Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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domingo, 14 de julho de 2013

Futebol Portista de volta…com vitória na Taça Valais 2013!


Aí está de novo a bola a rolar nos pés dos futebolistas do F C Porto, ainda que em jogos de preparação, mas já com as camisolas azuis e brancas coladas ao corpo. Tendo-se disputado entretanto alguns jogos de caráter particular, um dos quais, o mais recente, integrado num torneio e consequentemente já com atribuição dum troféu, por sinal bem bonito e significativo.


Ora, na pré-época em andamento, a equipa principal do futebol do F C Porto começa a desenhar os contornos do futuro, através de alguns jogos. Com uma agradável imagem que tem sido visível. Inicialmente perante equipas de menor potencial, mas mesmo com resposta apreciável, tal qual com os jogadores a meterem o pé, como se costuma dizer. Repare-se que, por exemplo, enquanto na época passada a nossa equipa se viu e desejou para vencer, “à rasca” por um golo, a um Santa Eulália, da 3ª Divisão (curiosamente classificado abaixo do "F C Felgueiras 1932", por exemplo, ao fim do campeonato respetivo), nesta fase de preparação, nesta época, viu-se um carrocel de jogadas que redundaram em goleadas, como corolário dum bom desempenho. E, de seguida, no primeiro embate com alguma coisa mais atrativa, como foi a Taça Valais 2013, na Suiça, o F C Porto venceu e convenceu diante dos franceses do Marselha, por concludente 3-0.


Não vamos por ora fazer festa e atirar foguetes, apenas queremos registar quão agradável é sentir esta motivação presente.


Assim, sem necessidade de fanfarronices, como outros por vezes se vangloriam, fixamos a atualidade, por quanto nos satisfaz quando os nossos, aqueles que nos representam, sabem dignificar a nossa causa. Mahatma Gandhi disse uma vez que «quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem entre si, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão contentes, felizes? Falam suavemente. E porquê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações que nem falam, mas somente sussurram…» É isso, afinal, que acontece quando há situações próximas, em afinidade e proximidade. Com as devidas distâncias proporcionais e diferenças de estado, também quando o F C Porto ganha tudo está bem connosco. E assim, sem ser preciso alardes de grandes manifestações, basta estarmos de bem com a vida e sentirmos que vale a pena andar por aqui…


Vistas já quase todas as caras novas do plantel, com o tempo possível a ser ainda pouco, importa sempre que haja frutos e isso é o que anotamos em nosso íntimo - que os números constam em espaços mais vocacionados aos temas da atualidade cronológica.


MARSELHA, 0 - FC PORTO, 3 !!! - O F. C. Porto somou, este fim de semana, em jogo disputado sábado à noite, a terceira vitória na pré-época, ao bater os franceses do Marselha por 3-0, em Sion (Suíça), perante moldura humana vibrante de muitos portugueses radicados na região. O triunfo permitiu aos dragões conquistarem a Valais Cup. O que fica para a história. Entre o que de bom e menos bom aconteceu, pois não se pode esconder que quando o resultado estava ainda em branco houve situações de apuro que podiam ter alterado o rumo da história, no sentido que daria azo a esta hora poder haver alguma campanha de menosprezo nos jornais lisboetas. Assim, com o empenho que acabou por imperar, os nossos futebolistas conseguiram pôr em prática já algo das diretrizes do novo visual. Ficando água na boca para o bom aí a raiar no porvir. 

Armando Pinto

terça-feira, 2 de julho de 2013

Curiosidades Portistas de pré-época… d' agora e tempos antepassados.


Chegado Julho, o mês normalmente considerado mais quente em território nacional deste país à beira-mar plantado, recomeçam também naturalmente os trabalhos de recomeço da atividade futebolística, com a fase chamada da pré-época de preparação das equipas para a nova época que se avizinha. E o F C Porto começou precisamente logo a 1 de Julho a arrancada para a próxima temporada, agora com novo treinador e equipa remodelada. Enquanto a nível logístico e sobretudo na simbologia que move as montanhas da fé também surgem novas camisolas, com um padrão ainda diferente do tradicional, embora até nem o pior de sempre, ou não esteja, contudo, o clube desde o início do século XXI sujeito a uma firma que não sabe fazer melhor, nem respeitar o passado, talvez por defeito - como aqueles artistas abstratos que não são capazes de fazer um boneco clássico. Sem menosprezo, entenda-se, para os bons artistas de características abstratas.


Nesta altura do começo de época desportiva são então diversas as novas caras que vêm compor o plantel azul e branco. Ora, porque as fisionomias dos atuais e futuros craques são deveras familiares aos olhos dos adeptos, vamos puxar algo em analogia temporal para recordar fisionomias de antigos arietes, pois, tal como agora, sempre houve novidades em quase todas as apresentações de começo de épocas. Assim, recuando aos inícios entre 1959/1960, recordamos alguns nomes que voaram no tempo e hoje são quase desconhecidos dos adeptos, mesmo dos mais atentos a toda a envolvência clubista.

Relembrando caras outrora famosas, damos particular atenção, desta feita, a Humaitá – o avançado, todo mandado a rematar e bem equipado com uma camisola dos tempos do bom gosto e arte idealista, com que ilustramos o cabeçalho do artigo. Humaitá nome de índio brasileiro em lendas romanceadas, mas bem real no tempo que passou pela Invicta, como se vê ainda numa fase dum treino, em pleno relvado do antigo estádio das Antas, marcando presença junto ao guarda-redes Armando, com Barbosa também pronto para o que der e vier… Tal qual ainda se revela interessante a lembrança de outros que nesses tempos eram ases dos estádios, como Perico e Luís Roberto, “caras” que se vêm também na outra foto, por fim, junto ao mesmo Humaitá.


Como o tempo passa… mas há sempre algo comum, na rebobinagem cronológica. 

Armando Pinto 
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais uma evocação no regresso do futebol… do F. C. Porto.


Em começo de temporada, estando a luz da ribalta informativa voltada a possíveis novidades, há sempre volta a dar a essas loas para fazer incidir atenções em temas de interesse real. Como se vai vendo, por aí, de certo modo. 

Enquanto isso, resta esperar, portanto… nos entretantos da contenção que tem de haver, à falta de certezas; e quando ainda se não conhece a nova camisola Portista, agora que (desde a entrada da SAD e do século XXI) todos os anos é alterada a veste oficial clubista… 

Assim sendo, está-se no regresso do futebol ainda a meio gás, como se costuma dizer, embora no F. C. Porto se vá preparando o futuro sempre com cabeça, conforme é sabido. Que no F. C. Porto, ao que se conhece, por saber feito de experiência, o “homem” procura sempre fazer o melhor, na ânsia do resultado desejado. 

Deixando assim descansadas as esperanças do constante aperfeiçoamento, que é apanágio da casa azul e banca, pela fé provocada no rendimento que tem sido possível, vamos recordando para já mais factos conhecidos, do passado como é natural, porque o porvir será sempre de mover montanhas…


Como tal, continuando com algumas evocações de outros tempos, de pré-epocas do passado, para que nunca se esqueçam tempos difíceis e estabeleçam horizontes na fibra perene, desta coletividade que faz parte do ser de muita gente – damos vez, desta feita, a uma rememoração dum encontro com um misto do Funchal, que, em viagem de passagem pelo Continente, corria o Estio de 1951, também, visitou o grémio alvi-anil da Constituição. 

Pela narrativa das legendas fica-se a conhecer alguns momentos desse prélio, ao mesmo tempo que se proporciona dar à estampa mais uma fornada do lote dos futebolistas que, então, integravam a equipa sénior do F. C. Porto - aparecendo, além dos anteriormente referenciados (no artigo antecedente), também mais alguns astros do mundo Portista, como Monteiro da Costa e Carlos Vieira. 

 Armando Pinto 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evocações em tempo de pré-época: uma jornada de saudade do F. C. Porto em Lamego.


Estando-se em período de acalmia desportiva, ainda nos sussurros do defeso futebolístico e primeiros brados do tempo da pré-época, apraz recordar algo de eras recuadas, relacionando com um período destes. De tempos muito diferentes, sem tantas parangonas, como se pode recordar - referente ao longínquo verão de 1951 - por uma reportagem da revista Stadium que, em duas penadas, resume o que se passava num início de época… 

Ora, num cotejo às ocorrências antepassadas e atuais, atendendo às transferências sempre referenciadas, antes como agora, e outras curiosidades, detemos atenção sobre o que se passava nesses tempos remotos, dentro desta fase. Conforme se nota pelos reforços, como por exemplo, um antigo Ás da equipa portista, acabado de chegar ao seio da formação que defendeu com garbo: aquele Diamantino referido naquelas páginas de antanho (primeiro em baixo, à esquerda – na foto da equipa)… Quando a preparação da equipa do F. C. Porto metia jogos particulares que confinavam com programas festivos e visitas de cortesia. Tal qual aconteceu então, como aqui evocamos, aquando da ida às festas da Senhora dos Remédios, da equipa azul e branca da Constituição (assim conhecida, ao tempo, até porque o estádio das Antas ainda estava em construção, apenas).

O que aconteceu, como é tradição da realização dessa festa grande duriense, no fim de semana de transição dos finais de Agosto e inícios de Setembro, marcando o F. C. Porto presença em tal grandiosa festividade. Com o verão adiantado já, sabendo-se que antigamente os campeonatos começavam quase à entrada do Outono. E aqui se relembra, recorrendo-se, para o efeito, a uma pequena reportagem da revista lisboeta Stadium, de 5 de Setembro de 1951. Onde se pode reparar, vendo e lendo atentamente, diversas particularidades descritas e imagens raras…


Armando Pinto 
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