Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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domingo, 28 de fevereiro de 2016

“Clássicos” do histórico jornal O Porto: Melo Alvim e Amarelhe! Recordando futebol, hóquei em patins e ciclismo, ao correr da pena…


Não é por qualquer outra circunstância, mas simplesmente por apreço de tudo o que tenha feito bem ao fortalecimento místico portista, o mote que desta vez leva a uma evocação através do artigo de agora. Sendo oportunidade de recordar o antigo e tão valioso jornal O Porto, quase único meio de comunicação que remava contra a maré em tempos de despotismo do regime BSB do futebol português e do próprio desporto contemporâneo das paradas públicas do Estado Novo. Na pertinência de fazer justiça a dois articulistas que deixaram marca na existência do antigo órgão informativo do F C Porto, no sentido de recordar dois dos mais célebres publicistas que escreviam crónicas de louvar a Deus do misticismo portista, nos tempos em que o autor destas linhas era ainda e apenas leitor assíduo desse periódico do maior clube nacional de fora de Lisboa…

Um grande clube assim, como é o F C Porto, além dos seus dirigentes e agentes de nomeada, sempre teve na retaguarda pessoas devotadas que não procuram nada para si mas para o clube. Entre cuja massa quase anónima, do chamado grande público e mesmo dos dirigentes, por vezes, lembramos dois colaboradores do histórico jornal do F C Porto, o extinto semanário O Porto (em certas épocas também quinzenal e até mais, conforme as vicissitudes das épocas), antecessor da mensal revista Dragões. Aproveitando para homenagear um duo de carolas da escrita portista, por entre consócios que admiramos (aqui expressando-se o autor na terceira pessoa) pelo portismo amassado ao longo do preenchimento de espaços jornalísticos que muito fizeram pelos sentimentos portistas de quem os ia lendo. Como acontecia com Melo e Alvim, bem como Amarelhe, dois colunistas d’ O Porto que merecem nosso reconhecimento, por isso mesmo. Pessoas que enobreceram a coleção desse tão carismático jornal O Porto, em cujo percurso o autor destas linhas se honra de ter colaborado durante alguns anos (mais precisamente entre 1974 a 1980, até ao surgimento dos acontecimentos do apelidado verão quente das Antas), sem contudo ter chegado a contactar pessoalmente com esses dois vultos das letras memoriais do F C Porto. Devido sobretudo à distância física, que então se fazia sentir muito, perante uma residência do interior nortenho face ao mundo do clube na cidade Invicta. Isto para dizer que não nos move qualquer outra motivação, mas apenas apreço portista, quanto ao que movia e inspira o autor destas linhas.


Melo e Alvim tinha uma coluna sensivelmente semanal, n’ O Porto, em rubrica sob título “DO ALTO DO TOPO SUL” (numa associação simbólica ao conhecido setor da bancada sul do estádio, popularizada por Tribunal das Antas), e Amarelhe (Domingos Amarelhe, salvo erro), tinha sua rubrica intitulada “DA MINHA LAVRA” (dele).

Diante disso e disto, colocamos aqui dois artigos desses dois prodigiosos cronistas das páginas azuis e brancas, como exemplo do que durante anos transmitiram. Vindo a talhe lembrar, ao correr da escrita, da pena de outras eras e teclado destes dias, quão nesses artigos ficam também evocados alguns factos de outrora, como eram em tempos certos comportamentos (como aquando da saída do defesa Almeida, que teve uma entrevista pouco abonatória num jornal lisboeta, obviamente) e sobretudo a palma atribuída à honra que então era o F C Porto ter quatro campeões europeus de hóquei em patins (como o texto do primeiro artigo mostra, com sublinhados que aparecem a preto nesta cópia), mais um caso particular que até vem a talhe nesta época do ressurgimento do ciclismo, na calha do reconhecimento de sempre.

Mas o melhor é ler-se os artigos, para melhor juízo, à posteridade.


Dessas crónicas, de seguida apresentamos o texto em parcelas, na devida sequência (1 - 1; 2 - 2, 3- 3...), para facilliar a leitura. Seguindo a ordem dos artigos, a começar pelo "Alto do Topo" de Melo e Alvim...


... e acabando com o da "Lavra" de Amarelhe:


Armando Pinto

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