Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Feliz início de campeonato da 1ª Liga 2013 / 2014! – e recordação dum outro bom começo, há muitos anos…


Está de volta o encanto do futebol, qual sortilégio que para nós, a bem da verdade, só tem interesse quando o F C Porto joga e, inteiramente, é magia deslumbrante quando o Porto ganha.

Pois então: Regressado tal fenómeno social e desportivo da competição futebolística, é efetivamente feliz este início de campeonato da Liga principal do futebol português, face à estreia vitoriosa do F C Porto, no sempre difícil reduto do Setúbal, e perante a derrota comprometedora do Benfica no Marítimo, na mesma ilha da Madeira onde desta feita o bailinho teve outros passos e vénias…


Ora o estádio setubalense, conforme o próprio nome sugere, revelou-se novamente de bom augúrio para as hostes azuis e brancas, estando já nos trinta anos a história do F C Porto não sair derrotado do Bonfim.

Não foi, portanto, ainda desta vez que os setubalenses tiveram veleidades de matar o borrego, como a comunicação social tanto apregoou nos dias e horas antecedentes. Resultando isso dum jogo muito disputado, num péssimo relvado (quando é que as autoridades responsáveis, Liga e Federação, olham a estes aspetos e não só aos monetários?), com a curiosidade, do nosso lado, do F C Porto ter sabido e conseguido reagir a um resultado inicialmente desfavorável, mas que acabou em indiscutível triunfo. 


Vendo o espetáculo dentro das nossas possibilidades físicas, à posteriori, verificamos com agrado que o F C Porto esteve bem representado também na assistência (daí que colocamos, enquanto ilustração de apreço, imagens de adeptos fieis que andam com o clube assiduamente), mostrando à generalidade que o clube é acompanhado por toda a parte e tem adeptos bons e suficientes em todos os sítios. E ficamos cientes que a evolução do prélio, dentro das quatro linhas de jogo, servirá ainda para ajustes futuros, na certeza de uma boa campanha.


De lamentar a atitude dos adeptos setubalenses que não souberam ver o adversário ser superior, nem entenderam que o seu guarda-redes agiu mal, possivelmente com ronha de não ter lugar no plantel do F C Porto, sendo de condenar essas atitudes, entre adeptos com infiltrados simpatizantes de outros clubes.

Com estas coisas e loisas, até já nem temos grande ideia da última vez que o F C Porto não passou incólume no campo do Setúbal, apenas recordando que foi ainda quando Pinto da Costa estava a tomar conta do comando do F C Porto, pois logo que ele conseguiu afinar a máquina foi sempre a somar pontos. Como agora que já cá cantam 3 pontos, após o primeiro jogo, em que os nossos marcaram 3 golos, através de Josué, Quintero (e… e e que goloooo!!! … como diria, em relato, o Amaro, nos seus célebres relatos radiofónicos no Quadrante Norte!), mais um do goleador do costume, Jackson Martínez.  


Isto agora, na verdade, até é outra loiça, comparando com antigamente, quando o Porto normalmente não nos dava alegrias assim, aos seus adeptos, nem dava esta certeza vitoriosa e confiante  a toda a gente. Nós que vimos já do tempo em que nem se falava de política mas ela estava metida nisso, quando o regime de Salazar tinha interferência em tudo, enquanto Lisboa mandava e o resto era só paisagem, ao tempo em que nem havia televisão e tudo era branqueado e depois, passando a haver televisão estatal, era e ficava no que aparecia resumido unicamente a preto e branco… Nós que afinal já temos certa vivência e alguma experiência, tendo visto notícias que impingiam desde épocas do Craveiro, Tomás, Marcelo e outros que tais, mas com sucessores não muito diferenciados como o homem do monóculo e demais que sempre puxaram para os interesses capitalistas… Agora, felizmente, o F C Porto é superior a tudo e todos, sendo o estado Portista muito diferente do estado do país a que levaram os políticos deste século, noutros aspetos e sentidos…


Felizmente o F C Porto tem ganho. Tornado o nosso clube vencedor, tem continuado a vencer e convencer, pese a azia e desfaçatez dos outros.


Em tal situação agradável e realista, o importante é que o Porto venceu, mais uma vez, neste fim de semana de início de novo campeonato da 1ª Liga nacional. Mas extensivamente, a alegria foi reforçada com a derrota do principal adversário, Benfica, que mais uma vez ficou mal.  

Na interligação destas verdades, aproveitamos para mais uma evocação de factos históricos, da vida do F C Porto. Na oportunidade em que a nossa vitória e a derrota dos mouros coincidem, trazemos à memória um início de campeonato de tempos que há muito já lá vão, mas não esquecem. Relembrando, para o efeito, um começo de época distante, passado muito antes de nascermos, mas que nos apraz conhecer e dar a reconhecer, por sempre ser bom saber quando o Portismo suplantou o desplante benfiquista.


Então, recue-se a 1946, situando uma rememoração após a fase final do Campeonato do Porto, culminada em beleza perante o vigor dum dérbi regional entre o F C Porto e Salgueiros, a contar para o campeonato da Associação do Porto, conforme as imagens que se juntam (abaixo), repescadas da revista Stadium, que consta do espólio do autor destas linhas. Sendo que o F C Porto venceu por 5-2 e, desse modo, chegou em alta a decisivos confrontos, havendo depois derrotado o Boavista por 6-1 e, igualmente com goleadas, o Leixões, Académico e Leça.

Dessa ocasião, aí, ficam, de seguida, algumas interessantes imagens, vendo-se Correia Dias, por entre adversários a visar de cabeça a baliza dos homens da camisola vermelha salgueirista, sob as vistas de Araújo; o qual, na outra gravura, vence oposição adversa e rematou… 


Aconteceu seguidamente, já no início do campeonato Nacional, um começo em grande, tal a vitória diante do Benfica, na situação em que a revista lisboeta Stadium situava os contendores.


Eis, para recordação: Novembro de 1946, já para o campeonato nacional (com os apurados melhores classificados dos respetivos campeonatos zonais) – vitória do F C Porto por 3-2 diante do Benfica. Relembrança, esta, como simples exemplo, porque sempre que vencemos e o Benfica perde nos torna os dias mais alegres e a vida com outro esplendor.


Armando Pinto


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Obs.: As fotos atuais foram provenientes de contactos da Internet e Facebook; enquanto as antigas são do arquivo do autor.
A.P.