individual. Gustavo Veloso foi vencedor do maior número de etapas e do contra-relógio final. Vários ciclistas do FC Porto ficaram nos primeiros lugares. Assim sendo, o F C Porto vence a Volta no ano do regresso ao ciclismo e aumenta a vantagem em número de vitórias, nas estatísticas históricas do ciclismo, de que já era recordista e agora passa a ser mais ainda.


Um caso que não pode passar sem reparo: Triste, infeliz, reprovável e lamentável a atitude da RTP, num mostrar de como é o serviço público no país centralizado, que não mostrou em direto a consagração de Rui Vinhas e do FC Porto, com desculpas esfarrapadas (se havia uma programação a cumprir, davam ao menos num dos outros seus canais)...  Ah se fosse um clube de Lisboa a ter essa superioridade... Mas foi e é o Porto o maior no ciclismo, por mais que custe a gente dessa! Valeu o Porto Canal para se poder acompanhar a parte final da cerimónia (embora com filmagem de lado do pódio, talvez a guardarem demasiado respeito a quem tinha os direitos de transmissão, mas não estava a cumprir) …!


Bem pode dizer-se que o FC Porto voltou ao ciclismo pela porta grande. Alicerçado naquela que já era a melhor equipa do pelotão nacional, a equipa W52 vencedora das três últimas edições, agora que este ano houve junção ao clube Dragão os azuis e brancos ganharam a mais importante prova do calendário do ciclismo português, a Volta a Portugal.


Era preciso recuar até 1982 para encontrar o FC Porto no topo do pódio da "Grandíssima", nos primeiros meses da primeira presidência de Nuno Pinto da Costa - que passara a presidente do clube em abril – e fora com Marco Chagas que triunfara um ciclista representativo do FC Porto, ao tempo.


Volvidos anos, Rui Vinhas passou este domingo sob o arco da capital do país, chegando desde a Rua Augusta ao Terreiro do Paço como vencedor da Volta a Portugal em bicicleta. Sendo assim em Lisboa que foi vitoriado o FC Porto como Campeão do ciclismo português.


Depois, à chegada à cidade do Porto (ao final da noite), houve a consagração portista em pleno, no pavilhão Dragão Caixa – como foi anunciado entretanto na reportagem do Porto Canal.


E então, depois, ficaria bem uma volta de honra no passeio circundante ao Estádio do Dragão, como circuito apoteótico - em dia de próximo jogo de futebol da equipa principal, além de natural ida ao centro do relvado antes ou no intervalo do jogo do dia.


Retumbante vitória esta de Rui Vinhas, camisola amarela final da Volta a Portugal. Jovem natural de Sobrado-Valongo, terra de famosos ciclistas como Fernando Moreira, Joaquim Leão e Nuno Ribeiro, junta seu nome aos 29 anos de sua vida a essa plêiade também portista. Ele, que tinha sido no ano passado 23º na Volta a Portugal (como ciclista da mesma equipa mas ainda sem a união com o FC Porto, contudo já com apoio do Porto Canal) e esta época, como ciclista da equipa W52/F C Porto/Porto Canal, trabalhando sempre em prol da equipa, havia ficado classificado em 31º na Volta ao Algarve, foi 18º classificado no Campeonato Nacional de Estrada e venceu o Prémio da Montanha do Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela, prova em que na classificação geral ficou em 12º, além da sua participação nas vitórias coletivas, que foram na maioria das corridas oficiais durante a época. E agora, tendo tido a possibilidade de vestir a camisola amarela à 3ª etapa da Volta, manteve a posição da frente até ao fim e é justo vencedor da mais importante prova do ciclismo nacional. Enquanto o FC Porto vence por equipas, também, terminando com os oito ciclistas que começaram, com toda a equipa unida e vencedora – desde o chefe de fila Gustavo Veloso, que terminou em 2º, ajudou Vinhas e se sacrificou pela equipa, passando por António Carvalho que é um Dragão de trabalho coletivo, Raúl Alarcón que até ficou destacado em 4.º da geral, mais Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Joaquim Silva e Rafael Reis, todos dando tudo pelo interesse coletivo. Um conjunto em que todos foram e são Dragões. Ciclistas merecedores de figurarem na História do ciclismo do FC Porto.


A Taça da Volta já é do FC Porto e será entregue ao Presidente do FC Porto, para ficar no Museu do FC Porto By BMG. Sendo este 7 de Agosto data que fica a ser mais um dia para a história e aqui se regista com sentido que é mais um importante facto histórico para a memória Portista!


Para a História Portista:

- Classificação geral final dos ciclistas do FC Porto:
1º (dorsal nº 5) - Rui Vinhas
2º (nº 1) - Gustavo Veloso
4º (nº 2) -  Raul Alarcon
12º (nº 4) - António Carvalho
13º (nº 3) - Ricardo Mestre
38º (nº 7) - Samuel Caldeira
79º (nº 6) - Joaquim Silva
 93º (nº 8) - Rafael Reis.

- Classificação por equipas – Coletiva
1º  W52 / FC Porto – (tempo) 122:54:24
2º  Rádio Popular / Boavista a (diferença) 16:46
3º  Efapel a 33:33
4º  LA Aluminios / Antarte a 41:53
5º AND Androni Giocattoli / Sidermec a 41:54
6º Caja Rural a 57:47
7º Louletano / Hospital de Loulé a 1:17:38
8º Sporting / Tavira a 2:12:50
9º Team Roth a 2:18:11
10º Funvic / Soul Cycles / Carrefour a 2:29:15
11º Drapac Professional Cycling  a 2:29:25
12º Boyaca Raza de Campeones a 2:57:45
13º Euskadi Basque Country / Murias a 3:25:19
14º  Lokosphinkx a 3:43:06
15º TSE Astana City a 3:53:51
16º ADT Armee de Terre a 5:19:53
17º  SGT Christina Jewelry Pro Cycling a 7:07:00

- Classificação por Pontos
1 º Gustavo Veloso
7 º Samuel Caldeira
8 º  Raul Alarcon

- Classificação do KOMBINADO
1º Gustavo Veloso
2 º Raul Alarcon
5 º Rui Vinhas
13 º Ricardo Mestre
19 º António Carvalho
22 º Samuel Caldeira

- Cl. Prémio da Montanha
4º Raul Alarcon
6 º Gustavo Veloso 
10 º Rui Vinhas
15 º António Carvalho


Armando Pinto

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5 comentários:

  1. O português Rui Vinhas (W52-FC Porto) sagrou-se vencedor da 78.ª Volta a Portugal, sendo o primeiro português a alcançar este feito desde 2011, ano em que a vitória sorriu a Ricardo Mestre, que então corria pelo Ginásio de Tavira e atualmente engloba a equipa do FC Porto.

    Rui Vinhas, motivado pela camisola amarela, fez provavelmente o melhor contrarrelógio da carreira, nos 32 quilómetros que ligaram Vila Franca de Xira a Lisboa.

    A etapa foi ganha pelo mais próximo de Vinhas na disputa da geral final, o colega de equipa Gustavo César Veloso, com 40m 46s. Um registo insuficiente para superar a desvantagem de 2m 25s com que partiu para Rui Vinhas, que foi o quarto classificado no contrarrelógio, a 54s. Raul Alarcón, também da equipa portista, foi o segundo na etapa, a 47s, e Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista) fechou o pódio do dia, a 50s.

    Rui Vinhas, que chegou à camisola amarela através de uma fuga na terceira etapa, esteve sempre junto dos melhores nas etapas que se seguiram até ao fim. Só assim conseguiu o triunfo, com 40h 57m 56s. Gustavo César Veloso gastou mais 1m 31s. Daniel Silva segurou o lugar no pódio, a 2m 49s do vencedor.

    "A condição física conta muito no último dia. Quem está melhor faz a diferença. Vim a sofrer muito desde o princípio, a gerir o esforço, mas sempre no limite", explicou Rui Vinhas sobre o resultado surpresa alcançado no contrarrelógio deste domingo. "Agradeço esta vitória ao Gustavo, que foi uma referência para mim", frisou o vencedor.

    Gustavo César Veloso, por sua vez, manifestou sentimentos contraditórios. "O Rui fez o 'crono' da vida dele, eu fiz um contrarrelógio ao nível do que tenho feito sempre. Estou num cruzamento de sentimentos. Fico feliz por ter sido a equipa a ganhar a corrida, mas é difícil saber que sou o mais forte da Volta e não consegui ganhar", lamentou o galego.

    Rui Vinhas é o quarto corredor natural de Sobrado, freguesia do concelho de Valongo, a triunfar na Volta a Portugal. Sucede a Fernando Moreira (1948), Joaquim Leão (1964) e Nuno Ribeiro (2003).

    A W52-FC Porto também triunfou por equipas. Gustavo César Veloso ficou com a camisola dos pontos como prémio de consolação. Ramiro Rincón (Funvic Soul Cycles-Carrefour) foi coroado rei dos trepadores e Alexander Vdovin (Lokosphinx) terminou a competição como melhor jovem.

    Classificações
    10.ª Etapa: Vila Franca de Xira - Lisboa, 32 km (C/R)
    1.º Gustavo César Veloso (W52-FC Porto), 40m46s
    2.º Raul Alarcón (W52-FC Porto), a 47s
    3.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), a 50s
    4.º Rui Vinhas (W52-FC Porto), a 54s
    5.º Ricardo Mestre (W52-FC Porto), a 1m29s
    6.º Joni Brandão (Efapel), a 1m37s
    7.º Stefan Schumacher (Christina Jewelry), a 1m39s
    8.º Ricardo Vilela (Caja Rural-Seguros RGA), a 2m02s
    9.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 2m03s
    10.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), a 2m07s

    Geral Individual
    1.º Rui Vinhas (W52-FC Porto), 40h57m56s
    2.º Gustavo César Veloso (W52-FC Porto), a 1m31s
    3.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), a 2m49s
    4.º Raul Alarcón (W52-FC Porto), a 3m30s
    5.º Joni Brandão (Efapel), a 3m54s
    6.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), a 5m08s
    7.º Henrique Casimiro (Efapel), a 6m03s
    8.º Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 6m30s
    9.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 6m44s
    10.º Ricardo Vilela (Caja Rural-Seguros RGA), a 7m21s

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  2. O regresso do Futebol Clube do Porto constituiu um êxito estrondoso. Os nossos ciclistas dominaram em toda a linha e contribuíram de forma decisiva para o grande sucesso da prova deste ano.

    O final da prova merecia melhor e maior participação popular. Estava muito vazio o salão de festa da corte alfacinha, os monarcas e o resto do séquito palaciano andavam a banhos lá para a Praia Grande ou por Ipanema...a gozar dos (nossos) rendimentos.

    A informação é o que se sabe. Ainda ontem ouvia eu o locutor de serviço em Aveiro a (des)informar os ouvintes de que o (seu) clube tinha ganho já umas quantas super taças "esquecendo-se" de completar a informação quanto ao Clube que as conquistou em número superior ao de todos os outros juntos!!

    DRAGÃO, SEMPRE!

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  3. Se o final da Volta fosse no Norte haveria banhos de multidão, assim lá por Lisboa estavam a banhos para esquecer que o Sporting foi uma desilusão, com desistentes e apenas uma etapa ganha, fora terem ficado muito mal por equipas. Para não falar dos benfiquistas estarem de garganta seca por não terem equipa de ciclismo e verem o Porto aumentar a diferença de vitórias.
    Parabéms por este trabalho, melhor, mais completo e com conhecimentos que tudo o que se lê nos jornais e internet.

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  4. Grande vitória do nosso clube e do Rui Vinhas que fez um super contra-relógio, quanto á estação pública é apenas mais do mesmo, mas alguém pensa que se a vitória fosse de outro clube a verde ou encarnado, que eles cortavam a emissão e não davam o podium até ao fim?
    Até lhes custava dizer o nome todo da equipa, especialmente a parte F.C.PORTO PORTO CANAL, dava mais jeito dizer apenas W52.. azia muita azia, seja o desporto que for, quando ganham os azuis, eles nem se aguentam.
    João Moreira

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  5. Nuno Ribeiro, diretor desportivo da W52-FC Porto, assumiu que o projeto desportivo da equipa de ciclismo de Sobrado e do Porto especialmente, que a faz mais conhecida, poderá passar em breve pela subida de escalão.

    Nuno Ribeiro, diretor desportivo da W52-FC Porto, assumiu que o projeto desportivo da equipa poderá passar em breve pela subida de escalão. No intervalo dos festejos Nuno Ribeiro explicou que as quatro vitórias alcançadas em outras tantas participações na Volta a Portugal em bicicleta são o resultado de "uma equipa forte, homogénea e que pensa sempre em crescer mais".

    "Com o FC Porto (o acordo prevê uma ligação por mais quatro anos), esta época, demos mais um passo e, se calhar, no fim do ano, podemos dar mais um passo", disse Nuno Ribeiro à agência Lusa.

    Esse desejado crescimento deverá ser conseguido com a subida de escalão da equipa, para Continental-Profissional, o segundo escalão do ciclismo mundial, numa lista encabeçada pela designada World Tour. "Há abertura de toda a gente. É preciso orçamento", acrescentou o diretor desportivo da equipa dominadora do panorama velocipédico em Portugal, com "mais de 20 vitórias alcançadas só em 2016".

    Algumas horas depois de Rui Vinhas, primeiro português a vencer a Volta a Portugal desde o triunfo do agora seu companheiro de equipa Ricardo Mestre, em 2011, ter oferecido a quarta vitória seguida à equipa de Sobrado, Nuno Ribeiro não esqueceu o galego Gustavo Veloso, segundo da geral, após vitórias nos dois anos anteriores.

    "A situação [sobre o vencedor da Volta] foi gerida da melhor maneira possível. O Veloso sabia que podia vencer, ganhou as etapas de montanha e o contrarrelógio e, por isso, foi o que demonstrou melhores condições, mas o Rui (Vinhas) conseguiu uma boa vantagem e defendeu-se bem", explicou.

    Para Nuno Ribeiro, "estão todos de parabéns", sendo esse um sentimento que fez questão de partilhar com todos os sobradenses, pequena vila do concelho de Valongo que produziu quatro vencedores da Volta a Portugal.

    "Sobrado é uma terra pequena, mas as pessoas têm muita paixão pelo ciclismo e são muito unidas. Estas vitórias ajudam a manter essa paixão junto dos mais novos. Não faltam interessados em correr, mas reconheço que tudo seria mais fácil com a criação de uma escola de ciclismo", referiu.
    Uma escola de ciclismo em Sobrado é outro dos projetos à espera de verbas e, enquanto a ideia não ganha forma, Nuno Ribeiro aponta à próxima época para dizer que "o objetivo é continuar com a equipa toda, pois todos foram importantes para as vitórias alcançadas".

    Em resumo, Veloso pensou demasiado na Volta, andou a maior parte da época a resguardar-se e no fim não teve hipótese. Se não fosse um colega de equipa na frente ele teria atacado, assim teve de se sujeitar aio jogo de equipa, Que fique a lição. Que se esforcem todos durante toda a época, e no fim acontecerá o que tiver de acontecer.

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