Seis de Junho: Nesta data em 2020 vive o universo portista momento
especial tendente à definição do futuro do clube, mediante o que resultar das
eleições para a Direção. Uns bons anos antes e em tempos áureos, o FC Porto
nesta data conquistava há 27 anos mais um título de campeão nacional do futebol
maior, festejando a 6 de junho de 1993 a conquista do Campeonato Nacional de
1992/1993. Numa bela tarde soalheira, de festa azul e branca.
Havia sido um final de campeonato emotivo, pela reta final da
competição dessa época de 1992/93, na prova mais importante do futebol
português agora chamada Liga como antigamente. A duas jornadas do fim, com um
escasso ponto de vantagem sobre o clube perseguidor, o FC Porto na antepenúltima
jornada e em tarde de chuva, com piso mais difícil, conseguiu manter o um ponto
de vantagem que tinha sobre o Benfica, tendo vencido o Vitória de Guimarães,
fechado atrás a ver o que conseguia, no estádio das Antas. Um golo em cada
parte do jogo por dois jogadores oriundos da Europa de Leste, Kostadinov e
Timofte, garantiu o triunfo e os dois pontos (como à época ainda acontecia). O
título seria confirmado na semana seguinte, em Aveiro, no histórico estádio Mário
Duarte, em mais um jogo decidido com um golo apontado pelo avançado romeno
Timofte. Estava consumado o bicampeonato da era do treinador Carlos Alberto
Silva, porque nessa mesma jornada o Benfica escorregou ao empatar no Estoril e caiu
de joelhos na disputa do título. Com dois pontos de vantagem diante do segundo,
sobre o qual tinha também vantagem nos jogos diretos, por ter vencido nas Antas
e empatado na Luz, ao faltar só um jogo já não havia volta a dar. E ficava
assim a última jornada para consagração dos campeões, no estádio das Antas.
= Estava ali, na superior do lado da central...!
Com o peito a respirar de contentamento, de coração
descansado pela certeza do título nacional, lá fomos, eu e tantos e tantos
portistas como eu, viver mais uma festa do nosso Porto. E disso, além de mais uma
alegria, mais uma vitória, na certeza de mais um campeonato de boa memória e
ampliação do historial e tudo o mais, ficava o bilhete de jogo bem guardado, para
sempre recordar – como em criança guardava “santinhos” comprovativos de comunhões,
essa estampa era mais um trofeu pessoal de comprometimento e fidelidade, como
ainda é.
Armando Pinto
= Seis de junho de 2020
((( Clicar sobre as imagens )))
Fantástico
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