Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 29 de setembro de 2019

Memória da luta pró e contra a construção do estádio do Dragão, na questão do Plano das Antas


Porque por vezes as memórias se vão diluindo, conforme interesses e conveniências, mas também por outros aspetos, inclusive por a vida passar depressa como o tempo até enganar, e porque atualmente está a ser passada uma esponja, tipo apagador de quadro escolar, sobre diversas matérias da história já do século XXI em Portugal, há que avivar memórias e fazer valer sentimentos, quão se costuma dizer de quem se sente ou não.  


Deixando claro desde já, também, que o que aqui move esta lembrança não é qualquer posicionamento de foro político. Nem coisa que se pareça. Eu (expondo na primeira pessoa, para ser direto) apenas tenho na ideia deste escrito o FC Porto. Aliás o meu partido é tão só o FC Porto. Mesmo porque do panorama partidário nenhuma fação me atrai atualmente, nem vou em conversas de engalhar meninos. Não esqueço que de uns lados e doutros estão os que fizeram tropelias do arco-da-velha. Uns extinguiram freguesias para manter correlegionários nos cargos políticos que iam perder direito de se manterem em seus lugares já com teias; e por isso inventaram a aberração das malfadadas uniões de freguesias que acabaram com história e afeições de longos séculos… incluindo terem tirado serviços públicos até a vilas do interior do país... outros têm favorecido o clube do regime até ao ponto de apressarem reuniões da Assembleia da República para irem à bola talvez antes que a luz volte a apagar… outros tiraram direitos de pensões que estavam nos contratos de trabalho… enquanto todos eles fizeram com que a vida dos cidadãos tivesse regredido anos-luz… e tudo o mais que todos sentem, pelo menos quem se sente.


Pois então, e apenas para avivar memórias, eis algumas páginas a relembrar o caso que fez parar muito tempo as obras de construção do estádio do Dragão.


Repete-se, frisando com veemência, que o autor deste blogue não está comprometido com nada nem ninguém. Pois quanto a política olho sempre aos interesses da minha vida, da minha terra e do meu clube, essencialmente. E quanto ao portismo, quando mexem com o meu FC Porto, quer seja algo ou alguém de dentro ou de fora; - alto lá…!


Ora, no caso das Antas-Dragão, no fim acabou por prevalecer o bom senso, graças a intervenções decisivas de Américo Amorim, cabeça do Grupo empresarial Amorim, do Presidente da Republica Jorge Sampaio, do ministro José Luís Arnaut, do então presidente da UEFA Lennart Johansson, do ao tempo Governador Civil do Porto Manuel Moreira, etc. Mas mesmo assim o projeto inicial foi parcialmente alterado, bastando comparar o que estava inicialmente delineado, conforme se pode ver pela capa da revista dragões de Março de 2001, e o que foi depois possível edificar.


Atente-se no que ficou registado na revista Dragões de Fevereiro de 2002 (então ainda os meses se escreviam com a primeira letra maiúscula):


Porque a memória existe e prevalece!

Armando Pinto
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