Estava-se em 1969. O hóquei em patins portista ia crescendo
a olhos vistos. Contudo se a nível nacional até ali havia alguma diferença
ainda, já a nível regional, no âmbito da área associativa portuense e nortenha,
já ombreava com as equipas até então favoritas. Mas, após ter chegado ao hóquei
muito depois de quase todos os outros, passando o FC Porto a competir
regularmente a partir de 1955/56, tendo logo sido campeão da 2ª divisão regional
e ascendido à 1ª divisão de imediato, e havendo conseguido conquistar o Campeonato
Regional em 1959/1960, passaram-se anos sem ter voltado a chegar-se ao lugar
cimeiro da prova maior da Associação de Patinagem do Porto. Até que finalmente
em 1969 isso foi alcançado, finalmente, quase uma década depois.
Como tal, em ilustração histórica, junta-se composição de
recortes ao tempo retirados do jornal O Porto e colados em página do arquivo
pessoal do autor destas recordações. Com as formações dos campeões anteriores
e dos sucessores, quase dez anos depois.
(Na colagem, onde se lê acima é ao lado, sendo a equipa de 1969 a da gravura mais pequena.)
Assim sendo, esse título Regional foi, pois, como que o
advento da obtenção do título de vencedor do Campeonato Metropolitano, que se
seguiu.
Estando-se assim em tempo comemorativo da conquista desse título
de Campeão Metropolitano obtido pelo FC Porto no final de novembro de 1969, há
que recordar o título Regional antecedente. Tendo sido através da disputa desse
Campeonato que seguiram em frente os representantes nortenhos para medir forças
com os do sul no campeonato da Metrópole de Portugal. Havendo assim sido apurados
para a disputa do Metropolitano o Campeão Regional, FC Porto, e o vice-campeão,
Carvalhos.
A equipa do FC Porto era composta por um grupo coeso de
hoquistas, contando com a experiência de Alexandre Magalhães e Joaquim Leite, o
valor crescente de Cristiano, mais valias de Ricardo, Hernâni, Castro e Brito.
Tendo durante essa prova do Regional também feito parte do plantel como
reforços Joel, Rui e Luís Caetano, além de Júlio e mais um ou outro utilizado episodicamente
(nos apontamentos tenho anotado um outro, Mário, do qual agora passados estes
anos todos já não me lembro nada mais).
Estava-se então em 1969. Passaram-se já 50 anos. E naquele
tempo, aproximava-se a fase final do Metropolitano, que o FC Porto conquistaria
depois já em pleno tempo de aproximação também à chegada do tempo natalício,
qual estrela a reluzir no horizonte. Sendo como tal esse Regional que levou a
ter o Metropolitano à vista.
Armando Pinto
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