Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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domingo, 10 de dezembro de 2017

Grande vitória do futebol do FC Porto em Setúbal, a fazer lembrar outra goleada há já mais de meio século...


O FC Porto teve ao final deste domingo diluviano também uma cheia de golos marcados, numa goleada no terreno sempre difícil do Setúbal, um dos clubes cujas equipas nos últimos anos têm andado com muitas simpatias perante o Benfica. Tendo o FC Porto superado tudo, mandando às malvas a pressão que os outros queriam colocar sobre as camisolas azuis e brancas, que por sinal este domingo foram do equipamento alternativo laranja. Num resultado tradutor da saúde respirada no Porto, por mais chuva que caia e frio que passe, a fazer pressão sim, mas sobre os adversários diante dos resultados. Tanto que depois de ter havido impedimento de vencer o Benfica, tamanha a roubalheira acontecida, o FC Porto vence de seguida dois difíceis e importantes encontros, por margens dilatadas. Desta feita com 3 golos de Aboubakar e 2 de Marega, no estádio do Bonfim. O que até faz lembrar uma outra histórica goleada há já 61 anos e também com dois grandes avançados do FC Porto a fazerem o gosto ao pé por diversas vezes.


Com efeito (conforme curiosamente foi recordado de véspera no “Dragões Diário"), «em 1956 como agora em 2017, o segundo domingo de dezembro marcou no calendário do FC Porto uma deslocação a Setúbal, não para a 14.ª jornada (como a deste domingo, dia 10), mas para a 13.ª do campeonato. No Campo dos Arcos, o antigo recinto dos sadinos, a equipa orientada pelo brasileiro Flávio Costa começou o jogo praticamente a perder, mas depressa deu a volta ao marcador e acabou por golear impiedosamente por 7-1. O avançado Hernâni foi a figura da tarde, ao apontar um hat-trick, mas o extremo direito Carlos Duarte, com dois golos, também brilhou, entrando numa lista de marcadores que também foi assinada por Jaburu e Perdigão. Tem 61 anos a vitória mais expressiva de sempre dos Dragões em casa dos setubalenses» a que, além de outros resultados anteriores, numa história interessante, se junta mais o resultado deste fim de semana segundo de Dezembro, em que a equipa treinada por Sérgio Conceição triunfou por 5-0 no estádio do Vitória setubalense.

Continua assim o FC Porto no 1º lugar, em dezembro de 2017, a comandar o Camponato da LIGA NOS, como é altualmente o nome oficial da prova maior do futebol português.


Há 61 anos fora Hernâni e Carlos Duarte que mais golos marcaram, enquanto neste domingo foram Aboubakar ao também apontar um hat-trick e Marega a bisar. A quem prestamos aqui homenagem com devida saliência na sequência de imagens com que se ilustra esta crónica alusiva a mais uma alegria, com mais uma vitória. E que vitória!

Armando Pinto
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Feliz início de campeonato da 1ª Liga 2013 / 2014! – e recordação dum outro bom começo, há muitos anos…


Está de volta o encanto do futebol, qual sortilégio que para nós, a bem da verdade, só tem interesse quando o F C Porto joga e, inteiramente, é magia deslumbrante quando o Porto ganha.

Pois então: Regressado tal fenómeno social e desportivo da competição futebolística, é efetivamente feliz este início de campeonato da Liga principal do futebol português, face à estreia vitoriosa do F C Porto, no sempre difícil reduto do Setúbal, e perante a derrota comprometedora do Benfica no Marítimo, na mesma ilha da Madeira onde desta feita o bailinho teve outros passos e vénias…


Ora o estádio setubalense, conforme o próprio nome sugere, revelou-se novamente de bom augúrio para as hostes azuis e brancas, estando já nos trinta anos a história do F C Porto não sair derrotado do Bonfim.

Não foi, portanto, ainda desta vez que os setubalenses tiveram veleidades de matar o borrego, como a comunicação social tanto apregoou nos dias e horas antecedentes. Resultando isso dum jogo muito disputado, num péssimo relvado (quando é que as autoridades responsáveis, Liga e Federação, olham a estes aspetos e não só aos monetários?), com a curiosidade, do nosso lado, do F C Porto ter sabido e conseguido reagir a um resultado inicialmente desfavorável, mas que acabou em indiscutível triunfo. 


Vendo o espetáculo dentro das nossas possibilidades físicas, à posteriori, verificamos com agrado que o F C Porto esteve bem representado também na assistência (daí que colocamos, enquanto ilustração de apreço, imagens de adeptos fieis que andam com o clube assiduamente), mostrando à generalidade que o clube é acompanhado por toda a parte e tem adeptos bons e suficientes em todos os sítios. E ficamos cientes que a evolução do prélio, dentro das quatro linhas de jogo, servirá ainda para ajustes futuros, na certeza de uma boa campanha.


De lamentar a atitude dos adeptos setubalenses que não souberam ver o adversário ser superior, nem entenderam que o seu guarda-redes agiu mal, possivelmente com ronha de não ter lugar no plantel do F C Porto, sendo de condenar essas atitudes, entre adeptos com infiltrados simpatizantes de outros clubes.

Com estas coisas e loisas, até já nem temos grande ideia da última vez que o F C Porto não passou incólume no campo do Setúbal, apenas recordando que foi ainda quando Pinto da Costa estava a tomar conta do comando do F C Porto, pois logo que ele conseguiu afinar a máquina foi sempre a somar pontos. Como agora que já cá cantam 3 pontos, após o primeiro jogo, em que os nossos marcaram 3 golos, através de Josué, Quintero (e… e e que goloooo!!! … como diria, em relato, o Amaro, nos seus célebres relatos radiofónicos no Quadrante Norte!), mais um do goleador do costume, Jackson Martínez.  


Isto agora, na verdade, até é outra loiça, comparando com antigamente, quando o Porto normalmente não nos dava alegrias assim, aos seus adeptos, nem dava esta certeza vitoriosa e confiante  a toda a gente. Nós que vimos já do tempo em que nem se falava de política mas ela estava metida nisso, quando o regime de Salazar tinha interferência em tudo, enquanto Lisboa mandava e o resto era só paisagem, ao tempo em que nem havia televisão e tudo era branqueado e depois, passando a haver televisão estatal, era e ficava no que aparecia resumido unicamente a preto e branco… Nós que afinal já temos certa vivência e alguma experiência, tendo visto notícias que impingiam desde épocas do Craveiro, Tomás, Marcelo e outros que tais, mas com sucessores não muito diferenciados como o homem do monóculo e demais que sempre puxaram para os interesses capitalistas… Agora, felizmente, o F C Porto é superior a tudo e todos, sendo o estado Portista muito diferente do estado do país a que levaram os políticos deste século, noutros aspetos e sentidos…


Felizmente o F C Porto tem ganho. Tornado o nosso clube vencedor, tem continuado a vencer e convencer, pese a azia e desfaçatez dos outros.


Em tal situação agradável e realista, o importante é que o Porto venceu, mais uma vez, neste fim de semana de início de novo campeonato da 1ª Liga nacional. Mas extensivamente, a alegria foi reforçada com a derrota do principal adversário, Benfica, que mais uma vez ficou mal.  

Na interligação destas verdades, aproveitamos para mais uma evocação de factos históricos, da vida do F C Porto. Na oportunidade em que a nossa vitória e a derrota dos mouros coincidem, trazemos à memória um início de campeonato de tempos que há muito já lá vão, mas não esquecem. Relembrando, para o efeito, um começo de época distante, passado muito antes de nascermos, mas que nos apraz conhecer e dar a reconhecer, por sempre ser bom saber quando o Portismo suplantou o desplante benfiquista.


Então, recue-se a 1946, situando uma rememoração após a fase final do Campeonato do Porto, culminada em beleza perante o vigor dum dérbi regional entre o F C Porto e Salgueiros, a contar para o campeonato da Associação do Porto, conforme as imagens que se juntam (abaixo), repescadas da revista Stadium, que consta do espólio do autor destas linhas. Sendo que o F C Porto venceu por 5-2 e, desse modo, chegou em alta a decisivos confrontos, havendo depois derrotado o Boavista por 6-1 e, igualmente com goleadas, o Leixões, Académico e Leça.

Dessa ocasião, aí, ficam, de seguida, algumas interessantes imagens, vendo-se Correia Dias, por entre adversários a visar de cabeça a baliza dos homens da camisola vermelha salgueirista, sob as vistas de Araújo; o qual, na outra gravura, vence oposição adversa e rematou… 


Aconteceu seguidamente, já no início do campeonato Nacional, um começo em grande, tal a vitória diante do Benfica, na situação em que a revista lisboeta Stadium situava os contendores.


Eis, para recordação: Novembro de 1946, já para o campeonato nacional (com os apurados melhores classificados dos respetivos campeonatos zonais) – vitória do F C Porto por 3-2 diante do Benfica. Relembrança, esta, como simples exemplo, porque sempre que vencemos e o Benfica perde nos torna os dias mais alegres e a vida com outro esplendor.


Armando Pinto


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Obs.: As fotos atuais foram provenientes de contactos da Internet e Facebook; enquanto as antigas são do arquivo do autor.
A.P.