Foi em Fevereiro e corria o ano de 1963, num período em que
o país também estava silenciado aos desígnios do poder político reinol, ao
tempo, e do sistema desportivo-social que campeava desde a capital do império.
Um caso, que aqui e agora recordamos, para que conste e jamais passe
despercebido ou seja riscado da memória histórica, entre exemplos vários do que
foi sucedendo ao longo dos tempos, como em anos recentes está a voltar a
acontecer.
Podia-se deixar isto para lembrar aquando da data
correspondente do calendário, mas estes acontecimentos não são bem de memorizar
como efemérides, sendo tão só como infelizes ocorrências que devem estar sempre
presentes, como lições e provas de jurisprudência memorial… Tais os "roubos de igreja" que Pedroto combateu quando regressou ao FC Porto, junto com Pinto da Costa.
O caso mais lembrado foi na verdade o célebre passado com
Calabote, por ter acontecido na última e decisiva jornada do Campeonato
Nacional de futebol da 1ª Divisão do respetivo ano, em 1959, mas diversos
outros existiram, infelizmente. Como um que teve lugar em pleno relvado das
Antas na fase decisiva do Campeonato em 1963. Facto que, por ter sido mesmo no
antigo estádio do FC Porto, teve anos depois referência num jornal desportivo fora
da esfera da capital do país (pudera…!), aquando da comemoração das bodas de
prata do estádio das Antas.
Assim, para todos os efeitos, repescamos esse infausto
acontecimento, deitando olhos e mãos de trabalho historiador ao que narrou o
jornal O Norte Desportivo, em seu número de 28 de Maio de 1977, comemorativo
então da passagem de 25 anos da inauguração do mítico estádio das Antas.
Atente-se assim no devido recorte da correspondente “caixa”
colunável, que fala por si e por nós…!
Armando Pinto
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= Nota: Como sempre, comentários "do contra" serão eliminados… pois contra factos não
há argumentos. Como dizia São João Crisóstomo, não se busque provas contra o
que é sabido…