O momento atual do panorama do futebol português está a ficar em ponto de rebuçado, agora, com a aproximação do F C Porto ao primeiro lugar do campeonato da Liga. Contudo com alguma parcimónia, quer pela dificuldade em se lutar contra a proteção ao Benfica, que apenas cede em dias que a arbitragem não consegue fazer das suas (como agora com o Rio Ave, em que o golo da estucada final surge ao expirar do jogo), como pela inexperiência da equipa principal do F C Porto, pouco habituada ultimamente a ver seu adversário direto a ir às cordas...
Efetivamente, depois da derrota do Benfica em Vila do Conde, os homens do F C Porto não conseguiram aproveitar totalmente e ficaram-se por um empate no reduto do Nacional da Madeira. Um ponto conquistado, na redução da diferença ao primeiro lugar, como fica para a história, para já.
Porém, a equipa do F C Porto mostrou que não contava com a surpreeendente derrota do Benfica e não houve capacidade de superar a ansiedade. Nota-se que algo está a falhar nesse aspeto em jogos decisivos (como se viu nas substuituições pouco conseguidas, à excepção de Quaresma; mais algumas atuações aquém do esperado), pois poucas têm sido as ocasiões de superação nos jogos mais importantes. Um aspeto a rever e resolver, antes que seja tarde. Porque a nossa equipa é boa, mas falta ali mais concentração e confiança, sobretudo.
Apesar de tudo, o F C Porto agora já depende apenas de si. E está tudo dito... faltando unicamente concretizar, com estofo de campeão.
Isso transporta a outras similares situações anteriores, trazendo recordações de vezes em que o campeonato foi disputado a par e passo entre os mesmos dois contendores principais. De uma dessas, de quando o F C Porto obteve a conquista do famoso Bi-campeonato em 1979, é uma rememoração que fazemos, desta feita, através de recortes alusivos...
Armando Pinto
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