Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Homenagem Filatélica ao Astro do futebol português Artur de Sousa "Pinga"



« Selo do Pinga ». Eis, como se diz popularmente, sobre o selo agora emitido pela Filatelia Nacional em edição dedicada a lembrar e homenagear o célebre futebolista Pinga, considerado um futebolista completo e fora de série, durante muito tempo tido publicamente como o melhor de sempre em Portugal. Assim como foi reconhecido ser “a primeira maravilha da Madeira”, como primeiro futebolista natural da ilha da Madeira a singrar no futebol de alta competição. O célebre Pinga que inclusive teve seu nome no troféu que durante largo tempo também foi galardão oficial de reconhecimento do FC Porto, o Troféu Pinga, antecessor do atual Dragão de Ouro.


Em louvável recente nova emissão dos CTT - Correios de Portugal, com respetivo carimbo de primeiro dia, está na ordem do tempo atual a emissão de um selo lançado publicamente no dia 22 de Agosto, «em homenagem a um grande futebolista português, Artur de Sousa "Pinga" (1909-1963), o primeiro grande jogador da história do Futebol Clube do Porto, como é apresentado na pagela desta emissão. Os números falam por si, em 400 jogos que realizou, marcou 394 golos.» Como aparece na própria publicação acompanhante dessa emissão histórica.


Sendo acrescentado na mesma legenda: «Antes de ingressar no Futebol Clube do Porto, em 1930, jogou no Club Sport Marítimo, clube da terra onde nasceu, e depois de deixar os relvados como jogador, foi técnico no Tirsense e no Futebol Clube do Porto. Esta emissão tem trabalho de design gráfico do Atelier Design&etc/Túlio Coelho, e impressão da Imprensa Nacional - Casa da Moeda. A caricatura na capa da pagela foi publicada na revista Stadium nº 188, de 10 de Julho de 1946, uma publicação da colecção da Hemeroteca Municipal de Lisboa.»


Ora, não sendo muito usual haver homenagens a grandes vultos do FC Porto por entidades ou instituições sediadas em Lisboa, porém com a chancela de CTT Porto, na surpresa e admiração o caso merece pois aplauso.


Digno de nota é também o facto do trabalho conter muita qualidade gráfica, incluindo quase marcas de água em extensão.


Como registo do facto, sendo também que essa emissão já consta com respetivo exemplar na posse aqui do autor destas linhas, inclusive através de dois selos entre o material do mesmo conjunto oficial, junta-se imagem real deste belo “presente” dos CTT aos adeptos de publicações de temática desportiva, além naturalmente dos colecionadores filatelistas e sobretudo dos colecionadores portistas. No caso também por oferta dum amigo, já que estas emissões não chegam a todo o lado… no país real do que é atualmente Portugal.


Pois então, derivado ao encerramento pelo território nacional das antigas estações normais de correio na maioria das vilas e povoações, ficando as estações centrais em cidades e vilas mais urbanas e nas cabeças de concelho e pouco mais (ou até nem isso em certas circunstâncias de localizações do interior do país), restam postos de correio em instalações de juntas de freguesias ou outras entidades locais, com diversas limitações. Resultando que hoje em dia também no serviço de correio apenas há uma espécie de serviços mínimos em tais postos, como no caso daqui, na terra do autor deste blogue… onde nem havia sequer conhecimento desta emissão. Valendo então, em vista do conhecimento disso, e antes que esgotasse (assim como evitar deslocação propositada a onde houvesse) ter havido pronta disponibilidade dum correligionário portista, que se prontificou a adquirir o selo e material acompanhante, o amigo Paulo Jorge Oliveira. E assim há algo mais especial aqui.


Tal realidade, da atualidade em retrocesso nesta nação, leva a calhar a preceito um retrovisionamento da figura de Pinga. Um dos melhores futebolistas nacionais de sempre, embora não tão conhecido como seu valor merece, ao nível dos grandes meios de difusão, por não ter representado nenhum clube de Lisboa e arredores. Como se comprova por um apontamento que se junta, através de texto publicado no livro “100 figuras do português", edição do jornal A Bola (com fotos autocolantes colecionáveis) publicado em 1996.


Nota: Na pertinência recorde-se o que sobre Artur de Sousa Pinga aqui se registou aquando da efeméride de seu falecimento - conforme se pode rever (clicando) em

Armando Pinto
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sábado, 16 de abril de 2016

Memórias históricas do F C Porto, a propósito de Pinga, Costuras e bons resultados...


Estamos a 16 de Abril de 2016. Num tempo que, como diz o rifão popular, é mês chuvoso, tanto que em Abril águas mil… Quanto são milésimas as memórias relacionadas, olhando para o céu estrelado de memórias azuis e brancas…

Com sol ou chuva, mesmo tempo nublado, nada impede que na memória portista se mantenha a cintilar, olhando ao alto do imaginário portista, figuras que mereciam ser mais recordadas, retendo a carreira ditosa de Pinga e outros grandes desportistas que representaram as cores do F C Porto.


Ora, num exemplo desses, a 16 de abril de 1939, na penúltima jornada do campeonato dessa era, o FC Porto liderava a competição nacional e a deslocação não era longa, ao terreno do vizinho Académico do Porto. Era e foi decisivo vencer, para na última jornada decidir o título com o Benfica, e os comandados de Mihaly Siska não brincaram em serviço, tendo vencido por 12-1, na que ainda é a maior goleada do FC Porto num jogo fora de casa para o campeonato nacional. Foi o jogo 200 de Pinga com a camisola do FC Porto.

Além desse facto, outro se tornou então também de realce. Como foi o caso dessa tarde ter sido de inspiração goleadora de Costuras, autor de cinco golos na goleada. Avançado portista que nessa época, inclusive, foi o melhor goleador do campeonato, somando 18 golos ao longo da competição.

Há sempre qualquer coisa a recordar e mais ainda tratando-se da gloriosa história do F C Porto!

Como ilustração juntamos imagens da revista Seleções Desportivas de Agosto de 1978 (referindo esse ano de início do campeonato com o nome de Campeonato Nacional), mais uma ficha do Pinga e uma alusiva foto de Costuras, da coleção publicada naquela referida antiga revista .

Armando Pinto

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