Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

Mostrar mensagens com a etiqueta 1977/78. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 1977/78. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Homenagem caricaturista a Pedroto


Os grandes homens ficam sempre ligados a grandes momentos. Assim foi e é com Pedroto, apesar de naturalmente ter ficado relacionado também com momentos menos bons, entre nossas recordações Portistas – como tudo na vida – ele estará sempre associado a grandes momentos da história gloriosa do F C Porto.

Desse jeito, tal como noutras eras alguns antigos valores do F C Porto ficaram relacionados com vitórias inesquecíveis, como no triunfo perante o Clube Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, que esteve na base da oferta pela colónia portuguesa do trofeu Vitória, em 1931, e em 1948 na retumbante vitória sobre o Arsenal, originando a existência museológica do trofeu monumental, tal qual como é inesquecível a vitoriosa final de Viena, que nos deu a Taça dos Campeões Europeus de 1987 e tudo o mais que se seguiu (vindo ao pensamento de imediato 1988, 2003, 2004...), igualmente a vitória no campeonato nacional em 1977/78, pondo fim à malapata de 19 anos de espera, é coisa que nunca esquece. Algo especial a que ficou ligado José Maria Pedroto. E deu azo à valorosa superioridade portista que desde então passou a existir.

Nestes dias em que a memória do Mestre “Zé do Boné” tem sido avivada, dentro do mesmo espírito evocativo relembramos o seu feito de 1978, ao tirar finalmente a taça de campeões portugueses aos encarnados, trazendo de novo o título nacional para o Porto.


Assim sendo, desta feita e  no seguimento dos anteriores artigos aqui cronicados, colocamos alguns cromos ilustrativos desse tempo, entre caricaturas que sempre relacionam Pedroto com esse grande momento da reviravolta histórica então empreendida pelo F C Porto.


Armando Pinto


((( Clicar sobre as imagens digitalizadas, para ampliar )))

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

F C Porto – Marítimo: a propósito da abertura do Campeonato da Liga, uma rememoração histórica…


O jogo do F C Porto contra o Marítimo, ao fim da tarde desta sexta-feira, dá no estádio do Dragão o pontapé de saída no campeonato da Liga Portuguesa de 2014/2015. Sob cenário interessante do entusiasmo verificado em torno da equipa portista.

Cientes das dificuldades que as equipas adversárias normalmente colocam às equipas do F C Porto, naquela atitude dos mais fracos se tentarem agigantar frente aos melhores, e diante do campo de visão coincidente com a estreia da equipa e do próprio treinador atual do F C Porto, os futebolistas do F C Porto vão ter de dar o seu melhor, até porque, como se costuma dizer, o melhor é começar bem…

Deixando outras considerações, derivado a tudo estar dito e repetido nos quadrantes que se dedicam às respetivas análises e devidas apresentações, apenas recordamos a tradição mais usual dos confrontos entre o F C Porto e o Marítimo, no Porto, contando-se maioritariamente em vitórias portistas as vezes que as formações maritimistas vieram jogar aos terrenos do F C Porto. A pontos de, para o Campeonato Nacional (atual Liga), em casa, portanto, o F C Porto ter até agora vencido 34 jogos e apenas empatou por duas vezes, diante dos verde-rubros insulares.


Obviamente que houve mais jogos entre os dois contendores, em apreço, somando 83 o total dos jogos, em casa e fora e para diversas competições, num apuro resultante em 59 vitórias do F C Porto. Enquanto o Marítimo só em 10 jogos alcançou vitórias, dividindo ainda ambos os pontos em 14 empates. Havendo as hostilidades tido início nos princípios dos anos trintas, mais precisamente em 1931, em jogo a contar para o antigo Campeonato de Portugal, tendo o F C Porto ido triunfar à Madeira por 1-2, através de dois golos marcados por Acácio Mesquita. Depois disso sucederam-se diversos jogos, ao longo dos anos, quer para o Campeonato de Portugal como para a Taça de Portugal, até à década dos anos cinquentas. Até que, já nos anos setentas, finalmente o F C Porto encontrou o Marítimo para o Campeonato Nacional, em 1977/78, depois da subida de divisão da equipa da ilha Jardim, como é cantada na música tradicional. Então, após uma vitória do F C Porto na Madeira, por três golos contra um de honra dos visitados, num jogo disputado à noite em acerto de calendário à primeira volta, depois o F C Porto recebeu o Marítimo na primeira vez caseira para o campeonato, já em 1978.

Desse jogo para o Campeonato Nacional, do primeiro aperto de mãos entre representantes do F C Porto e do Marítimo para a prova nacional mais importante, no decurso da segunda volta, ficou uma esclarecida vitória dos anfitriões, por 3-0, com dois golos de Oliveira e um de Ademir. Triunfo que, com desejo que se repita, registamos em recorte digitalizado da respetiva ficha do jogo, conforme está na publicação “Futebol Clube do Porto Campeão Nacional de Futebol 1977/78”, edição “Golo-O Desporto em Revista”.


E como naquela vez primeira para o Campeonato deu bom resultado, inclusive com a conquista tão ambicionada do Campeonato pelo F C Porto, fazemos conta que este resultado de boa memória traga bom augúrio, agora, para a reconquista, ora em marcha!

Armando Pinto
((( Clicar sobre as digitalizações )))

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mais Recordações: Na Calha do "Clássico" F. C. Porto - Sporting…


Há muito que o autor deste blogue, apenas por paixão clubista e pela valorização pessoal do que tem valor, se dedica à preservação memorial, qual ciência particular de afeto, por tudo o que documente memórias, honras e glórias da Vida do F. C. Porto. Sem tréguas ao espírito de interesse e acompanhamento. Até que chegou um tempo proporcionador de alguma difusão, através deste cantinho informático, no sentido de ajudar a ampliar a mística Portista por tudo quanto seja sítio possível. 

Assim sendo, ocasiões há, também, propícias a um cuidado mais atento, sempre que vem a talhe de foice um aumento de interesse por determinado motivo. Tal qual os casos dos jogos entre clubes chamados grandes, por ocasião de embates do F .C. Porto com outros adversários mais diretos e rivais históricos. Neste pé, a propósito do embate de domingo no Dragão, chega uma dessas alturas, em que podemos consumir algumas razões documentais, em vista a avivar alguma da exuberância da nossa História, do encantamento da expansiva memória do F. C. Porto.


Pois aí está mais um F C Porto - Sporting. Jogo que surge após a saborosa vitória do F. C. Porto sobre o milionário parisiense PSG, a contar para a Liga dos Campeões Europeus, enquanto o Sporting foi copiosamente vergado, num concludente 3-0 (!) para a Liga Europa, por uma modesta equipa de nome Videoton (clube húngaro que participa este ano pela 1ª vez em provas europeias). Contudo isto não quer dizer muito mais que isso, na diferença das situações, até porque dias antes, não se pode esquecer, o F. C. Porto não fez um bom resultado no Rio Ave, em Vila do Conde; além de que não se pode entrar em euforias, nem fazer análises baratas. Devendo, contudo, haver atenção para evitar qualquer possibilidade de surpresa, apesar do mau momento da equipa de Alvalade (...cautelas e caldos de galinhas nunca fizeram mal a ninguém...), contando com a nomeação dum árbitro tão anti-Porto como é Jorge Sousa. Embora seja de confiar que se a equipa do F. C. Porto fizer um jogo de nível, com humildade, vontade, determinação e confiança, à medida do que já fez nos desafios melhor sucedidos, consiga suplantar tudo e a vitória seja mesmo o resultado mais compatível com o valor atual dos oponentes em causa. 

Visto isso, para conservar e recuperar o que tem sido apanágio dos bons momentos do F. C. Porto, porque faz bem ao coração sempre que o F. C. Porto ganha, vamos aqui procurar dilatar mais a fé através dalgumas prescrições de boa memória, na trajetória dos jogos entre Porto e Sporting. Na disputa histórica com esse clube tradicional das riscas verdes, que noutros tempos, especialmente durante o antigo regime político, era o segundo clube mais favorecido pelo sistema e cujo carácter tinha prosápias de fidalguia baronil.

Na medida do percurso entretanto evoluído, trazemos à memória dois exemplos que calham bem a preceito. Dois jogos, realizados no antigo Estádio das Antas e concluídos também pela chapa três. Entre diversos casos de ocorrências similares, antes e depois. Só que agora contamos estes, das ocorrências que também vivemos naquelas épocas de 1976/77 e 1977/78 - o período em apreço.     


Pois foi! Duas vitórias, pelo mesmo resultado de 3-0, em dois anos consecutivos (metendo-se pelo meio uma outra vitória para o Campeonato de 1976/77, também, essa por 4-1). Então, tal aconteceu num período de grande fulgor, em que o F. C. Porto se superiorizou concludentemente ao rival listado de zebra, sem dar hipóteses; e, qual domador de leões, chicoteou sem apelo nem agravo o antagonista verde: Para a Taça de Portugal de 1976/77, numa época, e na seguinte já para o Campeonato de 1977/78. Sempre a golear, em ambos os casos por três golos sem resposta. 

Pela curiosidade da coincidência e pertinência, deixamos aqui lembranças dessas duas grandes vitórias. Através de páginas ilustrativas dos referidos triunfos dos homens do F. C. Porto. 

Disso mesmo, começamos por dar largas à memoração do 3-0 de 1976/77:



...E, por fim, uma recordação viva sobre a continuidade de 1977/78, para o Campeonato que trouxe de volta o título nacional para o F. C. Porto, no começo da grande campanha iniciada com Pinto da Costa e Pedroto:


© Armando Pinto 
»»» Clicar sobre as digitalizações, para ampliar «««