Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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quinta-feira, 26 de março de 2015

Equipamentos atualizados nos Estatutos do F C Porto


Está agora escrito em letra de forma, preto no branco, melhor dizendo em azul sobre branco, como passa a ser a regra dos equipamentos atualizados nos Estatutos do F C Porto.

Em tempo de transição ambiental, entrada a Primavera no calendário e notando-se na natureza alguma renovação colorida, foi posto à aprovação dos sócios do F C Porto nova regulamentação para a vida portista, através de algumas alterações da lei constitucional do clube. Assim os novos Estatutos do F C Porto foram aprovados, na quarta-feira 25 de Março, em Assembleia Geral Extraordinária, por unanimidade na generalidade e sem votos contra na especialidade, perante cerca de 200 sócios presentes no auditório superior do Estádio do Dragão.

«Na especialidade, todos os sete capítulos foram aprovados com uma abstenção, à exceção do capítulo II, com duas abstenções. Ficaram definidas algumas alterações de pormenor, como a explicitação, no que toca aos equipamentos, de que as cores serão o "azul e branco às listas verticais", de forma a tornar menos omisso o termo "cores tradicionais". Foram aprovadas, entre outras alterações aos anteriores estatutos, a mudança de um para cinco anos de filiação mínima para um candidato aos órgãos sociais e, quem quiser ser presidente, terá de ser sócio há dez anos, de forma ininterrupta. A duração de um mandato presidencial passa de três para quatro anos.»

Pois bem, do que nos despertava mais atenção, é bom de ver, que era o caso das camisolas, surpreendentemente não houve um choque como se temia, tal o que estava proposto. Acabando praticamente por ficar escrito agora o que já era a realidade. Embora com alguma indefinição textual, dando azo a futuras diversidades, mas sem um corte radical, como se temia.

Para que isso tivesse acontecido, justiça seja feita, valeu a posição de um associado do F C Porto, de nome Hugo Santos (segundo informação de pessoa amiga que esteve presente). Tendo sido pela intervenção desse senhor que houve retificação ao que havia sido apresentado e passado a ser como ficou aprovado. Nunca tinha ouvido falar nesse consócio, pelo menos que me lembre, mas desde agora para mim conta muito na minha consideração como Portista, como alguém que conseguiu fazer algo pelo nosso F C Porto.

Entretanto, sobre as modificações da duração do mandato presidencial e condições de candidaturas, o texto fala por si e só com a evolução do tempo se poderá, na verdade, verificar o que irá representar essa matéria. Já no que respeita aos equipamentos representativos, contando sempre com o principal em mente, fica a valer que, em vez da anterior valência de serem «camisolas com listas verticais azuis e brancas, cada uma com cerca de 8 cm de largura», ou seja camisolas com duas listas azuis, como aconteceu desde a década dos anos trinta, do século XX, até ao ano 2000, à Porto, agora ficou estipulado as camisolas do mesmo equipamento principal serem em "azul e branco às listas verticais". O que não é muito explícito, podendo assim dar para diversas hipóteses, mas é melhor que poder haver listas horizontais, camisolas de corte ao meio, aos quadradinhos ou bolinhas, de riscas transversais ou com vivos vermelhos, etc. e tal…

Assim que dizer mais? Sabe-se que a uma grande franja de adeptos a questão das camisolas pouco diz, contando que muita gente liga mais ao imediatismo, e a história e todo o percurso trilhado na solidificação da mística clubista será sobremaneira de especial apego aos aficionados de tudo o que representa a alma portista. Por isso que o F C Porto continue na senda de vitórias e o futuro seja risonho.

Enquanto isso, continuamos a ver o F C Porto em seu todo!


Armando Pinto

quarta-feira, 19 de março de 2014

“Curtição” Portista: Sentimento de Pessoas de Bem...!


Curtido numa simbiose de alegrias e tristezas, o sentimento de afeto ao F C Porto alimenta-se de tudo o que ajude ao fortalecimento clubista, numa amálgama de suportes afetivos. Tal o que identifica coletivamente este nosso baluarte, desde a bandeira que esvoaça no cume do pensamento, o emblema que chama a atenção estimativa, a equipa diretiva que defende os interesses de tão grandiosa agremiação, a equipa representativa que é nossa voz no extravasar de especial razão da vida. Formando tudo isso a dignidade conjunta de quem gosta de vencer com justiça e superioridade, como Pessoas de Bem – a Família Portista, composta por elementos da sociedade sócio-desportiva irmanada em torno do F C Porto.

Sim, pessoas de bem, e não como aqueles que não olham a meios para atingir fins, quer diretores sulistas e elitistas que procuram fazer os outros cair para se poderem erguer, e adeptos que só vêm para a frente da testa, não interessando como...

Em harmonia à nossa mística Portista, na verdade, a essência do clube foi e é definida também por regras, num espírito estatutário. Ora, de acordo com originais regulamentos que foram dando ser à coletividade, é curioso verificar, pelo menos como protótipo histórico, que diversas alterações foram sendo implementadas, em transformações acontecidas e evoluções realizadas, embora nalguns casos também por meras estratégias  de mercado  e até simples esquecimentos, na voragem dos tempos.

Como mero exemplo, recuando um pouco no tempo, recordamos desta feita um trecho dos Estatutos do F C Porto, numa das versões não antigas por demais, tratando-se do caso da respetiva reorganização consentânea com o período de abertura do regime do Estado Novo pós-Salazar, em finais dos anos sessentas (sabendo-se que toda a regulamentação oficial tinha de ter aprovação governamental e nesse tempo os Estatutos do FCP foram aprovados por Despacho do Ministro da Educação Nacional em 25 de Novembro de 1968, seguido de publicação no então Diário do Governo de 13 de Dezembro também de 1968).

Nesse quadro e em todo o sentido acima vincado, foca-se somente e sobretudo, para o efeito desta evocação, uma parte do capítulo da identidade física e humana.


(CLICAR sobre a imagem digitalizada, para AMPLIAR)

Armando Pinto