Uma semana antes o FC Porto tinha imposto uma igualdade em pleno
estádio da Luz, no jogo das meias-finais da Taça de Portugal de 1967/1968, com
o brasileiro Djalma a bisar em resposta aos golos de Eusébio e Jaime Graça. Cuja
marca de 2-2 abria todas as possibilidades para o jogo da 2ª mão, no Porto. E
então, a 9 de junho de 1968, no lindo recinto portista das Antas, a abarrotar
de cor e alegria, Djalma voltou a bisar, para depois Pavão fechar a contagem
que se saldava numa goleada de 3-0. Nesse jogo que assim demonstrou a injustiça
que foi a classificação do Campeonato, decidido nos pormenores arbitrários
comuns do regime… Tendo, dessa forma sintomática o FC Porto alcançado a qualificação
para a final da Taça de Portugal – que seria, por fim, no domingo da semana
imediata, vencida diante do outro finalista Vitória de Setúbal no Jamor (na
célebre festa da Taça dos golos de Valdemar e Nóbrega, mais portentosa exibição
de Américo numa tarde de glória dos 11 magníficos escalados pelo treinador
José Maria Pedroto, dando ao mundo portista essa taça que era o primeiro troféu
de futebol senior duma geração de adeptos azuis e brancos com memórias vividas desde inícios da
década dos anos sessenta).
Ilustrando esta bela recordação, serve a preceito o que na
época ficou registado em arquivo pessoal (tinha eu 14 anos), através de
apontamentos manuscritos e colagens de recortes jornalísticos, num modo de
registo estimativo de tão apreciada conquista.
Armando Pinto
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