Passaram tão poucos dias, após a conquista do quão recente Tricampeonato de futebol conquistado pelo F C Porto, dando já saudades de jogos assim empolgantes como foi no final da prova, e já, também, volta a história das transferências e dominar atenções e a ofuscar algo do sentimentalismo clubista ainda efervescentemente de fresco.
Transmite a comunicação social e depressa se propaga a saída de Moutinho e James, que o João Moutinho e James Rodriguez poderão estar em vias de passar a representar outro clube europeu, de menor dimensão histórica mas com forte poderio económico. E o que estará para vir, ainda, quanto a novidades e outras constatações, além também de contratações necessárias.
Ora está então a fazer-se história dentro e fora do nosso clube, faltando saber se à medida das necessidades e anseios do mundo dragoniano. O que se regista, em tempo próprio, agora, na continuidade contemporânea, neste espaço vocacionado a deter atenções pela história azul e branca.
Já adivinhávamos que alguém sairia… pois é um mal sem remédio, atendendo ao país que somos economicamente, sendo embora o F C Porto um caso de sucesso à parte, como se sabe. Mas estes casos doem e um tipo fica sem saber o que dizer. Apesar disso, confio na Direção. Mas há também que ter os olhos bem abertos, e restantes sentidos bem apurados, a nível de quem decide evidentemente, porque, bem vistas as coisas, nem todos os anos teremos os sucessos a caírem dos céus e em tempo de descontos... Este ano notou-se que havia algumas lacunas evidentes, a pontos da época não ser como poderia ter sido, obviamente; e então a nível internacional isso ficou patente. Por cá, por enquanto, ainda conseguimos superar as adversidades e campanhas do poder reinol do clube do regime, porque esse clube falha sempre nos momentos decisivos e ao chegar perto do fim dá-lhe a dor de burro... Mas há que ver que Moutinho foi um caso sério, cuja ausência contra o Málaga, por exemplo, teve o resultado que se sabe, assim como no ataque o Martínez teve um final de época e momentos importantes em que se eclipsou e até falhou, etc. etc. Acrescendo notar-se em muitas ocasiões que Hulk fez falta, naturalmente, assim como precisamos de outros valores capazes de entusiasmarem mais o ego clubista. Quer dizer, vai ter de haver uma análise e consequentes decisões muito a sério, se for para manter a liderança do futebol nacional. Até aproveitando a mudança de treinador, visto o Vítor Pereira parecer que poderá rumar à Velha Albion, o que inclusive é curioso atendendo às críticas de que foi alvo por cá, ao longo das duas épocas passadas. Enquanto dos que se falam, Domingos ou Paulo Fonseca, ou outros que possam surgir, para treinarem o FC Porto, aguardemos, pois Pinto da Costa, também, já deve ter tudo melhor que estudado.
Então, com estas e outras, resta mesmo aguardar, embora com algumas esperanças de algo, mas com fé que Pinto da Costa continuará a ser o Jorge Nuno que todos conhecemos há muitos anos na Presidência do FC Porto. E, porque mais não é possível, fico grato ao Moutinho e ao James por tudo o que sentiram e deram pelo F C Porto, ficando bem na História Portista.
Honremos sempre a memória Portista, que o F C Porto nos contempla!
Armando Pinto