Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Possíveis novidades do ciclismo da W52-FC Porto para 2021

Terminada a época de forma abrupta para o ciclismo português, devido às condicionantes oficiais da pandemia que fez isso ao ciclismo luso, como está a fazer ao futebol nacional de quem quer adeptos a assistir (já se sabendo que acontece assim também porque isso não é do interesse dos presidentes dos clubes da segunda circular de Lisboa…), é pois tempo, no caso do desporto das bicicletas de corrida, de ir vislumbrando possibilidades de futuro.

Assim sendo, quanto ao ciclismo do grupo W52-FC Porto, pairam novidades possíveis, ainda não totalmente definidas, segundo o que vem transparecendo publicamente. Com destaque para a possibilidade de ingresso de Joni Brandão, algo que a dar-se fará com que a comunicação social adversa ao FC Porto que tanto apoiava ainda em tempos recentes o até agora chefe de fila da Efapel, passe a ter de arranjar outros ases, para o efeito (tendo de virar também o bico ao prego, na eventualidade de ser António Carvalho o próximo líder da equipa mais concorrente da equipa de Adriano Quintanilha e Nuno Ribeiro, visto anteriormente ter sido frase feita que o neto do antigo ciclista Alberto Carvalho claudicava normalmente na fase decisiva das temporadas).

De qualquer forma, conforme o que tem sido publicado, por ora: Estará já tudo acertado para a transferência de Joni Brandão para a equipa sediada em Felgueiras e que tão bem tem representado o FC Porto, dominando o panorama do ciclismo lusitano, conforme comprova o inédito Penta já atingido na modalidade das bicicletas de estrada, em mais uma glória portista. As conversações já vinham de algum tempo a esta parte, e poderá refletir o desejo do ciclista em mudar de equipa. Esperemos pela confirmação oficial.

Enquanto isso, também ainda não está acertada definitivamente a permanência de João Rodrigues, mas por motivos diversos. Tema que hoje repescamos para memorização, recortando nota do jornal O Jogo desta terça-feira 03-11-2020 (onde é adiantado mais qualquer coisa já com Joni Brandão). 

Armando Pinto

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domingo, 20 de outubro de 2019

Dois momentos na História do FC Porto: nova marca do “marcador mais novo” do futebol sénior e entrega ao museu da bicicleta da vitória na “Volta” de 2019


Na caminhada do final da semana penúltima de outubro, mais propriamente na sexta-feira dia 18 e no sábado dia 19, ocorreram dois momentos que se podem considerar históricos na vida do FC Porto: primeiro a cerimónia de consagração museológica da época do ciclismo portista e depois a obtenção de um golo que fica como nova marca do mais jovem futebolista a marcar golos em competições oficiais pelo FC Porto.

Momentos deveras assinaláveis, que como tal merecem fazer parte de tudo o que respeite a Memória Portista.
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Indo por partes, a equipa de ciclismo W52-FC Porto, na consolidação do projeto que tem sido vitorioso e consequente preparação da nova época, teve mais um facto de nota, com o caso de João Rodrigues ter renovado o contrato, de continuidade no FC Porto, em cerimónia de notícia e assinatura decorrida no museu do FC Porto. Em cujo espaço o mesmo recente vencedor da “Volta” ofereceu ao Museu FC Porto by BMG a bicicleta com que venceu a Volta a Portugal 2019. Na presença do presidente do FC Porto Jorge Nuno Pinto da Costa e do patrocinador Adriano Sousa (“Quintanilha”), mais alguns elementos do staff da secção do ciclismo portista. Tendo Pinto da Costa, presidente dos dragões, afirmado então que a aposta no ciclismo é para manter.

= Pinto da Costa  junto à bicicleta, mais a camisola, com a qual João Rodrigues venceu a Volta 

Na ocasião, o ciclista João Rodrigues, vencedor da última Volta a Portugal, renovou com a W52-FC Porto e, durante a entrega da bicicleta ao museu azul e branco, definiu como prioridade para 2020 a conquista do penta da equipa na prova.

= João Rodrigues e Pinto da Costa, ladeados por Maximino Pereira, Nuno Ribeiro e Adriano Quintanilha, na colocação de mais uma bicicleta no Museu do FC Porto.

João Rodrigues, o vencedor da 81.ª Volta a Portugal, protagonizou ao início da tarde dessa sexta-feira um momento simbólico ao deixar no Museu FC Porto a bicicleta em que pedalou até à glória na principal prova velocipédica do país, no último verão. A cerimónia, em que estiveram também presentes o presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, o gestor da W52-FC Porto, Adriano Quintanilha, e o responsável pela equipa, Nuno Ribeiro, mais o habitual acompanhante da equipa, Maximino Pereira, serviu ainda para prolongar o vínculo contratual do ciclista com os Dragões por mais uma temporada. Mantendo a tradição dos vencedores continuarem, na linha de que em equipa que ganha não se deve mexer (alterar). 


Para a história: Rui Vinhas (em 2016), Raul Alarcón (2017 e 2018) e João Rodrigues (2019) foram os ciclistas que deram à W52-FC Porto o triunfo individual, conjuntamente com vitórias coletivas, nas últimas quatro edições da Volta a Portugal e que lançam bases para o penta que os dragões querem conquistar em 2020.


João Rodrigues agradeceu a confiança depositada em si com a renovação por mais uma época com a W52-FC Porto e, perante Pinto da Costa, presidente do clube, e Adriano Quintanilha, principal patrocinador, prometeu "corresponder com resultados e tudo fazer para alcançar o melhor possível". "Foi uma época espetacular, em termos de resultados, por todos, e seria muito bom fazer o penta. Todos estamos com isso em mente", referiu João Rodrigues, de 24 anos, que em 2015 se transferiu do Tavira para a equipa W52/FC Porto, aquando do regresso portista ao ciclismo. O ciclista admitiu que teve por estes tempos convites de outras equipas, mas que optou por continuar a envergar a camisola "azul e branca" por se sentir em casa, num clube que o acolheu "muito bem".


Pinto da Costa recordou o inesquecível contrarrelógio entre Gaia e Porto, na derradeira etapa, que permitiu a João Rodrigues vencer a Volta a Portugal como "um grande campeão" e referiu que a parceria "é para manter na próxima época e nas seguintes".


Adriano Quintanilha formulou o desejo, em moldes de promessa, de no próximo ano estar a entregar uma nova bicicleta ao museu do FC Porto, sinal de que a equipa teria alcançado o desejado penta, a exemplo de outras modalidades, como o futebol, andebol e hóquei em patins.

 = Oferta ao Museu FC Porto da camisola da  vitoriosa etapa final, a juntar à camisola amarela, mais à bicicleta da vitória da 81ª Volta a Portugal, e ainda a camisola da classificação por Pontos.

A bicicleta azul e branca de João Rodrigues, assinada por todos os colegas do algarvio na W52-FC Porto, que também ganhou a classificação coletiva, ficou ao lado da de Fernando Moreira de Sá, ciclista que venceu a Volta a Portugal em 1952. Assim como junto dessas relíquias ficaram também as camisolas conquistadas pelo W52-FC Porto na Volta 2019.


Ora, perante o facto de então o Museu ter sido palco desses momentos especiais para a W52 FC Porto, para o ciclista e para o clube, com a oferta da bicicleta com que João Rodrigues ganhou a Volta a Portugal e a renovação do contrato por mais uma época, com assinatura publicamente concretizada no museu, além disso ser um excelente pontapé de saída para a próxima temporada, também leva a fazer ver a necessidade do museu albergar maior número de artefactos e galardões… Notando-se que, por exemplo, do ciclismo faltam no atual museu as fotos dos ciclistas olímpicos do FCP e mesmo taças de vitórias concludentes que estavam à vista nos anteriores espaços, como uma galeria de vencedores da Volta, na outrora Sala-museu Afonso Pinto de Magalhães, quer na antiga da Sede da Praça do Município como na seguinte do estádio das Antas, anteriores à atual "mostra" expositora do Dragão, Museu do FC Porto.

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Passando ao futebol, em remate através do mais recente feito acontecido no seio da equipa principal do FC Porto, há a registar que, além do FC Porto seguir em frente na Taça de Portugal de 2019/2020, também o jovem dianteiro Fábio Silva, ao marcar o quinto golo da vitória por 5-0 diante do Coimbrões, em Gaia, na terceira eliminatória da Taça rainha do futebol português, ficou sendo o goleador mais jovem do clube a obter um golo pelo FC Porto..


Efetivamente, enquanto os azuis e brancos controlaram o encontro do primeiro ao último minuto e carimbaram a presença na próxima eliminatória da prova, antes do regresso aos compromissos europeus, o mais novo avançado da equipa fez história, com 17 anos e três meses de idade, ao bater o anterior recorde que havia sido obtido com o primeiro golo de Ruben Neves, na equipa sénior. Passando o jovem Fábio Silva, ainda com idade de júnior, também, a liderar o rol que engloba anteriores nomes famosos de jovens que noutros tempos se salientaram com primeiros remates certeiros na primeira equipa do FC Porto.


Neste jogo, a equipa azul e branca entrada em campo, com um arranque marcado por três golos madrugadores (por Díaz aos 6′, Soares 8′ e Mbemba 12′), mostraram desde cedo que tinham missão estudada para não serem surpreendidos. Com Luis Díaz em evidência ao bisar (pois marcou depois seu segundo, quarto da equipa, aos 68′), o destaque da partida terá de ser atribuído a Fábio Silva, que se tornou o mais jovem de sempre a marcar pela equipa principal do FC Porto.


Assim, juntando tudo, com o quinto golo do Coimbrões-FC Porto, Fábio Silva, goleador portista da vaga do futuro, coleciona marcas no FC Porto de mais novo de sempre a jogar nas provas europeias, o mais jovem titular de sempre do FC Porto e, entretanto, desde agora e por ora, também o mais jovem jogador a marcar pelos dragões!


Armando Pinto
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segunda-feira, 22 de maio de 2017

JOÃO RODRIGUES, ciclista do FC Porto, foi “Rei da Montanha” na Volta a Castela e Leão/2017, em Espanha


O portista João Rodrigues concluiu este domingo a edição de 2017 da Volta a Castela e Leão em bicicleta como vencedor da classificação da montanha, estatuto que o corredor da W52-FC Porto-Mestre da Cor envergou desde a primeira das três etapas da corrida. João Rodrigues somou um total de 16 pontos, mais seis do que o segundo melhor nesta categoria, o francês Jonathan Hivert (da Direct Energie), vencedor da classificação geral individual.

= João Rodrigues no começo da soma de pontos que lhe valeram a camisola de Rei da Montanha. Na imagem, ao passar na meta logo à 1ª Etapa, entre Aguilar de Campoo e Santibañez de la Peña. =


Com estas boas prestações em provas que se alongam a território espanhol, para já, bem como em parte do que tem decorrido no calendário português, o ciclismo azul e branco volta a ser uma modalidade de especial encanto, nomeadamente por proporcionar vitórias e alegrias quando o futebol no FC Porto passa por momentos menos felizes.


Também com a vitória em apreço, na pontuação do Prémio da Montanha de tal corrida internacional, o ciclista João Rodrigues dá assim um ar de sua graça, numa atuação que levou as cores do FC Porto ao pódio em mais uma prova de etapas disputada também por ciclistas de equipas portuguesas em Espanha. Facto com relevo especial, atendendo a João Rodrigues ser adepto apoiante do FC Porto desde sempre, entre outros, tal como António Carvalho, outro portista que desta vez teve atuação relevante, tendo sido o primeiro da equipa na chegada ao Alto de la Camperona na 7ª posição, seguido depois por Joaquim Silva em 8º. Tendo depois, por fim, Carvalho ficado também em 7º lugar final, como melhor ciclista do FC Porto na Geral individual.

= António Carvalho, o ciclista do FC Porto melhor posicionado na classificação geral individual da Volta a Castela e Leão =

Na tarde de domingo, último dia do percurso, após os 145,5 quilómetros que ligaram Ponferrada a Léon, Daniel Freitas, com o sexto posto, foi o melhor dos Dragões, na peugada do primeiro ciclista a cortar a meta, o espanhol Carlos Barbero (Movistar), numa chegada ao sprint após 3h37m16s a uma média de 40 quilómetros por hora.


Nas contas da classificação geral António Carvalho, no sétimo posto (+1m 14s) e Joaquim Silva, no oitavo (+1m 19s), foram os melhores do FC Porto. Juan Ignacio Pérez terminou no 51.º posto (+5m 34s), João Rodrigues no 66.º (+8m 39s), Ángel Rebollido foi 67.º (+8m 43s) enquanto Daniel Freitas foi 75.º (+10m 35s).


Armando Pinto

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