No dia 28 de Junho de 1986, em Itália,
Foi essa a primeira conquista do FC Porto duma Taça dos Campeões Europeus de todas as modalidades do ecletismo portista, depois de anteriormente também ter sido a equipa senior do hóquei patinado azul e branco a ter obtido a Taça das Taças, entre trofeus oficiais europeus do galarim portista. Antecedendo assim a conquista do futebol, que chegaria no ano seguinte, em 1987. E a do Bilhar, mais a correspondente da equipa de futebol B do FC Porto, já no século XXI.
Foi então nesta data da véspera da festa de S. Pedro que os
dragões abriram o ferrolho dessa competição europeia de hóquei, ao bateram os italianos
do Novara por 7-5, no segundo jogo da final, depois de terem vencido em casa
por 5-3. Antes, nas meias-finais o FC Porto eliminara o Barcelona, após haver
empatado na Catalunha por 5-5 e vencido no pavilhão Américo Sá por 6-3.
Estava então Domingos Guimarães na baliza, enquanto António Alves, Carlos Realista, Vítor Hugo e Vítor Bruno compunham o cinco normalmente inicial, revezando com Franklim Pais como segundo guarda-redes, mais António Vale, Domingos Carvalho,
Tó Neves e Luís Almas, que completavam o conjunto de dez hoquistas do plantel. Os quais, junto com
o treinador Cristiano, os diretores Ilídio Pinto e João Baldaia, mais elementos de apoio desde o massagista Alvim ao mecânico sr. Óscar e o presidente Pinto da Costa,
levantaram a Taça dos Clubes Campeões Europeus (mais tarde e atualmente denominada
Liga Europeia).
Cristiano Pereira era o treinador e passados anos ainda recorda:
«Foi incrível. Levávamos para Itália uma vantagem de dois golos. Em Novara o
ambiente era hostil. Na primeira parte, o Novara goleava. Na segunda, foi a reviravolta
com o 7-5 a acontecer a quatro minutos do fim. O árbitro terminou o jogo antes
do tempo, devido ao comportamento dos adeptos e recebemos a taça no balneário.
Foi o culminar de cinco anos de trabalho e essa temporada foi formidável,
terminando com o título europeu num ano em que ganhámos o Campeonato Nacional,
a Supertaça nacional e depois a Supertaça Europeia».

Então, em 1986, veio para o Porto tal pioneira Taça dos Campeões Europeus, ao tempo com esse nome, através do hóquei em patins, graças a uma brilhante campanha culminada na inesquecível jogatana em Itália, desse desporto jogado com aléu sobre patins.
Na passagem da correspondente efeméride, é pois oportuno recordar essa primeira Taça dos Campeões Europeus conquistada pelo F C Porto. Corria o início do verão de 1986, quando vivemos então tamanha alegria e tivemos a ditosa possibilidade de guardar intimamente a consagração dessa inesquecível proeza dos hoquistas do F C Porto.
= Imagens dos dois jogos da final de 1986, a duas mãos: fases do jogo no Porto e do decisivo em Novara.=
= Reportagem do jornal Gazeta dos Desportos, da edição seguinte à vitória (visto à época os jornais desportivos ainda não serem diários).
Como tal, e por tanto que nos lembra e queremos sempre preservar na Memória Coletiva Portista, juntamos aqui e agora alguns testemunhos impressos, por via de notas de reportagem jornalística, no caso recortados da Gazeta dos Desportos, e algumas páginas coevas da revista mensal Dragões, de 1986. Sem necessidade de mais descrições, que as que foram impregnadas no papel dessas publicações, cujas edições falam por si.
Para a história ficava tudo isso, conquistado em plena noitada da festa tradicional do São Pedro, última festividade dos santos populares, sob o comando do treinador campeão dessa primeira Taça dos Campeões, Cristiano. Abrindo assim com as chaves desse santo pupular a porta para os triunfos que se seguiram.
Curiosamente, passados anos, em 2019, era nesse dia oficialmente atribuída ao mesmo, Cristiano Pereira, a Medalha de Mérito-Grau Ouro da Cidade do Porto. Incluído assim que foi Cristiano entre personalidades e instituições da cidade. Proposto pelo presidente da Câmara do Porto, entre nomes ilustres merecedores de reconhecimento da edilidade portuense: - Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira, histórico hoquista internacional que durante anos foi o principal estandarte do hóquei em patins do FC Porto e também treinador campeão europeu de clubes, mais treinador e selecionador nacional campeão europeu e mundial pela seleção portuguesa.
Curiosamente, passados anos, em 2019, era nesse dia oficialmente atribuída ao mesmo, Cristiano Pereira, a Medalha de Mérito-Grau Ouro da Cidade do Porto. Incluído assim que foi Cristiano entre personalidades e instituições da cidade. Proposto pelo presidente da Câmara do Porto, entre nomes ilustres merecedores de reconhecimento da edilidade portuense: - Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira, histórico hoquista internacional que durante anos foi o principal estandarte do hóquei em patins do FC Porto e também treinador campeão europeu de clubes, mais treinador e selecionador nacional campeão europeu e mundial pela seleção portuguesa.
Cristiano: Alguém que, qualquer outro nome do hóquei patinado portista, merece ter uma estátua no Museu do FC Porto, algo que estranhamente não foi colocada no Museu FC Porto By BMG na sua criação e continuidade do novo museu, ficando lá a de um outro grande hoquista, que não foi formado no FC Porto e nem representou tanto na História do FC Porto: tendo durante muitos anos sido Cristiano o único internacional que o FC Porto conseguiu ter na Seleção Nacional A (principal do hóquei português), depois de ser primeiro internacional junior formado no FC Porto, entretanto Bi-Campeão Europeu pela Seleção Nacional de Juniores, e depois Campeão Europeu e Mundial na Seleção A como representante sénior do FC Porto, além de ter sido bandeira do hóquei azul e branco durante largos anos e sido com ele que a modalidade no Clube ganhou importância. Acrescido do facto de ter sido o primeiro treinador vencedor duma Taça dos Campeões Europeus do FC Porto.
Armando Pinto
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